Técnico acredita que ter time vazado logo com dois minutos foi determinante para a derrota do Botafogo diante do Figueirense
No
gramado do CT do Avaí, antes do treino da última terça-feira, Vagner
Mancini elogiou o fato de a equipe ter estado totalmente alerta durante
os 90 minutos do clássico contra o Fluminense. Inclusive os atletas que
estavam no banco de reservas. Na reunião, destacou que manter essa
característica seria fator determinante para sair da partida contra o
Figueirense com um bom resultado. Mas o gol sofrido aos dois minutos de
partida mostrou que a instrução não foi seguida. E este foi o principal
lamento do treinador do Botafogo após a derrota por 1 a 0 para o
Figueirense, nesta quarta-feira, em Florianópolis.
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Nosso principal erro foi ter sofrido o gol com um minuto e meio. Isso
joga abaixo toda a estratégia. O Botafogo foi mais efetivo, jogou no
campo do Figueirense os 90 minutos, teve oportunidades e não fez o gol.
Mas quando sofre um gol desse, tem que mudar a forma de jogar. O time
teve volume chegou à frente, mas de forma desordenada, sem aquela
qualidade necessária. Uma coisa é ter volume, jogar no campo do
adversário, outra é ter qualidade para fazer jogadas que levam ao gol.
Nisso nós ficamos devendo. Entrega e determinação houve, assim como tem
ocorrido em todas as partidas.
Espírito de luta x organização
Vagner Mancini lamenta gol sofrido no começo da partida (Foto: Getty Images)
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O Botafogo teve volume e entrega, mas chega um momento em que você tem
que pensar, fazer a leitura do jogo e mostrar a qualidade necessária
para fazer jogadas bem definidas e superar o adversário. Nem sempre
apenas na força física a equipe consegue chegar. O Botafogo não jogou
mal. Deixou escapar a chance de jogar bem. Se tivesse um pouco mais de
qualidade e movimentação da bola, teria um resultado melhor. Brigamos
muito, mas foi contra uma equipe que também sabe duelar. O principal foi
termos entrado desconcentrados e sofrido o gol. Depois, nos 88 minutos
seguintes, tinha que ter uma leitura melhor no campo.
Motivação para o jogo contra a Chapecoense
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Lógico que perder é sempre desagradável. Fico chateado. Mas desde o
início do campeonato temos um elenco que luta muito, é guerreiro e honra
a camisa. Até sábado vamos fazer com que o grupo possa entrar em campo
com força e vitalidade. Mas é importante que todos entre mais focados no
que vai ser o jogo. Chapecoense deve vir retrancada. Até sábado não dá
para fazer muita coisa, mas dá para mostrar aos atletas por que não
temos somado pontos contra algumas equipes e por que temos um desempenho
melhor contra aquelas que estão melhor na tabela.
Mais opções de ataque no sábado
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Todos viram que hoje eu tive dificuldades em mexer no ataque. Acredito
que o Wallyson vai estar à disposição. O Yuri Mamute chega na sexta e
com certeza vai estar no jogo. São peças que têm que dar a resposta,
mesmo que não estejam à altura de Emerson e Carlos Alberto, e por serem
do Botafogo, são sempre importantes.
Poucas opções na lateral direita
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Vamos ter que agir rapidamente, porque a saída do Lucas não era
esperada. Hoje temos apenas o Edílson. Se por acaso não pudermos contar
com ele numa partida, vou ter que pegar algum atleta do elenco para
jogar numa função diferente. Vamos ver também o que a base nos oferece
ou buscarmos algum jogador. Em termos de negociação, existe a
dificuldade financeira do Botafogo. Espero que rapidamente haja essa
definição.
Permanência de André Bahia como titular e Dória no banco
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Eu tenho que ser justo. O Bahia sempre entrou muito bem quando teve a
oportunidade nos momentos em que o Dória esteve na Seleção. Dessa vez
seria injusto tira-lo depois de ter feito o jogo que fez contra o
Fluminense. No jogo de hoje ele também não teve erro algum. O jogador de
futebol muitas vezes atravessa fases e pode recuperar seu espaço. Não
tenho dúvidas de que o Dória vai ter outras oportunidades.
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