segunda-feira, 22 de julho de 2013

Tempestade castiga torcedores e atletas no empate com Corinthians

Muitas goteiras e cascatas na parte coberta do estádio prejudicaram os atleticanos. No início do jogo, um pequeno protesto pediu mais raça

Por Gabriel Hamilko Curitiba

Marcão Atlético-PR e Edenílson Corinthians série A (Foto: Joka Madruga / Agência Estado) 
Em campo, o primeiro tempo foi prejudicado pela chuva forte (Foto: Joka Madruga / Agência Estado)
 
 
Os torcedores de Atlético-PR e Corinthians sofreram para assistir o duelo entre as equipes na Vila Capanema. Assim que o juiz apitou o início do jogo, uma tempestade assolou Curitiba e castigou o jogo. Se em campo, era inevitável o sofrimento dos atletas, uma parte da torcida era para estar tranquila.

Aliás, a única parte da Vila Capanema que é coberta - a parte das cadeiras sociais - foi disputada pelos rubro-negros. Com a isenção da taxa extra de R$ 50 para sócios ocuparem o setor, alguns torcedores fizeram fila e saíram correndo para garantir um lugar. Mesmo com as cadeiras lotadas, todos os corredores foram ocupados também.

Só que a cobertura da Vila não aguentou. Com a tempestade, várias goteiras começaram a se formar, enquanto em outras partes, algumas cascatas obrigaram a todos colocarem capas de chuva.

Vila Capanema goteira chuva Atlético-PR x Corinthians (Foto: Gabriel Hamilko)Nem quem estava na parte coberta da Vila Capanema escapou da tempestade (Foto: Gabriel Hamilko)
 
Em campo, o nível técnico do jogo foi prejudicado durante o primeiro tempo. Apesar do gramado novo, a drenagem não conseguiu suportar o forte volume de água, deixando o campo cheio de poças. O zagueiro Manoel escorregou feio ao cobrar uma falta e quase entregou a bola de graça para o Timão.

Protesto agendado falha e se resume a duas faixas
O principal protesto prometido para a Arena da Baixada não passou de ilusão. Por volta do meio-dia, horário marcado através de um evento no Facebook, o entorno do futuro estádio da Copa do Mundo estava tranquilo. Um ou outro atleticano passou por lá, mas sem agitação, se desanimaram e foram embora.

Por volta das 13h (de Brasília), a movimentação se resumiu aos próprios jornalistas e alguns torcedores que se preparavam para ir até a Vila Capanema - um distância de aproximadamente um quilômetro. Nem os cartazes que seriam colocados nos tapumes da obra da Baixada apareceram.

Torcida do Atlético-PR protesta na chegada da delegação na Vila Capanema (Foto: Gabriel Hamilko)Torcida do Atlético-PR protesta na chegada da delegação na Vila Capanema (Foto: Gabriel Hamilko)
 
Como o primeiro passo já tinha sido frustado, a próxima etapa que estava programada era na própria Vila Capanema. Assim que a delegação rubro-negra chegou, um grupo de 20 torcedores começaram a gritar palavras de ordem como "Vergonha, vergonha, time sem vergonha" e "Não é mole não, tem que ter raça para jogar no Furacão". Além disso, uma faixa escrito "Vergonha" foi aberta.

A principal pressão que os jogadores sentiram aconteceu quando eles entraram no gramado para o aquecimento. Com as duas retas da Vila tomadas, a torcida começou a cobrar resultados do time, com o coro "Vamos correr, vamos suar, senão o bicho vai pegar".

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