A CRÔNICA
por
GLOBOESPOR379 comentários
A reabertura do Maracanã aos clubes teve show de um velho conhecido do estádio. Na reestreia pelo Vasco, Juninho Pernambucano
voltou a ser protagonista após 12 anos longe de um dos palcos em que
mais marcou sua carreira no clube. Na noite deste domingo, novo brilho:
gol, assistência e aplausos para o camisa 8. André e Tenorio também
marcaram, o Cruz-Maltino fez 3 a 1 sobre um Fluminense com menos dois -
Fred e Digão foram expulsos - e se distanciou da zona de rebaixamento. O
time agora é o 11º colocado, com dez pontos, e deixou para trás o
Tricolor, que descontou com Carlinhos, com nove pontos na 14ª posição.
Antes do jogo, os tricolores provocaram o adversário com um mosaico na arquibancada com os dizeres "É o destino...", em referência à musica cantada pela torcida para se gabar quando leva vantagem sobre os vascaínos. Mas diante de um público de 34.634 pagantes (46.860 presentes), e renda de R$ 1.554.510,00, o Vasco se vingou em campo e reencontrou o caminho das vitórias após três jogos. Tenorio, que entrou no segundo tempo no lugar de Eder Luis e foi o autor do último gol do clássico, comemorou em dose dupla: pelo triunfo e pela volta de Juninho ao time.
- O Vasco fez uma boa partida. Em outros jogos cometemos erros que nos levaram à derrota. Mas não podemos relaxar, temos que trabalhar ainda mais forte para seguir melhorando. Ainda estamos lá embaixo da tabela.
Já o Fluminense chega a sua terceira derrota seguida e se vê próximo da zona de rebaixamento. Com a volta de Deco, o time começou bem, mas a expulsão de Fred, logo aos 25 minutos do primeiro tempo, pesou para a atuação. E o técnico Abel Braga, que viu o Flu sofrer mais três gols no campeonato - já são 13 em oito jogos - lamentou com uma frase forte no intervalo.
- Está muito fácil fazer gol no Fluminense - observou.
Na próxima rodada, o Vasco recebe o Criciúma no sábado, às 18h30m (de
Brasília), em São Januário. No dia seguinte, o Fluminense visita o
Grêmio às 16h, na Arena do Grêmio.
Juninho revive reinado no Maraca, e Fred é expulso
Que diferença faz um meia de criação, cada vez mais raro no futebol brasileiro. Fluminense e Vasco tiveram o privilégio de ter um de cada lado no clássico: Deco e Juninho. O Tricolor, logo aos dois minutos de jogo, deu início a uma ótima oportunidade: com um passe na medida, achou Wagner na área. Ele cruzou, Carlinhos aproveitou bobeada de Jomar e rolou para Sobis chutar e ver Rafael Vaz salvar quase em cima da linha. Já o vascaíno também organizava os ataques, mas foi ainda mais decisivo. Em jogada de Wendel pela esquerda, e após falha de Edinho, Pedro Ken cruzou para a conclusão certeira do Reizinho. Gol no estádio que foi palco de grandes momentos de seu reinado no Cruz-Maltino.
Rafael Vaz queria parar Fred para ficar famoso. Jomar, surpresa na escalação no lugar de um gripado Renato Silva, também quis, mas conseguiu de outra forma. Após deixar a mão numa dividida e acertar o olho do atacante, o camisa 9 do Flu caiu em campo, foi atendido e não gostou. Não demorou muito a revidar: deixou o cotovelo no rosto do zagueiro. E o árbitro Marcelo de Lima Henrique, que já havia aplicado dois cartões amarelos em menos de 15 minutos, não teve dúvidas em mostrar o vermelho para Fred. A expulsão fez cair a intensidade do duelo dos homens de criação, já que o Fluminense precisou recuar, e Deco perdeu a função sem a posse de bola.
Apesar da vantagem numérica, o Vasco não agrediu. E o Flu assustava com Edinho. O volante apareceu duas vezes à frente sem marcação e quase empatou com duas pancadas de longe: a primeira caiu em cima do travessão, e a segunda raspou a trave de Diogo Silva. O Cruz-Maltino não aproveitava os contra-ataques e só conseguiu chegar com perigo no fim do primeiro tempo. Sandro Silva lançou André sozinho no ataque, ele bateu de fora da área, mas Cavalieri defendeu. Defesa que relembrou sua boa fase de 2012. Antes mesmo do fim do primeiro tempo, Abel indicou mudanças ao mandar seus atacantes do banco para o aquecimento.
André e Tenorio ampliam placar; Digão amplia desvantagem
O Flu voltou com Rhayner no lugar de Deco para tentar jogar na velocidade nos contra-ataques. Só que a marcação tricolor não conseguiu conter a primeira investida do Vasco, que ampliou o placar no primeiro minuto da etapa final. O gol foi de André, num toque por cobertura na saída de Cavalieri. A assistência? De Juninho. Quando o jogo parecia sob controle, Carlinhos recolocou o Flu no páreo. Ele aproveitou escanteio cobrado por Sobis e a saída errada de um afobado Diogo Silva para diminuir a diferença de cabeça.
Dorival fechou mais o meio, tirando o estreante Henrique para a entrada de Fillipe Soutto. Mas não conteve a empolgação do Tricolor, que esteve perto de empatar o jogo em duas bombas de Rafael Sobis. O Flu foi para o tudo ou nada com Marcos Junior no lugar de Edinho, mas a esperança caiu por terra quando Digão, já com amarelo, parou o contra-ataque vascaíno e também foi expulso. Com dois a menos, a tarefa de reagir ficou impossível.
Juninho, cansado, pediu para sair e deu lugar a Fabio Lima. O meia entrou bem, explorando os espaços nas laterais, mas quem deu números finais à partida foi Tenorio. O equatoriano, que substituiu Eder Luis no fim, usou a cabeça após escanteio para marcar o terceiro. Com o Fluminense nocauteado, o árbitro nem quis saber de acréscimo e terminou o clássico aos 45 minutos
Antes do jogo, os tricolores provocaram o adversário com um mosaico na arquibancada com os dizeres "É o destino...", em referência à musica cantada pela torcida para se gabar quando leva vantagem sobre os vascaínos. Mas diante de um público de 34.634 pagantes (46.860 presentes), e renda de R$ 1.554.510,00, o Vasco se vingou em campo e reencontrou o caminho das vitórias após três jogos. Tenorio, que entrou no segundo tempo no lugar de Eder Luis e foi o autor do último gol do clássico, comemorou em dose dupla: pelo triunfo e pela volta de Juninho ao time.
- O Vasco fez uma boa partida. Em outros jogos cometemos erros que nos levaram à derrota. Mas não podemos relaxar, temos que trabalhar ainda mais forte para seguir melhorando. Ainda estamos lá embaixo da tabela.
Já o Fluminense chega a sua terceira derrota seguida e se vê próximo da zona de rebaixamento. Com a volta de Deco, o time começou bem, mas a expulsão de Fred, logo aos 25 minutos do primeiro tempo, pesou para a atuação. E o técnico Abel Braga, que viu o Flu sofrer mais três gols no campeonato - já são 13 em oito jogos - lamentou com uma frase forte no intervalo.
- Está muito fácil fazer gol no Fluminense - observou.
Juninho reencontrou o Maracanã com gol, assistência e aplausos (Foto: Dhavid Normando/Agência Estado)
Juninho revive reinado no Maraca, e Fred é expulso
Que diferença faz um meia de criação, cada vez mais raro no futebol brasileiro. Fluminense e Vasco tiveram o privilégio de ter um de cada lado no clássico: Deco e Juninho. O Tricolor, logo aos dois minutos de jogo, deu início a uma ótima oportunidade: com um passe na medida, achou Wagner na área. Ele cruzou, Carlinhos aproveitou bobeada de Jomar e rolou para Sobis chutar e ver Rafael Vaz salvar quase em cima da linha. Já o vascaíno também organizava os ataques, mas foi ainda mais decisivo. Em jogada de Wendel pela esquerda, e após falha de Edinho, Pedro Ken cruzou para a conclusão certeira do Reizinho. Gol no estádio que foi palco de grandes momentos de seu reinado no Cruz-Maltino.
Rafael Vaz queria parar Fred para ficar famoso. Jomar, surpresa na escalação no lugar de um gripado Renato Silva, também quis, mas conseguiu de outra forma. Após deixar a mão numa dividida e acertar o olho do atacante, o camisa 9 do Flu caiu em campo, foi atendido e não gostou. Não demorou muito a revidar: deixou o cotovelo no rosto do zagueiro. E o árbitro Marcelo de Lima Henrique, que já havia aplicado dois cartões amarelos em menos de 15 minutos, não teve dúvidas em mostrar o vermelho para Fred. A expulsão fez cair a intensidade do duelo dos homens de criação, já que o Fluminense precisou recuar, e Deco perdeu a função sem a posse de bola.
Apesar da vantagem numérica, o Vasco não agrediu. E o Flu assustava com Edinho. O volante apareceu duas vezes à frente sem marcação e quase empatou com duas pancadas de longe: a primeira caiu em cima do travessão, e a segunda raspou a trave de Diogo Silva. O Cruz-Maltino não aproveitava os contra-ataques e só conseguiu chegar com perigo no fim do primeiro tempo. Sandro Silva lançou André sozinho no ataque, ele bateu de fora da área, mas Cavalieri defendeu. Defesa que relembrou sua boa fase de 2012. Antes mesmo do fim do primeiro tempo, Abel indicou mudanças ao mandar seus atacantes do banco para o aquecimento.
André e Tenorio ampliam placar; Digão amplia desvantagem
O Flu voltou com Rhayner no lugar de Deco para tentar jogar na velocidade nos contra-ataques. Só que a marcação tricolor não conseguiu conter a primeira investida do Vasco, que ampliou o placar no primeiro minuto da etapa final. O gol foi de André, num toque por cobertura na saída de Cavalieri. A assistência? De Juninho. Quando o jogo parecia sob controle, Carlinhos recolocou o Flu no páreo. Ele aproveitou escanteio cobrado por Sobis e a saída errada de um afobado Diogo Silva para diminuir a diferença de cabeça.
Dorival fechou mais o meio, tirando o estreante Henrique para a entrada de Fillipe Soutto. Mas não conteve a empolgação do Tricolor, que esteve perto de empatar o jogo em duas bombas de Rafael Sobis. O Flu foi para o tudo ou nada com Marcos Junior no lugar de Edinho, mas a esperança caiu por terra quando Digão, já com amarelo, parou o contra-ataque vascaíno e também foi expulso. Com dois a menos, a tarefa de reagir ficou impossível.
Juninho, cansado, pediu para sair e deu lugar a Fabio Lima. O meia entrou bem, explorando os espaços nas laterais, mas quem deu números finais à partida foi Tenorio. O equatoriano, que substituiu Eder Luis no fim, usou a cabeça após escanteio para marcar o terceiro. Com o Fluminense nocauteado, o árbitro nem quis saber de acréscimo e terminou o clássico aos 45 minutos
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