Eu comento esportes: Mancini muda metade do Atlético-PR e sai satisfeito com a postura do time

segunda-feira, 22 de julho de 2013

Mancini muda metade do Atlético-PR e sai satisfeito com a postura do time

Técnico atleticano começa a dar sua cara no Furacão, após o segundo jogo dele no comando, mas forte chuva atrapalhou a tática em campo

Por Gabriel Hamilko Curitiba

O técnico Vágner Mancini começa a dar uma nova característica para o Atlético-PR após o segundo jogo dele no comando da equipe. A escalação do Furacão estava recheada de novidades, com seis alterações em relação ao time que começou o duelo contra o Paysandu, na quarta-feira, pela Copa do Brasil.

A principal promoção foi do capitão Paulo Baier, que começou jogando a partida, dando um toque de experiência para vencer o entrosado Timão. Além dele, Léo retornou no lado direito, Bruno Silva voltou (após ser poupado na quarta), e a dupla de ataque foi formada por Marcelo e Marcão - deixando o artilheiro Éderson no banco. A última mudança foi a entrada do volante Juninho no lugar de João Paulo.

Não é o que normalmente usamos, mas para esse jogo específico eu tinha que usar"

Vágner Mancini

Com a armação no comando de Paulo Baier e Marcão, o Furacão conseguiu dar uma resposta em jogo. Enquanto Marcão estava mais recuado, como um segundo atacante, Baier conseguiu um bom lançamento para Marcelo abrir o placar. Em partes, a chuva e o campo encharcado atrapalhou o esquema tático de Mancini.

- Eu fiquei satisfeito no jogo, pois eu vi uma equipe que marcou bem atrás. A excessão foi somente o lance do gol e uma jogada em que o Pato saiu na frente do Weverton. Mas, de uma maneira geral, foi uma equipe que se defendeu bem. Enquanto o campo esteve seco foi superior ao Corinthians e fez 1 a 0, teve mais posse de bola e apertava o Corinthians em busca do segundo gol.

Em entrevista coletiva, o treinador rubro-negro explicou que as mudanças não foram só em cima da avaliação nos treinamentos, mas em virtude do adversária. Com uma zaga corinthiana alta, ele preferiu deixar Éderson no banco e utilizar Marcão com Marcelo, para dar mais poder aéreo.

- Um ataque com dois homens de velocidade. Não é o que normalmente usamos, mas para esse jogo específico eu tinha que usar. Dois homens mais altos, pois o Corinthians tinha um jogo aéreo fortíssimo. Então a montagem da equipe foi mais olhando o jogo do que aquilo que já tinha visto.