Tricolor tem convicção de que oferta financeira fará diferença, e Verdão, nos bastidores, admite dificuldade. Postura da diretoria verde irritou jogador
Alan Kardec balançou com a proposta do São Paulo (Foto: Cesar Greco/Ag Palmeiras/Divulgação)
O
São Paulo atravessou o Palmeiras na negociação por Alan Kardec e tem
convicção de que vai fazer o centroavante pular o muro que divide os
centros de treinamento dos dois times. No Tricolor, a confiança é
grande. Já nos bastidores do Verdão, há a convicção de que segurar o atleta
virou missão muito difícil.
Nos
últimos dias, os rivais se comprometeram com o Benfica a pagar 4,5
milhões de euros (R$ 13,7 milhões) pela compra dos direitos econômicos do atacante.
Mas o clube do Morumbi aposta na melhor oferta financeira ao atleta e na
comissão a ser paga para Marcos Casseb, um dos representantes do
jogador, para acreditar no sucesso. O Alviverde, por sua vez, tenta
reverter a situação, mas sabe que financeiramente está atrás do rival.
A
negociação pela renovação entre Kardec e Verdão começou com algumas
ofertas do clube. Primeiro, R$ 170 mil mensais; depois, R$ 180 mil e R$ 200 mil
mais a cláusula de produtividade - tudo por um vínculo de cinco anos. O atleta pediu R$ 230
mil. Depois de algumas reuniões, uma oferta de R$ 220 mil mais o bônus
por produção deixou o acordo próximo. O Palmeiras ofereceu o
montante, aceito pelo jogador e seus representantes. Mas após consulta do gerente Omar
Feitosa e do diretor-executivo José Carlos Brunoro, responsáveis pelas
conversas, o presidente Paulo Nobre barrou a quantia. Os agentes, então,
foram informados de que o clube não poderia mais fechar por aquele valor e ficaram irritados.
A produtividade funcionaria da seguinte maneira: R$ 5 mil por jogo se ele for titular e 40% desse valor caso fique no banco. Ou seja, se o acordo fosse fechado pelos R$ 220 mil e o centroavante atuasse desde o início em todas as oito partidas de maio, receberia R$ 260 mil. Já em abril, com apenas três jogos, ganharia R$ 235 mil.
A produtividade funcionaria da seguinte maneira: R$ 5 mil por jogo se ele for titular e 40% desse valor caso fique no banco. Ou seja, se o acordo fosse fechado pelos R$ 220 mil e o centroavante atuasse desde o início em todas as oito partidas de maio, receberia R$ 260 mil. Já em abril, com apenas três jogos, ganharia R$ 235 mil.
Por outro
lado, a proposta do São Paulo é de aproximadamente R$ 300 mil, sem
produtividade, e ainda com o triplo de luvas (prêmio por assinatura) que
ele receberia do Palmeiras.
Além disso, a diretoria do Verdão trabalha com a informação de que o
Tricolor oferece aproximadamente R$ 2,2 milhões de comissão para Marcos
Casseb, mas isso é negado no São Paulo. O Palmeiras, por sua vez,
aceitou pagar ao representante R$ 1,2 milhão em duas vezes.
O
jogador priorizava a renovação com o Palmeiras, até pela identificação
com o clube, mas balançou com a proposta do São Paulo. A postura da
diretoria alviverde nas negociações o deixou bastante decepcionado,
sobretudo por ter aceito várias condições impostas pela cúpula e por
acreditar que suas pretensões não eram absurdar: ele ganharia menos que
jogadores como Fernando Prass, Wesley e Valdivia.
Indeciso, com o
quadro de gastrite piorado e sem cabeça, Kardec não deve enfrentar o
Fluminense, neste sábado, às 21h, pela segunda rodada do Brasileirão.
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