Pentacampeão estima que precisaria arcar com R$ 600 mil mensais para manter o Sapo em atividade no segundo semestre. Para isso, precisa de ajuda de investidores
Rivaldo
e família comandam o Mogi Mirim. Especialmente a partir desta semana,
em que a esposa assumiu a vice-presidência e o filho, que também é
jogador, foi empossado como líder do Conselho Deliberativo. Mas é
justamente o futuro dos familiares que afasta o pentacampeão do clube
que aprendeu a gostar. Sem ajuda para tocar o departamento de futebol do
Sapo, que preside desde o fim de 2010, o craque recém-aposentado cogita
largar tudo. Até por isso, pensa em tirar a equipe da disputa da Série C
do Brasileiro. Apenas o auxílio de investidores o faria mudar de ideia.
O maior entrave para a permanência do ex-jogador é a crise financeira. Desde a saída da Energy Sports, após o Paulistão de 2013, Rivaldo assumiu todas as despesas referentes ao time profissional. O pentacampeão usou o próprio patrimônio para bancar a folha salarial na Série C do Brasileiro do ano passado e no estadual deste ano. A situação criou um impasse: ou o craque segue a política e corre o risco de perder parte das riquezas conquistadas na carreira, ou deixa o Mogi Mirim e garante tranquilidade aos herdeiros. Se nada mudar, a segunda opção é mais viável.
– Entendo que tudo tem um limite. Da maneira como está é impossível manter o clube em atividade sem deixar de honrar com os compromissos já assumidos. Não posso colocar em risco o patrimônio da minha família para manter o clube em atividade – disse o cartola, ao site oficial do Mogi.
Atrás de soluções para não abandonar o clube, Rivaldo viajou na madrugada desta quinta-feira para o Panamá, onde participa de um evento ligado a uma empreiteira. Lá, terá um encontro com alguns investidores que trabalham com clubes do interior e pode dar um primeiro passo para uma parceria. Nos próximos dias existe a possibilidade de se reunir com chineses interessados em colaborar com recursos ao Mogi. A figura do pentacampeão atrai o mercado asiático (foi campeão mundial no Japão e atuou no Uzbequistão, no Bunyodkor).
A expectativa do presidente é que encontre rapidamente um parceiro que colabore com pelo menos 50% dos investimentos necessários para tocar o futebol no segundo semestre. Com a disputa da Série C do Brasileiro e também da Copa Paulista, que dará ao campeão vaga na Copa do Brasil de 2015, estima-se que o gasto do Sapo seja de R$ 600 mil mensais. Hoje, o valor seria pago exclusivamente por Rivaldo, oriundo justamente do patrimônio familiar do ex-jogador. Por tudo isso, há o risco de não disputar o torneio.
– Não tenho como afirmar hoje que vamos jogar o campeonato com as condições que encontrei a administração do clube. Precisamos analisar muito bem para não aumentar ainda mais o déficit do Mogi Mirim – afirmou.
Apesar do gasto elevado, pessoas ligadas a Rivaldo o aconselharam a repensar a situação por pelo menos mais uma semana. Isso por conta das reuniões que irão acontecer e também pelo fato de num futuro não tão distante ter que começar do zero a caminhada na busca por vaga na competição nacional. Em 2012, o Sapo conquistou o acesso da Série D para a Série C. No ano passado, ficou muito perto da fase decisiva. As pessoas de confiança do cartola esperam convencê-lo a ficar no Romildão pelo menos até o Paulista de 2015.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/sp/campinas-e-regiao/noticia/2014/04/para-preservar-patrimonio-da-familia-rivaldo-ameaca-tirar-mogi-da-serie-c.html
Rivaldo não tem mais ajuda de parceiros
para tocar o futebol do Sapo nesta Série
C (Foto: Geraldo Bertanha/ Mogi Mirim)
O maior entrave para a permanência do ex-jogador é a crise financeira. Desde a saída da Energy Sports, após o Paulistão de 2013, Rivaldo assumiu todas as despesas referentes ao time profissional. O pentacampeão usou o próprio patrimônio para bancar a folha salarial na Série C do Brasileiro do ano passado e no estadual deste ano. A situação criou um impasse: ou o craque segue a política e corre o risco de perder parte das riquezas conquistadas na carreira, ou deixa o Mogi Mirim e garante tranquilidade aos herdeiros. Se nada mudar, a segunda opção é mais viável.
– Entendo que tudo tem um limite. Da maneira como está é impossível manter o clube em atividade sem deixar de honrar com os compromissos já assumidos. Não posso colocar em risco o patrimônio da minha família para manter o clube em atividade – disse o cartola, ao site oficial do Mogi.
Atrás de soluções para não abandonar o clube, Rivaldo viajou na madrugada desta quinta-feira para o Panamá, onde participa de um evento ligado a uma empreiteira. Lá, terá um encontro com alguns investidores que trabalham com clubes do interior e pode dar um primeiro passo para uma parceria. Nos próximos dias existe a possibilidade de se reunir com chineses interessados em colaborar com recursos ao Mogi. A figura do pentacampeão atrai o mercado asiático (foi campeão mundial no Japão e atuou no Uzbequistão, no Bunyodkor).
A expectativa do presidente é que encontre rapidamente um parceiro que colabore com pelo menos 50% dos investimentos necessários para tocar o futebol no segundo semestre. Com a disputa da Série C do Brasileiro e também da Copa Paulista, que dará ao campeão vaga na Copa do Brasil de 2015, estima-se que o gasto do Sapo seja de R$ 600 mil mensais. Hoje, o valor seria pago exclusivamente por Rivaldo, oriundo justamente do patrimônio familiar do ex-jogador. Por tudo isso, há o risco de não disputar o torneio.
– Não tenho como afirmar hoje que vamos jogar o campeonato com as condições que encontrei a administração do clube. Precisamos analisar muito bem para não aumentar ainda mais o déficit do Mogi Mirim – afirmou.
Apesar do gasto elevado, pessoas ligadas a Rivaldo o aconselharam a repensar a situação por pelo menos mais uma semana. Isso por conta das reuniões que irão acontecer e também pelo fato de num futuro não tão distante ter que começar do zero a caminhada na busca por vaga na competição nacional. Em 2012, o Sapo conquistou o acesso da Série D para a Série C. No ano passado, ficou muito perto da fase decisiva. As pessoas de confiança do cartola esperam convencê-lo a ficar no Romildão pelo menos até o Paulista de 2015.
Time do Mogi que encerrou o
Campeonato Paulista: clube
corre risco de não ter
atividade (Foto: Rafael Bertanha)
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/sp/campinas-e-regiao/noticia/2014/04/para-preservar-patrimonio-da-familia-rivaldo-ameaca-tirar-mogi-da-serie-c.html
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