quinta-feira, 16 de maio de 2013

‘Eles foram máquinas’ diz Vadão sobre atletas do Criciúma em vitória Segundo o treinador, final do Catarinense prejudica o primeiro tempo, mas


Segundo o treinador, final do Catarinense prejudica o primeiro tempo, mas superação ajuda no triunfo, bem como torcida e papo no intervalo

Por João Lucas Cardoso Criciúma, SC

Ao final do primeiro tempo no Heriberto Hülse, o Criciúma teria que decidir a vaga na terceira fase da Copa do Brasil nas penalidades. Porém, na etapa complementar, o time da casa conseguiu os dois gols para formatar o 3 a 1. Para o técnico Vadão, um dos problemas para resolver a classificação o quanto antes foi o pensamento do grupo no segundo jogo da final do Catarinense, no domingo. Era preciso deixar o confronto de domingo de lado, bem como o desgaste pela sequência de partidas importantes.

Vadão técnico Criciúma (Foto: João Lucas Cardoso)Vadão: 'Nós não estávamos aqui, de corpo presente' (Foto: João Lucas Cardoso)

- Nós não estávamos aqui, de corpo presente. Nosso subconsciente, a nossa cabeça, estava em Chapecó. Foi isso que alertamos no intervalo. No primeiro tempo não tivemos poder de decisão. Temos nossas jogadas características pelas beiradas e erramos muito. Não tivemos a mesma pegada na marcação. O adversário conseguiu trabalhar a bola. É o inverso, nós que sufocamos o adversário. Percebia que não estávamos de corpo presente. Estávamos com o corpo aqui e o espírito em outro lugar. Daí conseguimos fazê-los enxergar isso, os jogadores também, no intervalo. Temia por isso, conversei com a comissão técnica, de que seria muito difícil todo dia o cara dar o máximo do máximo, porque jogador de futebol não é máquina. Mas nos últimos 45 minutos eles foram máquinas.

No segundo tempo, os quase 10 mil torcedores no estádio também passaram a dar maior apoio ao time. Segundo o treinador, foi um dos três fatores que fizeram com o que o Criciúma triunfasse sobre o São Bernardo para avançar de fase e ganhasse mais moral para encarar a Chapecoense no próximo domingo.


- Foram três coisas para vencer: a superação, a torcida e eles (jogadores) entrarem no jogo sem se preocuparem. Porque o problema é o subconsciente, que fica guardado na final. A gente é traído por isso. No intervalo conseguimos extrair isso, mostrar a eles que tínhamos que esquecer e jogar os 45 minutos dando o melhor. Acredito que foi todo mundo. Vamos dizer que a equipe acordou e se superou em todos os aspectos. A torcida novamente levou o time – afirmou Vadão.

Na Copa do Brasil, o Criciúma espera do vencedor de Salgueiro e Vitória, que definem a classificação na próxima semana. Porém, já neste domingo, a equipe enfrenta a Chapecoense no segundo jogo da final do Campeonato Catarinense. O confronto no estádio Índio Condá está marcado para as 16h.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/criciuma/noticia/2013/05/eles-foram-maquinas-diz-vadao-sobre-atletas-do-criciuma-em-vitoria.html

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