CAMPEONATO CARIOCA 2015 - TAÇA GUANABARA (1ª FASE) - 5ª RODADA
A CRÔNICA
por
GloboEsporte.com
A combinação Flamengo e Maracanã desta vez não foi sinônimo de goleada,
mas voltou a dar resultado. Após atropelar Barra Mansa (4 a 0) e
Cabofriense (5 a 1) nos jogos no estádio nesta temporada, o Rubro-Negro
fez só 2 a 0 sobre o Boavista na noite desta quarta-feira. Gols de
Everton e Marcelo Cirino, destaque do duelo e agora vice-artilheiro do
Carioca, com quatro, ao lado de Bill, do Botafogo, e um atrás de Fred,
do Fluminense. O placar levou o time invicto de Vanderlei Luxemburgo
pela primeira vez no ano à liderança do estadual, graças aos critérios
de desempate, com os mesmos 13 pontos de Botafogo e Volta Redonda. Já o
Boavista, dos ex-flamenguistas Erick Flores e Marcelo Carné, termina a
rodada na lanterna, com apenas um ponto em cinco partidas.
A noite também foi de homenagem a Léo Moura, que pode estar de saída depois de 10 anos 516 jogos pelo clube - o sétimo que mais atuou com a camisa rubro-negra ao lado de Carlinhos, o Violino. O lateral, que negocia com o Fort Lauderdale Strikers, dos Estados Unidos, clube do qual Ronaldo Fenômeno é um dos parceiros, entrou no segundo tempo, recebeu a faixa de capitão de Wallace e foi ovacionado pelos 20.628 pagantes (24.219 presentes) no Maracanã. A renda foi de R$ 658.570.
O Fla volta a campo agora para defender a liderança do estadual no
domingo, contra o Madureira, às 16h (de Brasília), no Raulino de
Oliveira, em Volta Redonda. No mesmo dia, só que às 17h, o lanterna
Boavista tentará sair da zona de rebaixamento diante do Macaé no
Moacyrzão.
Artilheiro e garçom, Cirino carrega o Fla à liderança
De direita, de cabeça e até de bicicleta. De volta ao time após tratar de dores no joelho direito, Nixon foi a peça mais participativa de um sonolento Flamengo no primeiro tempo. O atacante teve a melhor chance de abrir o placar ao receber cruzamento na medida de Pará quase na pequena área, mas errou a cabeçada. Fora isso, a defesa de um fechado Boavista surtiu efeito ao conter as investidas rubro-negras, mas teve um preço. A dupla de zaga Cristiano e Bruno Costa - capitão do time e que completou 100 jogos pelo clube - terminou os primeiros 45 minutos com um cartão amarelo para cada.
Mesmo com apoios constantes e simultâneos de Thallyson e Pará pelas laterais, Everton e Marcelo Cirino pouco conseguiram usar a velocidade. E furar a retranca pelo meio estava ainda mais complicado. Mesmo assim, Luxa manteve a formação para a etapa final, na esperança que o time se encaixasse como aconteceu na goleada sobre a Cabofriense, quando marcou quatro gols no segundo tempo. Não foi em quantidade, mas deu certo novamente. Após receber passe de Nixon em um raro contra-ataque, Cirino ganhou na corrida entre os zagueiros e bateu no cantinho de Carné para fazer 1 a 0, aos 11 minutos.
As entradas de Gabriel e Eduardo da Silva nas vagas de Nixon e Arthur
Maia, respectivamente, deram esperança aos rubro-negros de assistirem a
mais uma goleada no Maracanã. Só que a rede balançou apenas mais uma
vez. De Everton, em chute certeiro no ângulo após belo passe de Cirino
na área, aos 27. Até daria tempo de mais, porém a emoção terminou com a
homenagem a Léo Moura. O lateral entrou no lugar de Thallyson.
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A noite também foi de homenagem a Léo Moura, que pode estar de saída depois de 10 anos 516 jogos pelo clube - o sétimo que mais atuou com a camisa rubro-negra ao lado de Carlinhos, o Violino. O lateral, que negocia com o Fort Lauderdale Strikers, dos Estados Unidos, clube do qual Ronaldo Fenômeno é um dos parceiros, entrou no segundo tempo, recebeu a faixa de capitão de Wallace e foi ovacionado pelos 20.628 pagantes (24.219 presentes) no Maracanã. A renda foi de R$ 658.570.
Marcelo Cirino comemora gol do Flamengo
contra o Boavista (Foto: Márcio Alves
/ Agência O globo)
Artilheiro e garçom, Cirino carrega o Fla à liderança
De direita, de cabeça e até de bicicleta. De volta ao time após tratar de dores no joelho direito, Nixon foi a peça mais participativa de um sonolento Flamengo no primeiro tempo. O atacante teve a melhor chance de abrir o placar ao receber cruzamento na medida de Pará quase na pequena área, mas errou a cabeçada. Fora isso, a defesa de um fechado Boavista surtiu efeito ao conter as investidas rubro-negras, mas teve um preço. A dupla de zaga Cristiano e Bruno Costa - capitão do time e que completou 100 jogos pelo clube - terminou os primeiros 45 minutos com um cartão amarelo para cada.
Mesmo com apoios constantes e simultâneos de Thallyson e Pará pelas laterais, Everton e Marcelo Cirino pouco conseguiram usar a velocidade. E furar a retranca pelo meio estava ainda mais complicado. Mesmo assim, Luxa manteve a formação para a etapa final, na esperança que o time se encaixasse como aconteceu na goleada sobre a Cabofriense, quando marcou quatro gols no segundo tempo. Não foi em quantidade, mas deu certo novamente. Após receber passe de Nixon em um raro contra-ataque, Cirino ganhou na corrida entre os zagueiros e bateu no cantinho de Carné para fazer 1 a 0, aos 11 minutos.
Léo Moura foi ovacionado pela torcida ao
entrar no segundo tempo (Foto: Márcio
Alves / Agência O globo)
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