A CRÔNICA
por
GLOBOESPORTE.COM
Se não vai na técnica, vai na raça. Foi dessa maneira que o Cruzeiro
conseguiu a difícil vitória sobre o Grêmio, por 1 a 0, no Mineirão, com
um gol de Dagoberto, aos 40 minutos do segundo tempo. A jogada decisiva
da partida teve origem numa roubada de bola do zagueiro Dedé, no campo
de defesa, que teve sequência numa arrancada e num cruzamento perfeito
para a cabeçada certeira do atacante, que entrou na segunda etapa. O
jogo, que marcou a volta de Felipão ao Mineirão após a derrota de 7 a 1
para a Alemanha com a Seleção, na Copa do Mundo, teve público de 32.294
pagantes, que proporcionou renda de R$ 1.424.807. O treinador gaúcho
continua tendo o Mineirão como pedra no sapato, e o resultado interrompe
a sequência de bons resultados do Tricolor.
O resultado manteve o Cruzeiro na liderança do Campeonato Brasileiro, com 36 pontos, ampliando a vantagem para cinco pontos do vice-líder, Internacional - o Corinthians também tem a mesma pontuação, mas perde nos critérios de desempate. O Grêmio é apenas o 10º colocado, com 22 pontos. O detalhe é o incrível aproveitamento do Cruzeiro em casa, acima de 91%.
Na próxima rodada, o Cruzeiro vai ao Serra Dourada, em Goiânia, enfrentar o Goiás, domingo, às 18h30 (de Brasília), enquanto o Grêmio recebe o Corinthians, às 16h, na Arena do Grêmio, em Porto Alegre.
Domínio tricolor
O jogo correspondeu às expectativas criadas antes da bola rolar. Os dois times entraram em campo com propostas ofensivas, jogando verticalmente, em busca do gol. Felipão tratou de, logo de cara, anular um dos principais pontos fortes do Cruzeiro: o apoio dos laterais. Com Luan e Dudu abertos pelas pontas, Mayke e Egídio tiveram pouca liberdade para chegar ao campo de ataque. Isto forçou o time mineiro a concentrar as jogadas pelo meio, o que sobrecarregou Éverton Ribeiro, recém-convocado para a Seleção, que pouco conseguiu mostrar o porquê de ter sido lembrado por Dunga.
O destaque do Grêmio no primeiro tempo foi Dudu. Revelado nas categorias de base do Cruzeiro, o atacante bagunçou o sistema defensivo do ex-clube, com jogadas de habilidade e velocidade. Foram dele as duas principais jogadas dos primeiros 45 minutos. Em ambas, Fábio brilhou para evitar o gol gaúcho. Com o placar em branco, as emoções ficaram mesmo para o segundo tempo.
Mais emoção
A partida ganhou em velocidade e emoção na etapa final. Marcelo Oliveira e Felipão mexeram nos times para acertar falhas na marcação e, principalmente, para aumentar o poder de fogo. Com Dagoberto de um lado e Fernandinho do outro, o jogo ficou aberto e com chances para os dois times. Mas o Grêmio continuava a impedir a maior parte das jogadas vindas dos convocados de Dunga, Éverton Ribeiro e Ricardo Goulart.
Quando o 0 a 0 parecia ser o resultado final da partida, Dedé roubou uma bola na defesa e disparou para o ataque. O zagueiro olhou para a área, viu a movimentação de Dagoberto e acertou um cruzamento certeiro na cabeça do atacante, que não perdoou Marcelo Grohe, e fez o Mineirão explodir numa incrível festa. Felipão ainda teve que ouvir as provocações da torcida nos minutos finais, provando que o Mineirão realmente não é um estádio que lhe traz sorte.
O resultado manteve o Cruzeiro na liderança do Campeonato Brasileiro, com 36 pontos, ampliando a vantagem para cinco pontos do vice-líder, Internacional - o Corinthians também tem a mesma pontuação, mas perde nos critérios de desempate. O Grêmio é apenas o 10º colocado, com 22 pontos. O detalhe é o incrível aproveitamento do Cruzeiro em casa, acima de 91%.
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Na próxima rodada, o Cruzeiro vai ao Serra Dourada, em Goiânia, enfrentar o Goiás, domingo, às 18h30 (de Brasília), enquanto o Grêmio recebe o Corinthians, às 16h, na Arena do Grêmio, em Porto Alegre.
Domínio tricolor
O jogo correspondeu às expectativas criadas antes da bola rolar. Os dois times entraram em campo com propostas ofensivas, jogando verticalmente, em busca do gol. Felipão tratou de, logo de cara, anular um dos principais pontos fortes do Cruzeiro: o apoio dos laterais. Com Luan e Dudu abertos pelas pontas, Mayke e Egídio tiveram pouca liberdade para chegar ao campo de ataque. Isto forçou o time mineiro a concentrar as jogadas pelo meio, o que sobrecarregou Éverton Ribeiro, recém-convocado para a Seleção, que pouco conseguiu mostrar o porquê de ter sido lembrado por Dunga.
O destaque do Grêmio no primeiro tempo foi Dudu. Revelado nas categorias de base do Cruzeiro, o atacante bagunçou o sistema defensivo do ex-clube, com jogadas de habilidade e velocidade. Foram dele as duas principais jogadas dos primeiros 45 minutos. Em ambas, Fábio brilhou para evitar o gol gaúcho. Com o placar em branco, as emoções ficaram mesmo para o segundo tempo.
No primeiro tempo, Luan e Dudu deram
muito trabalho à defesa do Cruzeiro
(Foto: Bruno José / Futura Press)
A partida ganhou em velocidade e emoção na etapa final. Marcelo Oliveira e Felipão mexeram nos times para acertar falhas na marcação e, principalmente, para aumentar o poder de fogo. Com Dagoberto de um lado e Fernandinho do outro, o jogo ficou aberto e com chances para os dois times. Mas o Grêmio continuava a impedir a maior parte das jogadas vindas dos convocados de Dunga, Éverton Ribeiro e Ricardo Goulart.
Quando o 0 a 0 parecia ser o resultado final da partida, Dedé roubou uma bola na defesa e disparou para o ataque. O zagueiro olhou para a área, viu a movimentação de Dagoberto e acertou um cruzamento certeiro na cabeça do atacante, que não perdoou Marcelo Grohe, e fez o Mineirão explodir numa incrível festa. Felipão ainda teve que ouvir as provocações da torcida nos minutos finais, provando que o Mineirão realmente não é um estádio que lhe traz sorte.
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