sábado, 14 de março de 2015

Invencibilidade? Rio não dá bola para números e pensa em ajustar detalhes

Cariocas ressaltam que campanha invicta nunca foi o foco, enaltecem reação e miram semana de trabalho: "Nem zona de conforto nem todo o problema do mundo", diz Fabi


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Rio de Janeiro

 
Rio X Sesi-SP, Superliga de Vôlei Feminino (Foto: Alexandre Arruda/CBV)Gabi admitiu não ter feito um bom jogo contra o Sesi-SP, no primeiro revés 
carioca na Superliga(Foto: Alexandre Arruda/CBV)


A primeira derrota, justamente na última rodada da fase de classificação da Superliga, parece não incomodar em nada o elenco carioca. Líder soberano da parte inicial da competição, com 67 pontos em 72 possíveis, o atual bicampeão nacional demonstrou mais preocupação com as falhas ocorridas durante os jogos do que em relação ao fim da invencibilidade de 23 partidas. Inclusive, as oscilações nos momentos decisivos são os fatores que incomodam as comandadas de Bernardinho. Agora, elas têm uma semana de preparação para os playoffs, que começam na próxima sexta-feira e terão quatro confrontos pelas quartas de final. Veja quais são.

- A gente está feliz pela campanha que o time fez nos dois turnos, mas temos a consciência de que podemos melhorar. Temos tomado pontos em sequência. A vitória não nos deixaria numa zona de conforto, assim como uma derrota não vai virar todo o problema do mundo. Sabemos que podíamos ter jogado melhor e esperamos jogar melhor neste fase final - declarou a experiente Fabi.

A ponteira Gabi ressaltou que perder pela primeira vez na competição e desperdiçar a chance de bater a sequência invicta de 28 jogos do Osasco, conquistada na temporada passada, não a frustra de maneira alguma.

- Pelo contrário, temos que analisar o que foi bom e o que foi ruim dentro do jogo. A gente, realmente, não pensava na questão da invencibilidade em momento algum, o que queríamos era estar crescendo a cada jogo. Temos uma semana para os playoffs começarem e vamos treinar para pegar o São Caetano - afirmou.

Rio X Sesi-SP, Superliga de Vôlei Feminino (Foto: Alexandre Arruda/CBV)
Fabi (de branco) preferiu enaltecer o jogo do 
Sesi-SP do que lamentar a derrota do Rio 
 (Foto: Alexandre Arruda/CBV)


O sorrisão sempre estampado em seu rosto, nesta sexta, deu lugar para um semblante mais frio. 

Segunda maior pontuadora do Rio, com 15 pontos, a atleta da seleção brasileira e principal atacante da Superliga admitiu um rendimento abaixo dos seus melhores dias.
- Time errou muito. (O jogo) não valia nada em termos de classificação, mas era importante para crescermos. Particularmente, não fiz uma boa partida, não consegui ajudar a equipe no ataque.

O apagão na primeira metade do tie-break não foi entendido nem mesmo pelas atletas cariocas. Após perderem os dois sets iniciais, elas reagiram e igualaram. Porém, na hora do "vamos ver", nada funcionou.

- Entramos devagar, depois de buscarmos um jogo difícil. Começamos nos dois primeiros sets com vantagem, mas o Sesi-SP virou no finalzinho. Conseguiu jogar bem, principalmente nos momentos finais, é um time de muita qualidade e que vai brigar para estar na decisão da Superliga. Nós rodamos, demos uma mudada, Bernardo aproveitou os últimos dois jogos, contra dois grandes adversários, para dar um pouco de ritmo para todo mundo. Saímos triste pelo tie-break, depois da reação, mas não podemos tirar o mérito do time do Sesi-SP, que fez uma grande partida - completou a líbero Fabi.

- Começamos muito mal, com 6 a 0 contra foi mais fácil pro Sesi-SP jogar. Elas fizeram uma boa partida e conseguiram nos marcar. Todas foram bem lá. Agora é pensar nos playoffs e ir com tudo - fechou Gabi.

Rio X Sesi-SP, Superliga de Vôlei Feminino (Foto: Alexandre Arruda/CBV)
O Rio encontrou muitas dificuldades de 
superar o bloqueio de Fabiana 
(Foto: Alexandre Arruda/CBV)


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