A CRÔNICA
Da vitória sobre o líder à derrota para o lanterna. Bastava só um
empate na noite desta terça-feira, mas o Vasco desperdiçou a chance de
assumir a ponta da Série B do Campeonato Brasileiro. O Ceará, que
tropeçou em casa, agradece. E o Vila Nova também. O time goiano, que
levou o jogo do Serra Dourada para o Mané Garrincha, em Brasília, de
olho na renda de R$ 845.836, com público pagante de 16.205 (19.921
presentes), ainda venceu por 2 a 1 e colocou água no chope cruz-maltino.
Com gols de Jheimy e Júnior Xuxa - Carlos Cesar descontou -, o Tigre
chegou a sua segunda vitória seguida, segue em último lugar com 11
pontos, só que mantém as esperanças de repetir 2010, quando ganhou seis
partidas seguidas após a Copa do Mundo e escapou do rebaixamento no fim
da competição.
Já o Vasco, que perdeu invencibilidade de quatro meses, continua com os mesmos 31 pontos do Ceará, mas atrás no número de vitórias como critério de desempate. O time que se apresentou no Mané Garrincha em nada lembrou a atuação de gala contra o líder na rodada anterior, em São Januário. E o resultado ruim se torna mais um no péssimo restrospecto do Cruz-Maltino no estádio de Brasília. Em toda a história, são 14 partidas no local, com cinco derrotas, sete empates e apenas duas vitórias.
Aproveitamento de 30,9%. O revés desta terça foi o quarto na temporada, e curiosamente todos pelo placar de 2 a 1.
O Vasco volta a campo já nesta sexta-feira, novamente fora de casa. Em
nova chance para assumir a liderança isolada, o time visita o Icasa, às
21h50 (de Brasília), no Romeirão. Já o Vila, ainda na briga contra a
lanterna, joga no sábado contra o ABC, às 21h, no Frasqueirão.
Vasco cai na arapuca do Vila
O torcedor que compareceu em bom número ao estádio esperava ver uma nova atuação convincente do time como na rodada anterior. Mas o que eles viram foi uma equipe falhando muito e caindo na armadilha do Vila Nova. A proposta dos comandados de Márcio Goiano era claramente jogar explorando os erros. E eles aconteceram num mesmo lance: de Diogo Silva, que espalmou um chute nos pés de Júnior Xuxa, e da arbitragem, que não viu impedimento de Jheimy quando a bola voltou da trave. O atacante, flagrado quatro vezes na banheira só no primeiro tempo, desta vez aproveitou-se da posição para fazer 1 a 0.
Contra um retrancado adversário, o Vasco abusou do jogo aéreo e dava o contra-ataque ao Vila. E quando Rodrigo e Douglas Silva bateram cabeça, Júnior Xuxa ficou livre na área num cruzamento rasteiro para fazer 2 a 0. Pouco inspirado o gol do Vasco contou com o fator sorte, quando o chute de Carlos Cesar desviou em gabriel e tirou qualquer chance do goleiro Cléber Alves. Foi praticamente no último lance da primeira etapa, mas o intervalo acabou esfriando o ritmo. O segundo tempo foi na base do abafa, do chuveirinho, e a chance de ouro foi desperdiçada. Rafael Silva, que entrou no lugar de um apagado Edmilson, sozinho na área cabeceou por cima do travessão.
Final de jogo com vitória do Vila. Para quem acumula recordes negativos no campeonato, como o time que mais perdeu (12 derrotas), menos marcou gols (11) e mais sofreu (29), o Tigre ao menos se livra do rótulo de quem menos venceu ao alcançar sua terceira vitória e ultrapassar a Portuguesa no quesito.
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Já o Vasco, que perdeu invencibilidade de quatro meses, continua com os mesmos 31 pontos do Ceará, mas atrás no número de vitórias como critério de desempate. O time que se apresentou no Mané Garrincha em nada lembrou a atuação de gala contra o líder na rodada anterior, em São Januário. E o resultado ruim se torna mais um no péssimo restrospecto do Cruz-Maltino no estádio de Brasília. Em toda a história, são 14 partidas no local, com cinco derrotas, sete empates e apenas duas vitórias.
Aproveitamento de 30,9%. O revés desta terça foi o quarto na temporada, e curiosamente todos pelo placar de 2 a 1.
Jheimy comemora o gol em posição
irregular (Foto: ADALBERTO
MARQUES/AGIF/ESTADÃO
CONTEÚDO)
Vasco cai na arapuca do Vila
O torcedor que compareceu em bom número ao estádio esperava ver uma nova atuação convincente do time como na rodada anterior. Mas o que eles viram foi uma equipe falhando muito e caindo na armadilha do Vila Nova. A proposta dos comandados de Márcio Goiano era claramente jogar explorando os erros. E eles aconteceram num mesmo lance: de Diogo Silva, que espalmou um chute nos pés de Júnior Xuxa, e da arbitragem, que não viu impedimento de Jheimy quando a bola voltou da trave. O atacante, flagrado quatro vezes na banheira só no primeiro tempo, desta vez aproveitou-se da posição para fazer 1 a 0.
Contra um retrancado adversário, o Vasco abusou do jogo aéreo e dava o contra-ataque ao Vila. E quando Rodrigo e Douglas Silva bateram cabeça, Júnior Xuxa ficou livre na área num cruzamento rasteiro para fazer 2 a 0. Pouco inspirado o gol do Vasco contou com o fator sorte, quando o chute de Carlos Cesar desviou em gabriel e tirou qualquer chance do goleiro Cléber Alves. Foi praticamente no último lance da primeira etapa, mas o intervalo acabou esfriando o ritmo. O segundo tempo foi na base do abafa, do chuveirinho, e a chance de ouro foi desperdiçada. Rafael Silva, que entrou no lugar de um apagado Edmilson, sozinho na área cabeceou por cima do travessão.
Final de jogo com vitória do Vila. Para quem acumula recordes negativos no campeonato, como o time que mais perdeu (12 derrotas), menos marcou gols (11) e mais sofreu (29), o Tigre ao menos se livra do rótulo de quem menos venceu ao alcançar sua terceira vitória e ultrapassar a Portuguesa no quesito.
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