A CRÔNICA
No jogo que era para ser a resposta do Cruzeiro em relação às
manifestações de racismo dos peruanos na partida contra o Garcilaso-PER
no Peru, a Raposa rebateu com gols no Mineirão o que passou na estreia
da Taça Libertadores. A vitória por 3 a 0 foi mais do que uma vingança
ao preconceito de parte da torcida da equipe de Cusco, mas a volta por
cima com a classificação às oitavas de uma equipe que viu de perto o
vexame de, pela primeira vez na história, ser eliminada da competição
ainda na primeira fase.
Diante do estádio com ótimo público (mais de 41 mil pagantes), a Raposa não teve a menor dificuldade em atropelar o time peruano, conforme havia previsto o diretor de futebol Alexandre Mattos ainda no Peru, revoltado com o tratamento recebido no país vizinho. Sem forçar muito, Ricardo Goulart, Bruno Rodrigo e Júlio Baptista balançaram as redes e fizeram a alegria dos pouco mais de 44 mil cruzeirenses que estiveram no Gigante da Pampulha.
Uma verdadeira blitz. Foi assim que o Cruzeiro começou a partida decisiva com o Real Garcilaso-PER no Mineirão. Partiu para cima. Em busca da vitória desde o início, a Raposa chegou a balançar as redes aos cinco minutos com Ricardo Goulart e aos 11 com Bruno Rodrigo. Porém, os gols foram anulados por impedimento e falta no goleiro Pretel, respectivamente.
A fraca retranca peruana conseguiu suportar somente 23 minutos. O jovem Mayke, estreante em Libertadores, cruzou na cabeça de Ricardo Goulart, e o meia marcou o quarto gol dele na competição, abrindo o placar no Mineirão.
Gol que abriu a porteira. Três minutos depois, Bruno Rodrigo aproveitou escanteio cobrado e utilizou a jogada mortal do defensor: de cabeça, ele mandou para as redes. Foi o terceiro do zagueiro na Libertadores. O time peruano não oferecia perigo ao goleiro Fábio, que era um mero espectador da partida.
O jogo seguia 2 a 0 quando o Universidad de Chile-CHI marcou em cima do Defensor-URU, em Montenvidéu, resultado que eliminava o time mineiro da competição. Mas o Cruzeiro não deu nem tempo de a torcida ficar apreensiva. Quase no mesmo momento, Júlio Baptista recebeu de Goulart na área e tocou na saída de Pretel para decretar o placar que daria a classificação ao time estrelado sem precisar de depender de outro resultado na partida no Uruguai.
Desacelerou
Com o placar dilatado e já garantida nas oitavas de final, a equipe de Marcelo Oliveira diminuiu o ritmo no segundo tempo. O que não quer dizer que as chances de gols foram escassas. O goleiro Pretel trabalhou muito em cabeçadas e chutes cruzeirenses. Foi um bombardeio no gol peruano e, assim como no primeiro tempo, o time celeste também teve gol anulado. Dagoberto marcou, aos 24, mas a arbitragem já havia assinalado impedimento no lance.
E para não dizer que o Garcilaso-PER não chutou uma vez sequer ao gol, Ramúa cobrou falta da intermediária, mas Fábio agarrou tranquilamente a bola que chegou pelo alto. O Cruzeiro ainda tentou ampliar o placar, mas o resultado já era o necessário para fazer o torcedor deixar o Mineirão com a satisfação de nunca ter visto o time ter sido eliminado na fase de classificação da competição.
Ricardo Goulart marcou um dos gols da
vitória celeste no Mineirão (Foto: EFE)
Diante do estádio com ótimo público (mais de 41 mil pagantes), a Raposa não teve a menor dificuldade em atropelar o time peruano, conforme havia previsto o diretor de futebol Alexandre Mattos ainda no Peru, revoltado com o tratamento recebido no país vizinho. Sem forçar muito, Ricardo Goulart, Bruno Rodrigo e Júlio Baptista balançaram as redes e fizeram a alegria dos pouco mais de 44 mil cruzeirenses que estiveram no Gigante da Pampulha.
Uma verdadeira blitz. Foi assim que o Cruzeiro começou a partida decisiva com o Real Garcilaso-PER no Mineirão. Partiu para cima. Em busca da vitória desde o início, a Raposa chegou a balançar as redes aos cinco minutos com Ricardo Goulart e aos 11 com Bruno Rodrigo. Porém, os gols foram anulados por impedimento e falta no goleiro Pretel, respectivamente.
A fraca retranca peruana conseguiu suportar somente 23 minutos. O jovem Mayke, estreante em Libertadores, cruzou na cabeça de Ricardo Goulart, e o meia marcou o quarto gol dele na competição, abrindo o placar no Mineirão.
Gol que abriu a porteira. Três minutos depois, Bruno Rodrigo aproveitou escanteio cobrado e utilizou a jogada mortal do defensor: de cabeça, ele mandou para as redes. Foi o terceiro do zagueiro na Libertadores. O time peruano não oferecia perigo ao goleiro Fábio, que era um mero espectador da partida.
O jogo seguia 2 a 0 quando o Universidad de Chile-CHI marcou em cima do Defensor-URU, em Montenvidéu, resultado que eliminava o time mineiro da competição. Mas o Cruzeiro não deu nem tempo de a torcida ficar apreensiva. Quase no mesmo momento, Júlio Baptista recebeu de Goulart na área e tocou na saída de Pretel para decretar o placar que daria a classificação ao time estrelado sem precisar de depender de outro resultado na partida no Uruguai.
Desacelerou
Com o placar dilatado e já garantida nas oitavas de final, a equipe de Marcelo Oliveira diminuiu o ritmo no segundo tempo. O que não quer dizer que as chances de gols foram escassas. O goleiro Pretel trabalhou muito em cabeçadas e chutes cruzeirenses. Foi um bombardeio no gol peruano e, assim como no primeiro tempo, o time celeste também teve gol anulado. Dagoberto marcou, aos 24, mas a arbitragem já havia assinalado impedimento no lance.
E para não dizer que o Garcilaso-PER não chutou uma vez sequer ao gol, Ramúa cobrou falta da intermediária, mas Fábio agarrou tranquilamente a bola que chegou pelo alto. O Cruzeiro ainda tentou ampliar o placar, mas o resultado já era o necessário para fazer o torcedor deixar o Mineirão com a satisfação de nunca ter visto o time ter sido eliminado na fase de classificação da competição.
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