Central do Sesi-SP convive com fortes dores no cotovelo direito. Como tal problema não se corrige com cirurgia, ele vai fazer tratamento com choques após decisão
Uma saída é um tratamento de choques elétricos, que precisa ser feito durante uma pausa de jogos. Sidão decidiu então jogar no sacrifício até aguentar, como vai acontecer contra o Cruzeiro, na final da Superliga masculina, no domingo, às 10h (horário de Brasília), no Ginásio Mineirinho, em Belo Horizonte. A partida vai ter transmissão ao vivo da TV Globo.
Apesar das dores, Sidão está jogando em alto nível, prova disso é que o vice-campeão olímpico com a seleção brasileira em Londres 2012 assumiu o posto de maior bloqueador da competição, superando Gustavão, do Campinas, nas semifinais. Ele também está entre os melhores sacadores da competição e os maiores pontuadores do seu time.
– Eu tenho uma lesão muito chata. Ela melhora, mas é muito difícil cicatrizar, então eu vivo com dor. Dói para bloquear, para atacar e para sacar, porque sou destro. Mas sempre tento me superar em quadra. Depois da Superliga, eu vou fazer um tratamento com choques e espero que me ajude antes de ir para a seleção brasileira – comentou Sidão, após treinamento no Mineirinho.
Ansioso para disputar o título da Superliga, o camisa 9 do Sesi-SP tenta esquecer a dor e só pensar em uma forma de ajudar o seu time a parar o forte ataque do Cruzeiro, formado por Wallace, Isac, Leal, Filipe e Éder.
– Vai ser uma briga muito boa. Nós estamos estudando muito o
Cruzeiro, seja no hotel, no ônibus ou até em casa. A comissão técnica está
passando informações importantes e vamos entrar em quadra para conquistar o
título de campeão – disse ele.
Sidão já viveu a experiência de derrotar o Cruzeiro em uma
final de Superliga no histórico Ginásio Mineirinho. Foi na temporada 2010/2011, quando ele já estava no Sesi-SP
e conquistou o caneco com uma vitória por 3 sets a 1. Foi o primeiro e único
título do clube paulistano até aqui na Superliga.
– Que a gente conquiste o bicampeonato. Vamos lutar muito
para isso. E vou dar o meu máximo em quadra, com ou sem dor, e espero fazer a diferença – finalizou o central de 31 anos.
Sidão (à frente) puxa a fila em treino
do Sesi-SP no Mineirinho (Foto:
David Abramvezt)
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