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domingo, 6 de setembro de 2015

Rede não mexe: Furacão x JEC tem 4 expulsos, ambulância e técnico craque

Em partida com gandula excluído após reclamar de impedimento e desmaio após choque casual, Marcelinho Paraíba sai de campo dançando para festejar empate

Por GloboEsporte.com

Curitiba

Teve de tudo. Menos gol. A partida entre Atlético-PR e Joinville na noite deste sábado, na Arena da Baixada, foi um 0 a 0 daqueles cheios de episódios relevantes. E não foram apenas os gols perdidos e os lances de perigo. O jogo, válido pela 23ª rodada da Série A do Brasileirão, teve quatro jogadores expulsos. Sobrou até para o gandula, excluído após reclamar da marcação de um impedimento do atacante Walter.

Teve jogador dando susto ao cair desacordado após choque casual, mas também teve lance bonito protagonizado... por um técnico. Uma partida tão inusitada terminou de um jeito inusitado: com o veterano Marcelinho Paraíba, de 40 anos, dançando no gramado para comemorar o empate sem gols. Confira tudo isso e um pouco mais nos vídeos abaixo:

TRAPALHADA

O Atlético-PR não permitiu que o único gol da partida saísse aos 16 minutos do primeiro tempo. O goleiro Weverton e o zagueiro Kadu se desentenderam na saída depois de um arremate sem perigo do Joinville. A bola sobrou para outro Kadu, o volante do Joinville. Porém, o arqueiro do CAP se recuperou, abafou e garantiu que a bola não entrasse e balançasse a rede.

EXPULSÃO (1)

O primeiro cartão vermelho dos quatro distribuídos pelo árbitro Flávio Rodrigues de Souza, estreante no Brasileirão, foi para o lateral Diego, do JEC. O jogador havia cometido falta similar sobre Marcos Guilherme no começo da partida e também puxou Eduardo, quando o atleticano tentava entrar na àrea. O Joinville passou a jogar com um a menos a partir dos 28 minutos.

COM CATEGORIA

Milton Mendes é uma das grandes revelações entre os técnicos que disputam o Campeonato Brasileiro de 2015. No duelo entre Atlético-PR e Joinville, foi sensação na Arena da Baixada. Ele fez embaixadinhas quando a bola ia para a lateral, tudo com muita simpatia e muito carisma. Em determinado momento, o treinador dominou e, com categoria, entregou a redonda para Edson Ratinho, que sorriu e agradeceu. Depois, matou a bola no peito, sem se incomodar com o terno e os sapatos.

MOMENTOS DE DESESPERO

Minutos de aflição na partida da Arena da Baixada. Aos 15 minutos do segundo tempo, Lucas Crispim trombou com o zagueiro Kadu e, na sequência, bateu forte com a cabeça no chão. Ele, aparentemente, ficou desacordado por alguns minutos, depois do choque no ombro do defensor atleticano. Os médicos pediram com urgência uma ambulância, e o jogador foi encaminhado para um hospital de Curitiba para exames. No entanto, teve apenas um corte na boca e um susto grande. Ele passou a noite em observação.

EXPULSÃO (3) (4)

Assim como o lateral-esquerdo Diego, Alef e Marcos Guilherme foram para o chuveiro mais cedo. A dupla se desentendeu em campo, e o árbitro não pensou duas vezes: cartão vermelho para os dois. Quando o relógio apontava 42 minutos, o atacante do CAP caiu na área e pediu pênalti. Flávio Rodrigues mandou o jogo seguir. Foi quando o zagueiro se abaixou, disse algumas palavras para Marcos, que virou e empurrou o zagueiro. Estava armada a confusão.

EXPULSÃO (4)

Na segunda partida após retornar ao JEC, Edson Ratinho já deu dor de cabeça para o treinador PC Gusmão. Minutos depois de perder Alef, o lateral-direito, que agora assumiu uma nova função, a de armador, chutou uma segunda bola que apareceu no campo. Como já tinha um amarelo, acabou levando o segundo e, consequentemente, o vermelho. Vai, Ratinho!

A ÚLTIMA CHANCE

Quando o jogo se encaminhava para o fim, Walter teve a chance de definir o placar a favor dos paranaenses. O atacante recebeu uma bola cruzada no segundo pau, mas ele, um pouco desequilibrado, cabeceou para fora. Felicidade para o Joinville, e lamentações para o Furacão.

DANCINHA DO EMPATE

Apesar de não ter conquistado a vitória, o ponto somado diante do Atlético-PR foi muito comemorado pelos jogadores do Joinville. Exemplo disso foi a dancinha feita por Marcelinho Paraíba para comemorar o empate em Curitiba. Após o apito final, o meia levantou do banco de reservas e ficou pulando em campo. Ele também não escondeu o sorriso de felicidade.

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FONTE:
http://globoesporte.globo.com/sc/futebol/brasileirao-serie-a/noticia/2015/09/rede-nao-mexe-furacao-x-jec-tem-4-expulsos-ambulancia-e-tecnico-craque.html