Giba, Emanuel, Leila, Daiane dos Santos e irmãs Bia e Branca Feres apostam que tudo estará pronto a tempo para os Jogos, que serão "perfeitos"
Bia e Branca Feres confiam que o Brasil fará
a Olimpíada mais bonita da história dos jogos
(Foto: Edgard Maciel de Sá)
- Temos certeza que o Brasil fará as Olimpíadas mais bonitas da história. O povo brasileiro é muito receptivo. Vai ser como o Pan-americano. Tem problema, obras estão atrasadas, mas na hora vai dar tudo certo. A gente confia - contam Bia e Branca, atletas do nado sincronizado, que treinam seis dias por semana, quase oito horas por dia, com foco em uma vaga para a competição.
Infográfico: confira o andamento das obras olímpicas
Para Emanuel, do vôlei de praia, uma das principais mudanças desde a Copa do Mundo é o espírito do povo carioca, que receberá os Jogos Olímpicos. Para ele, a população está começando a compreender melhor e abraçar o conceito do evento.
- Eu sou muito otimista. Moro aqui há cinco anos, vejo as dificuldades que o carioca está enfrentando, mas já estou começando a sentir a diferença. Principalmente no espírito. Acho que o carioca está começando a entender o momento e está se preparando para o evento. Acho que a Copa do Mundo foi um princípio de preparação, todo o povo estava preparado. Ano que vem não vai ser diferente. Para nós, será um momento ápice. Acredito que é uma grande oportunidade de colocar o Brasil a nível mundial - avalia.
Opinião semelhante é compartilhada pela esposa do jogador: Leila, ex-jogadora de vôlei. Para ela, o momento é de dificuldade diária para o povo, por conta das inúmeras obras de mobilidade que afetam, principalmente, o trânsito do Rio de Janeiro. Mas, na sua visão, é preciso pensar que trata-se de um legado para o futuro e que os feitos de agora são de importância para uma melhora do dia a dia, mesmo depois dos Jogos.
- Não está sendo fácil para o carioca a questão das obras. O trânsito ficou muito caótico, mas, mais uma vez, o carioca e o brasileiro demonstram o espírito de coletividade. É importante que lá na frente, em termos de mobilidade e estrutura, nós teremos benefícios. Tem de ser otimista com relação aos Jogos. Acredito que o empenho está sendo máximo. Esperamos, como atletas que já disputamos Olimpíadas, que o Brasil, de fato, passe uma boa imagem para o mundo esportivo lá fora - diz Leila.
Daiane dos Santos usa os Jogos Pan-americanos de 2007 para exemplificar que tudo dará certo em 2016 (Foto: Jessica Mello)
- Eu acredito que vai ficar tudo pronto. O Rio de Janeiro está com muitas obras. Faz parte. Tem de ter obra de mobilidade pública, porque vai ter muita gente aqui. Já tem muita gente que mora aqui, vão ter todos os turistas também... As pessoas precisam se locomover. Agora, é um pouco desgastante para quem mora aqui. É um transtorno. Mas um transtorno necessário. Vou rezar bastante, torcer. Mas ficará pronto, sim, assim como ficou no Pan. Faremos uma festa linda! - diz a ex-ginasta Daiane dos Santos.
- Esse é um questionamento que todo mundo faz, em todas as Olimpíadas. Mas, no fim, vai se resolver tudo. Tenho certeza que o COB está correndo bastante, lutando bastante, para fazer todas as coisas da melhor forma possível. A gente viu na Copa do Mundo. Todo mundo reclamou, mas, no fim, saiu com quase perfeição. Algumas coisas talvez não ficarão prontas, não dá para fazer o mundo. Não depende só da gente. Depende de órgãos públicos. Mas vai estar bonito - diz Giba.
Giba crê que todos os problemas serão
resolvidos a tempo para os jogos
(Foto: Jessica Mello/GloboEsporte.com)
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