Ponteiro teve de ir para o banco de reservas no terceiro set da final olímpica, contra a Rússia, mas voltou no quinto: 'Estava no limite do limite'
Dante já está acostumado com as dores no joelho direito. E acabou sendo
o esquerdo que o tirou de boa parte da final olímpica em Londres,
contra a Rússia. Tentou esconder o sofrimento, mas perdeu a força na
perna de apoio. Pediu, então para ser substituído no terceiro set.
Voltou no quinto, porém o time não evitou a derrota. Passado o
sacrifício, o ponteiro contou que vai fazer exames e conversar com
médicos para ver se há necessidade de cirurgia.
- Vou fazer exames esta semana para avaliar se compensa fazer cirurgia ou não, ou parar para curar só com tratamento. Vou pesar isso. Esse joelho não pode doer: é meu ponto de apoio. Forço tudo em cima dele. Passei as Olimpíadas inteiras em tratamento - conta.
O joelho de Dante tem excesso de calcificação. No segundo set, ele
começou a sentir fortes dores. Pediu para ser substituído na terceira
parcial, quando Giba entrou para sacar. No quarto, continuou no banco.
Vendo a virada russa, insistiu para retornar à quadra.
- Senti na metade do segundo set, mas não queria transmitir. Senti uma apontada muito violenta mesmo, não conseguia me firmar com a perna. Perdi a força. Tentei segurar o máximo que podia, mas em compensação pensava: sou um a menos. Pedi para o Bernardinho botar o Giba para sacar. Estava no limite do limite. Descansei e falei: é final olímpica, vamos ver no que vai dar. Amanhã penso no joelho.
- Vou fazer exames esta semana para avaliar se compensa fazer cirurgia ou não, ou parar para curar só com tratamento. Vou pesar isso. Esse joelho não pode doer: é meu ponto de apoio. Forço tudo em cima dele. Passei as Olimpíadas inteiras em tratamento - conta.
Dante recebe atendimento no vôlei durante a final (Foto: Reuters)
- Senti na metade do segundo set, mas não queria transmitir. Senti uma apontada muito violenta mesmo, não conseguia me firmar com a perna. Perdi a força. Tentei segurar o máximo que podia, mas em compensação pensava: sou um a menos. Pedi para o Bernardinho botar o Giba para sacar. Estava no limite do limite. Descansei e falei: é final olímpica, vamos ver no que vai dar. Amanhã penso no joelho.
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