quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Pacotão do Bota: apagão inicial, chuveirinho ruim e Airton driblador

Alvinegro leva gol do Figueirense sem ao menos dominar a bola. Diante da dificuldade em criar chances, time abusa das bolas levantadas na área e se dá mal


Por Florianópolis

 

A boa vitória por 2 a 0 no clássico com o Fluminense, em Brasília, tinha deixado no torcedor do Botafogo a esperança de que dias melhores estavam por vir. A derrota por 1 a 0 para o Figueirense, nesta quarta-feira, em Florianópolis, foi um balde de água fria. A equipe levou o gol logo no início da partida e não teve força para buscar a reação.

Depois das boas atuações que tiveram contra o Flu, Zeballos e Daniel não repetiram o rendimento e o setor de criação voltou a ser um problema para o técnico Vagner Mancini. A alternativa encontrada foi levantar bolas na área na tentativa de encontrar Tanque Ferreyra em boas condições. Uma curiosidade do jogo foi o fato de Dória ter ficado no banco e André Bahia ter sido mantido entre os titulares.  
Apagão inicial
 

O gol do Figueirense, o único do jogo, foi aos dois minutos de jogo. Até o atacante Clayton colocar a bola na rede, o time do Botafogo não conseguiu nem dominar a bola. Foram apenas quatro cortes, dois de Junior Cesar e dois de Ferreyra. Foi como se o Botafogo já começasse a partida em desvantagem no placar. 

Airton driblador
 

O volante, que normalmente se limita a fazer seu papel na proteção da defesa, em pelo menos dois momentos mostrou categoria ao driblar o adversário. No mais bonito deles, deu uma espécie de lençol e saiu jogando. O jogador tem atuado bem e é visto pelo técnico Vagner Mancini como uma peça fundamental para o meio de campo, tanto que ele se preocupa em tentar apagar a imagem de violento que Airton criou durante a carreira.

Chuveirinho ineficiente
 

Como estava difícil entrar na zaga da Chapecoense com tabelas e jogadas de aproximação, o time do Botafogo passou a tentar repetidamente levantar bolas na área. Ao todo, foram 24 - 10 apenas com Edilson. As cobranças de escanteio foram dez. Apesar da grande quantidade, a equipe conseguiu apenas uma cabeçada, com Tanque Ferreyra, e acabou facilitando a vida do adversário.

Passes errados
 

Diante da necessidade de se lançar ao ataque após levar o gol logo no início, o Botafogo mostrou afobação em muitos momentos, o que gerou uma grande quantidade de passes errados, 38 no total. Além de atrapalhar o time, o problema iniciou muitos contra-ataques para o adversário. Muito participativo, Edilson foi quem mais errou - nove vezes - , mas também quem mais acertou - 43 de 52.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2014/08/pacotao-do-bota-apagao-inicial-chuveirinho-ruim-e-airton-driblador.html

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