Reforçada por campeãs olímpicas, equipe estreia no Grand Prix nesta sexta, às 19h. Zé Roberto espera dificuldades nas primeiras partidas da seleção
O caminho se indicava ainda mais complicado que o natural. Em um início
de novo ciclo olímpico, José Roberto Guimarães precisaria acelerar seus
passos. Diante do esperado processo de renovação da equipe, o treinador
mandou para a quadra uma série de novidades nos primeiros compromissos.
Deu certo: em 13 jogos, 13 vitórias. Mas, cansadas das férias e com o
gás renovado, as veteranas pediram para voltar. E, assim, o treinador
viu sua equipe encorpar às vésperas do maior desafio após a conquista do
ouro em Londres. Nesta sexta-feira, às 19h, em Campinas, o treinador
aposta em uma mescla de juventude e experiência para o início oficial do
caminho até os Jogos de 2016, no Rio de Janeiro. Contra a Polônia, pela
chave A da primeira etapa, a equipe estreia no Grand Prix em busca do
nono título da competição. O SporTV transmite a partida, e o
GLOBOESPORTE.COM acompanha tudo em Tempo Real. Antes, às 16h30m, os
Estados Unidos encaram a Rússia.
Com uma equipe renovada, o Brasil conquistou os títulos dos torneios de Montreux e Alassio. No retorno ao país, Zé Roberto ouviu o pedido de Sheilla, Thaisa e Fabiana para antecipar a volta à seleção. Com um sorriso no rosto, o treinador disse sim e viu seu time ganhar força. Já usou as jogadoras nos amistosos contra a Holanda, no Nordeste. No Grand Prix, porém, elas voltam a ter papel de protagonistas em uma equipe em formação.
José Roberto Guimarães dá início a novo ciclo olímpico com seleção (Foto: João Gabriel Rodrigues)
- É interessante a gente se apresentar bem, poder rodar as jogadoras.
Elas terem pedido para voltar antes foi muito legal. Vamos tocar esse
ciclo. Acho que a gente começa muito bem – disse o treinador.
Apesar do reforço das veteranas, Zé Roberto mostra confiança nas novatas. Principalmente na ponteira Gabi, que brilhou na conquista da última Superliga pelo Rio e que mostrou talento nos amistosos contra a Holanda, no mês passado.
- Elas são jogadoras que participaram de campeonatos importantes. A Gabi, no ano passado, participou da primeira etapa do Grand Prix, fez excelente Superliga pelo Rio, fez um bom Mundial juvenil. Ela tem ido bem. Eu não tenho receio nenhum de começar com ela. Ela está pronta para esses desafios. E vai ser importante para o aprendizado dela para o futuro. Todas as mais novas, eu acho, estão prontas para esse desafio.
Por ser um início de ciclo, Zé Roberto espera problemas. O treinador acredita que a seleção não terá vida fácil diante das rivais em Campinas.
Sheilla pediu a Zé Roberto para voltar à seleção (Foto: João Gabriel Rodrigues)
- Eu acho que vamos ter muita dificuldade. A expectativa que eu tenho é
essa. Jogamos dois torneios nas quais as equipes não estavam completas.
No segundo jogo contra a Rússia, é uma delas. Algumas estão aqui. É uma
conotação diferente, realidade diferente. Estão mais treinadas, assim
como nosso time. Vai ser um bom teste, um bom início. É importante
passar por dificuldades para ver o que podemos melhorar. Só assim vamos
descobrir nossos pontos fracos e treinar o que está fora.
A forma, claro, ainda não é das melhores. No retorno aos treinos, Sheilla teve dificuldades. Entre dores, hematomas e cansaço, a oposto ainda tenta recuperar o fôlego para o início de um novo ciclo.
- Nunca fiquei tanto tempo parada desde que comecei a jogar vôlei. Tanto que ainda não estou na melhor forma. Tive uns probleminhas por ter ficado parada. Voltei e travei as costas. Agora estou com sinusite (risos). Mas é bom. Eu não estava preparada para terminar a temporada e ir direto para a seleção. Não estava bem nem fisicamente, nem psicologicamente. Agora deu para ficar zerada – disse a oposto.
Do outro lado da quadra, um time desconhecido, ao menos para as jogadoras. Assim como o Brasil, a Polônia aposta na renovação de sua equipe em busca da vaga para os Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro. Mas, para Zé Roberto, a equipe europeia, que ficou fora dos Jogos de Londres, merece atenção.
- É um time complicado. É alto, tecnicamente muito bom. E é um time que está se programando para a classificação para 2016. Estão fazendo um trabalho de médio a longo prazo e, com certeza, é uma escola importante. Vai criar um bom elenco, vai vir bem. Nesta sexta, acredito que já vão dar muito trabalho. Conhecendo algumas jogadoras individualmente, são boas jogadoras e vão crescer nesse período.
Arma rival é amiga de Zé Roberto
A principal referência rival é justamente uma conhecida de Zé Roberto. Katarzyna Skowronska foi treinada pelo brasileiro na Europa e se apresenta como maior arma polonesa para o confronto desta sexta-feira. Ela, no entanto, se mostra humilde quanto às chances de vitória em Campinas.
- Quem dera. Vamos ver o que podemos fazer na quadra. Nosso time está totalmente diferente. Temos muitas jovens na equipe e não jogamos juntas há tanto tempo. Tudo para nós é novo. É um time para o futuro – afirmou.
Depois da partida contra a Polônia, o Brasil volta à quadra no sábado, contra a Rússia, às 10h. No domingo, no mesmo horário, a seleção enfrenta os Estados Unidos.
Zé Roberto e Katarzyna Skowronska se abraçam em encontro em Campinas (Foto: Murilo Borges)
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2013/08/apos-ensaios-brasil-encara-polonia-em-inicio-oficial-do-novo-ciclo-olimpico.html
Com uma equipe renovada, o Brasil conquistou os títulos dos torneios de Montreux e Alassio. No retorno ao país, Zé Roberto ouviu o pedido de Sheilla, Thaisa e Fabiana para antecipar a volta à seleção. Com um sorriso no rosto, o treinador disse sim e viu seu time ganhar força. Já usou as jogadoras nos amistosos contra a Holanda, no Nordeste. No Grand Prix, porém, elas voltam a ter papel de protagonistas em uma equipe em formação.
José Roberto Guimarães dá início a novo ciclo olímpico com seleção (Foto: João Gabriel Rodrigues)
Apesar do reforço das veteranas, Zé Roberto mostra confiança nas novatas. Principalmente na ponteira Gabi, que brilhou na conquista da última Superliga pelo Rio e que mostrou talento nos amistosos contra a Holanda, no mês passado.
- Elas são jogadoras que participaram de campeonatos importantes. A Gabi, no ano passado, participou da primeira etapa do Grand Prix, fez excelente Superliga pelo Rio, fez um bom Mundial juvenil. Ela tem ido bem. Eu não tenho receio nenhum de começar com ela. Ela está pronta para esses desafios. E vai ser importante para o aprendizado dela para o futuro. Todas as mais novas, eu acho, estão prontas para esse desafio.
Por ser um início de ciclo, Zé Roberto espera problemas. O treinador acredita que a seleção não terá vida fácil diante das rivais em Campinas.
Sheilla pediu a Zé Roberto para voltar à seleção (Foto: João Gabriel Rodrigues)
A forma, claro, ainda não é das melhores. No retorno aos treinos, Sheilla teve dificuldades. Entre dores, hematomas e cansaço, a oposto ainda tenta recuperar o fôlego para o início de um novo ciclo.
- Nunca fiquei tanto tempo parada desde que comecei a jogar vôlei. Tanto que ainda não estou na melhor forma. Tive uns probleminhas por ter ficado parada. Voltei e travei as costas. Agora estou com sinusite (risos). Mas é bom. Eu não estava preparada para terminar a temporada e ir direto para a seleção. Não estava bem nem fisicamente, nem psicologicamente. Agora deu para ficar zerada – disse a oposto.
Do outro lado da quadra, um time desconhecido, ao menos para as jogadoras. Assim como o Brasil, a Polônia aposta na renovação de sua equipe em busca da vaga para os Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro. Mas, para Zé Roberto, a equipe europeia, que ficou fora dos Jogos de Londres, merece atenção.
- É um time complicado. É alto, tecnicamente muito bom. E é um time que está se programando para a classificação para 2016. Estão fazendo um trabalho de médio a longo prazo e, com certeza, é uma escola importante. Vai criar um bom elenco, vai vir bem. Nesta sexta, acredito que já vão dar muito trabalho. Conhecendo algumas jogadoras individualmente, são boas jogadoras e vão crescer nesse período.
Arma rival é amiga de Zé Roberto
A principal referência rival é justamente uma conhecida de Zé Roberto. Katarzyna Skowronska foi treinada pelo brasileiro na Europa e se apresenta como maior arma polonesa para o confronto desta sexta-feira. Ela, no entanto, se mostra humilde quanto às chances de vitória em Campinas.
- Quem dera. Vamos ver o que podemos fazer na quadra. Nosso time está totalmente diferente. Temos muitas jovens na equipe e não jogamos juntas há tanto tempo. Tudo para nós é novo. É um time para o futuro – afirmou.
Depois da partida contra a Polônia, o Brasil volta à quadra no sábado, contra a Rússia, às 10h. No domingo, no mesmo horário, a seleção enfrenta os Estados Unidos.
Zé Roberto e Katarzyna Skowronska se abraçam em encontro em Campinas (Foto: Murilo Borges)
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2013/08/apos-ensaios-brasil-encara-polonia-em-inicio-oficial-do-novo-ciclo-olimpico.html
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