Giba vai à Argentina para selar acordo com entidade que congrega torcedores locais e diz que pelo menos 1,2 mil hermanos virão ao Brasil para ver a Copa do Mundo
Cerca de 1,2 mil "barras bravas" (apelido dos torcedores violentos) argentinos devem assistir aos
jogos de sua seleção na Copa do Mundo. E com a ajuda de um brasileiro. De acordo com o jornal "Olé", o líder de
uma torcida organizada do Internacional, Gilberto Bitancourt Viegas, conhecido
como Giba, esteve no país vizinho para fechar um acordo com membros da HUA
(Torcidas Unidas Argentinas, em português) e contou que garantiu 200 ingressos para os amigos.
Além
disso, Giba já
teria conseguido um alojamento em Sapucaia do Sul, perto de Porto
Alegre, para que
todos os "barras bravas" fiquem hospedados. As entradas, porém, não
teriam sido compradas, mas obtidas por meio de acordos com políticos
locais, segundo a versão do torcedor do Inter. A Argentina joga no Rio
Grande do Sul contra a Nigéria no dia 25 de junho, no Beira-Rio.
- Consegui os ingressos por meios políticos. Não os comprei,
ganhei. Depois, ajudo os políticos aqui em Porto Alegre. No Rio e em Belo
Horizonte (onde a Argentina joga na primeira fase), as torcidas do Flamengo e do Cruzeiro conseguem os ingressos. Eles
têm os mesmos contatos que eu. Será uma grande Copa – disse o brasileiro.
Giba posa para entrevista com o
jornal argentino 'Olé'
(Foto: Reprodução)
Segundo Giba, a amizade com os torcedores argentinos vem
desde que o Internacional enfrentou o Independiente, na Recopa de 2011. Desde
então, os amigos hermanos o ajudaram na Copa América do mesmo ano. Agora, quer
retribuir o favor.
- Eu resolvo as coisas para a HUA (Hinchadas Unidas Argentinas). O alojamento, o
transporte, os advogados caso haja um problema legal – explicou.
Conhecidos pela violência na Argentina, os "barras bravas" são
uma preocupação do governo brasileiro na Copa. Ainda assim, Giba acredita que
não haverá problemas. Mas deixa claro: a responsabilidade pelo comportamento
dos torcedores é dos líderes deles.
- Eu garanto que vamos confraternizar com estes 1200
torcedores. Os argentinos deverão ser responsáveis por eles. Eu os conheço, e
são boa gente. Nem eles nem nós queremos problemas.
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