A CRÔNICA
por
GLOBOESPORTE.COM
De tanto insistir e lutar, o Goiás foi premiado ao arrancar um empate
por 1 a 1 com o Vasco perto do fim da partida, na noite desta
quinta-feira, no Serra Dourada. Walter, de pênalti, acalmou os ânimos
dos torcedores aos 41 do segundo tempo e evitou a derrota. O time
carioca abriu o placar com Pedro Ken no início, mas deixou a eficiência
de lado e não foi capaz de garantir a terceira vitória seguida no
Brasileirão - desta vez, sem Juninho - e a primeira fora de casa.
Apesar do mando de campo esmeraldino, o estádio ficou dividido. Foram 17.926 pagantes (com renda de R$ 399.245,00), e os cruz-maltinos compareceram em peso. O resultado deixa o Goiás em 11º lugar, com 13 pontos. No domingo, visita o Atlético-PR, às 16h (de Brasília). Já o Vasco está em oitavo, com 14, e tem pela frente o Botafogo, às 18h30m (de Brasília), no mesmo dia, no Maracanã.
- Faltou um pouco de capricho nos contra-ataques, tivemos oportunidades, mas não conseguimos a chances de gol - avaliou o camisa 23, na saída do gramado.
O gordinho Walter, um dos destaques do jogo, lamentou que o Goiás tenha saído atrás no placar mais uma vez, a exemplo do que acontecera na derrota por 2 a 1 para o Bahia e na vitória pelo mesmo placar sobre a Portuguesa.
- Nosso time vem sempre jogando bem e não vem vencendo. Precisamos ter um pouco mais de calma, pois toda vez estamos tomando o gol primeiro e precisamos correr atrás. Foi um jogo difícil, e o empate não é um mau resultado.
Início promissor do Vasco
Talvez ainda seja cedo para afirmar, mas parece que o Vasco respira mesmo novos ares na temporada. Não só com a chegada de Juninho o time ganhou novas armas. A confiança e a atitude também cresceram. O início do jogo contra o Goiás, o primeiro fora do Rio de Janeiro com Dorival Júnior, reforça essa tese, pelo menos. Com trocas de passe rápidas e domínio territorial, acuou o rival na primeira metade da etapa. André, de cabeça, e Eder Luis, de longe, quase marcaram.
Antes que o Esmeraldino se acertasse em campo, saiu o primeiro gol. Yotún cruzou da esquerda aos 15, e Pedro Ken, sozinho, completou para a rede, já na pequena área. Com a vantagem, aos poucos, o Vasco passou a dar espaços, e o Goiás cresceu. Mais através das bolas aéreas, em que a marcação era falha. Walter, apesar de demasiadamente parrudo, se mexia muito e incomodava a defesa. Aos 30, Diogo Silva fez milagre em cabeçada de Hugo.
Goiás pressiona e leva o empate
Com uma sucessão de erros, o mandante diminuiu o ímpeto antes do apito final e irritou a torcida. A ponto de apenas Walter ser poupado das críticas da torcida no intervalo. Mas o panorama mudou com o recomeço da partida. Limitando-se aos contra-ataques, os cariocas chamaram o Goiás, que buscava a pressão. Mas chance clara, de fato, só veio em chute de Hugo, que passou rente à trave. A ampla posse de bola fazia pouca diferença.
Mais experiente e tranquilo com o placar, o Vasco se segurava e só
vacilava no último passe, incapaz de matar o jogo. Na realidade,
finalizou apenas quatro vezes. Aproveitava-se, porém, da desorganização
esmeraldina, cada vez mais abusando dos cruzamentos - agora já sem
efeito. Júnior Viçosa entrou no lugar de Hugo, que ouviu uma sonora
vaia. Dorival, por sua vez, mostrou que queria resolver a partida e
mandou o atacante Edmílson no lugar do volante Wendel, cansado.
Leonardo e Fagner ainda entraram para esfriar o rival. Quando tudo se encaminhava para que a ausência de Juninho quase não fosse lembrada no Vasco, um pênalti ofereceu a oportunidade de colocar igualdade no placar. O lance foi polêmico porque, ao desviar em Tartá, a bola tira Rafael Vaz de ação e encontra William Matheus em impedimento. Diogo Silva ainda conseguiu tirar dos pés dele, mas chegou atrasado numa segunda dividida e derrubou Viçosa. Walter cobrou e empatou, para alívio dos goianos, que ainda tentaram virar, mas não dava mais tempo.
Apesar do mando de campo esmeraldino, o estádio ficou dividido. Foram 17.926 pagantes (com renda de R$ 399.245,00), e os cruz-maltinos compareceram em peso. O resultado deixa o Goiás em 11º lugar, com 13 pontos. No domingo, visita o Atlético-PR, às 16h (de Brasília). Já o Vasco está em oitavo, com 14, e tem pela frente o Botafogo, às 18h30m (de Brasília), no mesmo dia, no Maracanã.
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O lateral Fagner, que fez sua reestreia pelo time carioca, lamentou não ter matado o jogo nos espaços que surgiram.- Faltou um pouco de capricho nos contra-ataques, tivemos oportunidades, mas não conseguimos a chances de gol - avaliou o camisa 23, na saída do gramado.
O gordinho Walter, um dos destaques do jogo, lamentou que o Goiás tenha saído atrás no placar mais uma vez, a exemplo do que acontecera na derrota por 2 a 1 para o Bahia e na vitória pelo mesmo placar sobre a Portuguesa.
- Nosso time vem sempre jogando bem e não vem vencendo. Precisamos ter um pouco mais de calma, pois toda vez estamos tomando o gol primeiro e precisamos correr atrás. Foi um jogo difícil, e o empate não é um mau resultado.
Walter e Renato Silva duelam no campo de ataque dos esmeraldinos (Foto: Renato Conde / Ag. Estado)
Talvez ainda seja cedo para afirmar, mas parece que o Vasco respira mesmo novos ares na temporada. Não só com a chegada de Juninho o time ganhou novas armas. A confiança e a atitude também cresceram. O início do jogo contra o Goiás, o primeiro fora do Rio de Janeiro com Dorival Júnior, reforça essa tese, pelo menos. Com trocas de passe rápidas e domínio territorial, acuou o rival na primeira metade da etapa. André, de cabeça, e Eder Luis, de longe, quase marcaram.
Antes que o Esmeraldino se acertasse em campo, saiu o primeiro gol. Yotún cruzou da esquerda aos 15, e Pedro Ken, sozinho, completou para a rede, já na pequena área. Com a vantagem, aos poucos, o Vasco passou a dar espaços, e o Goiás cresceu. Mais através das bolas aéreas, em que a marcação era falha. Walter, apesar de demasiadamente parrudo, se mexia muito e incomodava a defesa. Aos 30, Diogo Silva fez milagre em cabeçada de Hugo.
Goiás pressiona e leva o empate
Com uma sucessão de erros, o mandante diminuiu o ímpeto antes do apito final e irritou a torcida. A ponto de apenas Walter ser poupado das críticas da torcida no intervalo. Mas o panorama mudou com o recomeço da partida. Limitando-se aos contra-ataques, os cariocas chamaram o Goiás, que buscava a pressão. Mas chance clara, de fato, só veio em chute de Hugo, que passou rente à trave. A ampla posse de bola fazia pouca diferença.
Eder Luis tenta a jogada para cima de Vitor (Foto: Adalberto Marques / Ag. Estado)
Leonardo e Fagner ainda entraram para esfriar o rival. Quando tudo se encaminhava para que a ausência de Juninho quase não fosse lembrada no Vasco, um pênalti ofereceu a oportunidade de colocar igualdade no placar. O lance foi polêmico porque, ao desviar em Tartá, a bola tira Rafael Vaz de ação e encontra William Matheus em impedimento. Diogo Silva ainda conseguiu tirar dos pés dele, mas chegou atrasado numa segunda dividida e derrubou Viçosa. Walter cobrou e empatou, para alívio dos goianos, que ainda tentaram virar, mas não dava mais tempo.
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