Central do Sesi-SP convive com fortes dores no cotovelo direito. Como tal problema não se corrige com cirurgia, ele vai fazer tratamento com choques após decisão
Sidão lida com lesão crônica no cotovelo direito (Foto: David Abramvezt)
Sidão
convive com uma lesão crônica no
cotovelo direito. Por conta do problema, o central desfalcou o Sesi-SP
em dezenas
de partidas desta Superliga e cogitou passar por uma cirurgia. Porém, os
médicos
disseram que a única forma de tratamento é a conversadora, sem
intervenção
cirúrgica.Uma saída é um tratamento de choques elétricos, que precisa ser feito durante uma pausa de jogos. Sidão decidiu então jogar no sacrifício até aguentar, como vai acontecer contra o Cruzeiro, na final da Superliga masculina, no domingo, às 10h (horário de Brasília), no Ginásio Mineirinho, em Belo Horizonte. A partida vai ter transmissão ao vivo da TV Globo.
Apesar das dores, Sidão está jogando em alto nível, prova disso é que o vice-campeão olímpico com a seleção brasileira em Londres 2012 assumiu o posto de maior bloqueador da competição, superando Gustavão, do Campinas, nas semifinais. Ele também está entre os melhores sacadores da competição e os maiores pontuadores do seu time.
– Eu tenho uma lesão muito chata. Ela melhora, mas é muito difícil cicatrizar, então eu vivo com dor. Dói para bloquear, para atacar e para sacar, porque sou destro. Mas sempre tento me superar em quadra. Depois da Superliga, eu vou fazer um tratamento com choques e espero que me ajude antes de ir para a seleção brasileira – comentou Sidão, após treinamento no Mineirinho.
Ansioso para disputar o título da Superliga, o camisa 9 do Sesi-SP tenta esquecer a dor e só pensar em uma forma de ajudar o seu time a parar o forte ataque do Cruzeiro, formado por Wallace, Isac, Leal, Filipe e Éder.
– Vai ser uma briga muito boa. Nós estamos estudando muito o
Cruzeiro, seja no hotel, no ônibus ou até em casa. A comissão técnica está
passando informações importantes e vamos entrar em quadra para conquistar o
título de campeão – disse ele.
Sidão já viveu a experiência de derrotar o Cruzeiro em uma
final de Superliga no histórico Ginásio Mineirinho. Foi na temporada 2010/2011, quando ele já estava no Sesi-SP
e conquistou o caneco com uma vitória por 3 sets a 1. Foi o primeiro e único
título do clube paulistano até aqui na Superliga.
– Que a gente conquiste o bicampeonato. Vamos lutar muito
para isso. E vou dar o meu máximo em quadra, com ou sem dor, e espero fazer a diferença – finalizou o central de 31 anos.
Sidão (à frente) puxa a fila em treino
do Sesi-SP no Mineirinho (Foto:
David Abramvezt)
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