Técnico da seleção masculina, que pode ser campeão da Superliga feminina no domingo, faz criticas à classe política e à condução dos grandes eventos no Brasil
Bernardinho
está com a cabeça ocupada. Domingo, pelo Rio de Janeiro, ele disputará a
décima final seguida da Superliga feminina. Paralelamente, o intenso
trabalho de renovação da seleção
masculina, também sob sua responsabilidade. Mas há outros assuntos tirando o sono do comandante. Em entrevista concedida à Folha de São Paulo, o treinador de jornada dupla mostrou-se preocupado com outras coisas, como a condução das obras da Olimpíada do Rio e a situação política do país.
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A crítica é muito mais ampla do que à cidade olímpica ou ao país das
Olimpíadas. É um país sem prioridades, é um país sem planejamento, onde
nada é respeitado (...) Meu dissabor e minha frustração são com o país.
Temos coisas sérias e importantes a criticar e tentar mudar - afirmou
Bernardinho, que seguiu criticando a condução dos grandes eventos.
- A permissividade é absoluta. A Copa está a 50 dias e temos o que temos, a Olimpíada a dois anos e é aquela história de dar um jeito depois (...) A gente vê as coisas se degenerando em todas as áreas (...) São reflexos do país que nós vivemos, mal organizado de cima até embaixo. E se de cima você não tem o exemplo, debaixo você não tem a resposta correta.
Tudo isso permeia a mente do homem que pode comemorar seu nono título da Superliga no domingo. Faz parte de sua rotina dormir pouco e pensar sem parar.
- Eu penso muito. Hoje me preocupo com o futuro da minha cidade, do meu país, das minhas filhas pequenas (Júlia, 12, e Vitória, 4). Olha a violência na nossa cidade, a falta de perspectiva - lamenta ele, que sonha com coisas "muito reais" em suas poucas horas de descanso.
- Acordo preocupado. Misto de sonho e pensamento, desde a seleção até o convite para a política, quando fiquei em dúvida realmente. Tinha momentos de angústia na madrugada - revelou.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2014/04/preocupacao-com-o-futuro-do-pais-e-da-olimpiada-tira-sono-de-bernardinho.html
masculina, também sob sua responsabilidade. Mas há outros assuntos tirando o sono do comandante. Em entrevista concedida à Folha de São Paulo, o treinador de jornada dupla mostrou-se preocupado com outras coisas, como a condução das obras da Olimpíada do Rio e a situação política do país.
Bernardinho está infeliz com a gestão
pública no Brasil (Foto: Alexandre
Arruda / CBV)
- A permissividade é absoluta. A Copa está a 50 dias e temos o que temos, a Olimpíada a dois anos e é aquela história de dar um jeito depois (...) A gente vê as coisas se degenerando em todas as áreas (...) São reflexos do país que nós vivemos, mal organizado de cima até embaixo. E se de cima você não tem o exemplo, debaixo você não tem a resposta correta.
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Tudo isso permeia a mente do homem que pode comemorar seu nono título da Superliga no domingo. Faz parte de sua rotina dormir pouco e pensar sem parar.
- Eu penso muito. Hoje me preocupo com o futuro da minha cidade, do meu país, das minhas filhas pequenas (Júlia, 12, e Vitória, 4). Olha a violência na nossa cidade, a falta de perspectiva - lamenta ele, que sonha com coisas "muito reais" em suas poucas horas de descanso.
- Acordo preocupado. Misto de sonho e pensamento, desde a seleção até o convite para a política, quando fiquei em dúvida realmente. Tinha momentos de angústia na madrugada - revelou.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2014/04/preocupacao-com-o-futuro-do-pais-e-da-olimpiada-tira-sono-de-bernardinho.html
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