Líbero enaltece o trabalho do grupo e homenageia as jogadoras cortadas
Poucos torcedores presentes na Arena do vôlei em Londres poderiam
imaginar após o massacre americano no primeiro set um final tão
espetacular como aconteceu na disputa da medalha de ouro do vôlei feminino.
Talvez nem mesmo as jogadoras brasileiras. Para Fabi, a virada
brasileira nos Jogos Olímpicos foi tão espetacular e inusitada que nem
mesmo um dos melhores diretores do cinema mundial seria capaz de um
roteiro tão dramático.
- Eu acho que a gente criou uma história muito bonita aqui em Londres.
Acho que nem o Woody Allen (cineasta americano) conseguiria fazer um
filme com um final desse, com tanta competência - afirmou a melhor
líbero do mundo ao SporTV.
Fabi lembra que o time ficou tão atordoado após a vitória dos Estados Unidos por 25 a 11 no primeiro set que o único pensamento que lhe veio à cabeça foi de não se entregar em quadra.
- Vamos lutar. Era só isso que a gente dizia. Mas no fim deu tudo certo. É uma emoção que eu não sei nem quais palavras dizer.
Se após o ponto final, a líbero, aos prantos, não se conteve e mandou
os críticos calarem a boca, depois, mas serena, Fabi preferiu elogiar o
grupo e o trabalho desenvolvido pela comissão técnica.
- Eu queria dizer uma coisa com muita lucidez. A gente joga por amor. Sabemos que em alguns momentos a gente não conseguiu fazer o nosso melhor e as críticas foram importantes pra gente ver que as pessoas acreditavam na gente. Não posso deixar de agradecer a esse grupo que foi incrível. Nas horas mais incríveis, a gente se uniu, se honrou. Reclamam muito das mulheres, que são temperamentais (risos), mas a gente mostrou que tem um grupo de 12 mulheres e mais cinco que ficaram no Brasil representadas. Esse ouro é nosso - desabafou a jogadora, citando a importância de Juciele, Mari, Fabíola, Sassá e Camila Brait, cortadas pelo técnico Zé Roberto às vésperas das Olimpíadas.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/olimpiadas/noticia/2012/08/fabi-nem-o-woody-allen-seria-capaz-de-fazer-um-filme-com-um-final-desse.html
Fabi festeja no colo de Fabiana o ponto de Fernanda Garay que garantiu o bi olímpico (Foto: Agência Reuters)
Fabi lembra que o time ficou tão atordoado após a vitória dos Estados Unidos por 25 a 11 no primeiro set que o único pensamento que lhe veio à cabeça foi de não se entregar em quadra.
- Vamos lutar. Era só isso que a gente dizia. Mas no fim deu tudo certo. É uma emoção que eu não sei nem quais palavras dizer.
Fabi enalteceu o trabalho da comissão técnica e de
todo o grupo de jogadoras (Foto: Agência Reuters)
todo o grupo de jogadoras (Foto: Agência Reuters)
- Eu queria dizer uma coisa com muita lucidez. A gente joga por amor. Sabemos que em alguns momentos a gente não conseguiu fazer o nosso melhor e as críticas foram importantes pra gente ver que as pessoas acreditavam na gente. Não posso deixar de agradecer a esse grupo que foi incrível. Nas horas mais incríveis, a gente se uniu, se honrou. Reclamam muito das mulheres, que são temperamentais (risos), mas a gente mostrou que tem um grupo de 12 mulheres e mais cinco que ficaram no Brasil representadas. Esse ouro é nosso - desabafou a jogadora, citando a importância de Juciele, Mari, Fabíola, Sassá e Camila Brait, cortadas pelo técnico Zé Roberto às vésperas das Olimpíadas.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/olimpiadas/noticia/2012/08/fabi-nem-o-woody-allen-seria-capaz-de-fazer-um-filme-com-um-final-desse.html
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