A CRÔNICA
por
GLOBOESPORTE.COM
Em campo pela quarta vez com a mesma escalação, o Flamengo desta vez
não repetiu as atuações dos últimos jogos. Mesmo assim, fez a festa da
torcida em seu primeiro jogo no ano no Municipal de Juiz de Fora, em
Minas Gerais. Na noite desta quarta-feira, o Rubro-Negro carioca suou
para derrotar o Campinense e repetir o placar do jogo na Paraíba: 2 a 1.
Com um gol contra de Roberto Dias e uma pintura concluída por Elias,
após bela jogada coletiva, o Fla garantiu a classificação para a
terceira fase da Copa do Brasil. Bismarck anotou para o campeão da Copa
do Nordeste. O público foi de 18.211 pagantes (19.286 presentes) no
estádio, que vai receber outro jogo dos cariocas no dia 29, contra a
Ponte Preta, pelo Campeonato Brasileiro. A renda da partida foi de R$
653.612,50.
- No segundo tempo nós soubemos usar os lados, conseguimos fazer algumas jogadas, amarramos mais o jogo, e o resultado veio. Estamos fazendo nosso trabalho bem. Alguns podem pensar que o time do Campinense é fraco, mas não é bem assim - avaliou Renato Abreu após o apito final.
Desvio de lá e de cá criam os gols
O Flamengo começou ganhando mimos em Juiz de Fora. Recebeu o apoio da
torcida local e um presente do adversário com cinco minutos de jogo.
Wellington cortou mal o cruzamento de Léo Moura e cabeceou em cima do
companheiro Roberto Dias, que desviou a bola contra o próprio
patrimônio. Só que o time carioca sequer teve tempo de comemorar o gol
contra. Um minuto depois, outro desvio matou os cariocas, dessa vez de
Elias no chute de Jeferson Maranhense. A bola sobrou limpa para
Bismarck, livre na área, empatar para o Campinense. A origem da jogada
mostrou a tática armada pelo técnico Oliveira Canindé:explorar as
costas de Léo Moura com as subidas de Panda. No primeiro lance, Renato
Santos teve que sair para marcar o lateral e deixou um atacante livre na
área. Depois, Rafinha é quem voltou para marcar o camisa 6, lançado na
ponta esquerda. Ele saiu na cara de Felipe e estufou a rede, mas o
árbitro flagrou impedimento no momento do passe.
Apesar de ter espaços no meio de campo, o Flamengo encontrava dificuldade para invadir a área adversária. Acabava abusando dos chuveirinhos, que só deram resultado no gol contra do Campinense. No único lance em que conseguiu chegar com perigo próximo da meta do goleiro Pantera, Roberto Dias se redimiu da falha. Após Léo Moura dar um bolão para Rafinha, o zagueiro se esticou todo e cortou o chute cruzado do atacante quase na pequena área, aos 25 minutos. Hernane não teve chance de gol e só apareceu ao dar uma caneta no meio de campo. Ao perceber o baixo poder de fogo do rival, o Campinense viu que não precisava ficar recuado. Saiu para o jogo e até terminou o primeiro tempo com mais posse de bola: 51% contra 49%.
Paulinho estreia com o pé direito e vira garçom de Elias
Jorginho não gostou do que viu e mexeu no time para a etapa final.
Sacou Amaral para a entrada de Luiz Antonio e pediu paciência com a bola
no pé. A orientação do treinador não mudou o fato de que o time não
conseguia finalizar. A não ser na bola parada. Autor de dois gols de
falta no jogo de ida, Renato Abreu só teve uma cobrança no jogo, mas de
muito longe. E dessa vez Pantera apareceu bem. O goleiro até fez grande
defesa numa pancada à queima-roupa de Hernane. Elias passou a ser a
solução para o desafogo: aos 17 minutos, recebeu de Rafinha na área, mas
chutou para fora. Os contra-ataques do Campinense assustavam, mas o
técnico do Fla colocou o time ainda mais para frente com Rodolfo e
Paulinho, reforço vindo do XV de Piracicaba.
O atacante, que treinou durante a semana na lateral direita para suprir a carência de reservas de Léo Moura, foi lançado em sua posição de origem. E mesmo com poucos minutos em campo, teve um papel decisivo no lance que resultou no gol da vitória, aos 32, em misto de sorte e técnica. Elias tentou a tabela com Hernane, mas o camisa 9 devolveu sem força. No meio do caminho, Paulinho conseguiu o toque por cima dos zagueiros e deixou o volante livre para marcar o gol do desafogo. O belo lance fez a torcida esquecer a atuação ruim, com direito a gritos de "olé" no fim.
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Na próxima fase, o Flamengo vai enfrentar o o ASA de Arapiraca. O time
alagoano eliminou o Ceará, nos pênaltis, na semana passada. A
Confederação Brasileira de Futebol (CBF) ainda vai divulgar as datas dos
jogos.- No segundo tempo nós soubemos usar os lados, conseguimos fazer algumas jogadas, amarramos mais o jogo, e o resultado veio. Estamos fazendo nosso trabalho bem. Alguns podem pensar que o time do Campinense é fraco, mas não é bem assim - avaliou Renato Abreu após o apito final.
Desvio de lá e de cá criam os gols
Léo Moura, autor do cruzamento que resultou no primeiro gol, celebra (Foto: Fernando Priamo/Ag. Estado)
Apesar de ter espaços no meio de campo, o Flamengo encontrava dificuldade para invadir a área adversária. Acabava abusando dos chuveirinhos, que só deram resultado no gol contra do Campinense. No único lance em que conseguiu chegar com perigo próximo da meta do goleiro Pantera, Roberto Dias se redimiu da falha. Após Léo Moura dar um bolão para Rafinha, o zagueiro se esticou todo e cortou o chute cruzado do atacante quase na pequena área, aos 25 minutos. Hernane não teve chance de gol e só apareceu ao dar uma caneta no meio de campo. Ao perceber o baixo poder de fogo do rival, o Campinense viu que não precisava ficar recuado. Saiu para o jogo e até terminou o primeiro tempo com mais posse de bola: 51% contra 49%.
Paulinho estreia com o pé direito e vira garçom de Elias
Rafinha recebe combate de Alberto, do Campinense (Foto: Alexandre Vidal / Flaimagem)
O atacante, que treinou durante a semana na lateral direita para suprir a carência de reservas de Léo Moura, foi lançado em sua posição de origem. E mesmo com poucos minutos em campo, teve um papel decisivo no lance que resultou no gol da vitória, aos 32, em misto de sorte e técnica. Elias tentou a tabela com Hernane, mas o camisa 9 devolveu sem força. No meio do caminho, Paulinho conseguiu o toque por cima dos zagueiros e deixou o volante livre para marcar o gol do desafogo. O belo lance fez a torcida esquecer a atuação ruim, com direito a gritos de "olé" no fim.
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