A CRÔNICA
por
Diego Ribeiro e Leandro Canônico
Não é balela dizer que as coisas costumam se equilibrar em grandes
clássicos, ainda mais quando Corinthians e São Paulo se enfrentam. O
Majestoso deste domingo, no Pacaembu, provou isso. No duelo entre a
equipe tranquila e a que atravessa uma das maiores crises de sua
história, o placar terminou zerado. Os 33 mil pagantes assistiram a um
duelo sem muita graça. O Tricolor tem mais motivos para lamentar: vai
terminar a nona rodada do Campeonato Brasileiro na zona de rebaixamento,
em 18º lugar, com apenas nove pontos. Além disso, chega à maior
sequência sem vitórias de sua história: agora são 12 jogos consecutivos
sem festejar um placar favorável.
O Corinthians também não está em situação tão boa, mas sabia que o clássico seria duro, disputado, difícil. E foi. O Timão comandou as ações, criou chances, mas parou na forte marcação são-paulina. A equipe de Tite soma 11 pontos, em 11º lugar, ainda está longe de objetivos maiores na competição.
O Tricolor acumulou compromissos porque viaja nesta segunda-feira para a Europa. Disputará torneios amistosos na Alemanha, Portugal e Japão. Só volta a jogar pelo Brasileirão no dia 10 de agosto, contra a Portuguesa, no Canindé. Já o Corinthians continua sua saga no Brasileiro contra o Grêmio, quarta-feira, no Pacaembu.
Agito só fora de campo
A má fase do São Paulo motivou os torcedores corintianos que lotaram o Pacaembu. Faixas provocativas, gritos e até um balão com os dizeres “eterno freguês” fizeram parte do cenário do primeiro tempo. Em campo, porém, o clima foi bem mais ameno e preguiçoso.
Um Corinthians em melhor fase e com jogadores mais entrosados dominou as ações no gramado, mas sem se impor de verdade. O toque de bola refinado dos alvinegros até envolveu a reconstruída defesa são-paulina, que teve Paulo Miranda no lugar do barrado Lúcio. No entanto, só duas chances mais agudas foram criadas, com Romarinho e Guilherme, após boas trocas de passes no meio-campo. O atacante mandou para fora, e o volante viu Rogério Ceni espalmar seu chute.
Em crise, o São Paulo marcou muito e só deu o primeiro chute a gol quase nos acréscimos, com Wellington, que pegou mal na bola e mandou para fora. Ademilson não conseguiu se adaptar no ataque, enquanto Osvaldo foi vigiado de perto pelos laterais corintianos e pegou pouco na bola.
No banco de reservas, a grande diferença entre um rival motivado e outro abatido. Tite se movimentou, gesticulou e orientou seus jogadores em diversos momentos. Perto dali, Paulo Autuori passou a maior parte do tempo sentado, observando o nível técnico decepcionante dos primeiros 45 minutos no Pacaembu.
Clima esquenta, mas zero permanece
Tite percebeu que o jogo se arrastava e que o São Paulo não faria tanto esforço para mudar o panorama. O técnico do Corinthians olhou para o banco, chamou Renato Augusto e Alexandre Pato, e, aí sim, viu seu time imprimir um ritmo mais forte para buscar a vitória. Pato mostrou dinâmica, mas perdeu um gol na cara de Rogério Ceni.
O Tricolor se soltou apenas nos contra-ataques, e quando o apagado Ademilson deu lugar a Roni, mais ligado no jogo. Com os dois rivais mais atirados, o clima esquentou. Guerrero se desentendeu com Paulo Miranda, enquanto Pato travou disputa particular com Rogério Ceni nas reposições de bola do goleiro são-paulino.
A iniciativa era do Corinthians. E a bola rondou muito a área do São Paulo na parte final do jogo. Cabeçada de Pato, chute de Renato Augusto, drible seco de Douglas em Reinaldo, e vários gritos de “Uhhh” vindos das arquibancadas. A falta de pontaria e a tarde segura de Rogério Ceni mantiveram o zero no placar. Um zero também para o duelo de poucas emoções no Pacaembu.
O Corinthians também não está em situação tão boa, mas sabia que o clássico seria duro, disputado, difícil. E foi. O Timão comandou as ações, criou chances, mas parou na forte marcação são-paulina. A equipe de Tite soma 11 pontos, em 11º lugar, ainda está longe de objetivos maiores na competição.
O Tricolor acumulou compromissos porque viaja nesta segunda-feira para a Europa. Disputará torneios amistosos na Alemanha, Portugal e Japão. Só volta a jogar pelo Brasileirão no dia 10 de agosto, contra a Portuguesa, no Canindé. Já o Corinthians continua sua saga no Brasileiro contra o Grêmio, quarta-feira, no Pacaembu.
Osvaldo arranca pela direita e tenta se livrar de Fábio Santos (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)
A má fase do São Paulo motivou os torcedores corintianos que lotaram o Pacaembu. Faixas provocativas, gritos e até um balão com os dizeres “eterno freguês” fizeram parte do cenário do primeiro tempo. Em campo, porém, o clima foi bem mais ameno e preguiçoso.
Um Corinthians em melhor fase e com jogadores mais entrosados dominou as ações no gramado, mas sem se impor de verdade. O toque de bola refinado dos alvinegros até envolveu a reconstruída defesa são-paulina, que teve Paulo Miranda no lugar do barrado Lúcio. No entanto, só duas chances mais agudas foram criadas, com Romarinho e Guilherme, após boas trocas de passes no meio-campo. O atacante mandou para fora, e o volante viu Rogério Ceni espalmar seu chute.
Em crise, o São Paulo marcou muito e só deu o primeiro chute a gol quase nos acréscimos, com Wellington, que pegou mal na bola e mandou para fora. Ademilson não conseguiu se adaptar no ataque, enquanto Osvaldo foi vigiado de perto pelos laterais corintianos e pegou pouco na bola.
No banco de reservas, a grande diferença entre um rival motivado e outro abatido. Tite se movimentou, gesticulou e orientou seus jogadores em diversos momentos. Perto dali, Paulo Autuori passou a maior parte do tempo sentado, observando o nível técnico decepcionante dos primeiros 45 minutos no Pacaembu.
Clima esquenta, mas zero permanece
Tite percebeu que o jogo se arrastava e que o São Paulo não faria tanto esforço para mudar o panorama. O técnico do Corinthians olhou para o banco, chamou Renato Augusto e Alexandre Pato, e, aí sim, viu seu time imprimir um ritmo mais forte para buscar a vitória. Pato mostrou dinâmica, mas perdeu um gol na cara de Rogério Ceni.
O Tricolor se soltou apenas nos contra-ataques, e quando o apagado Ademilson deu lugar a Roni, mais ligado no jogo. Com os dois rivais mais atirados, o clima esquentou. Guerrero se desentendeu com Paulo Miranda, enquanto Pato travou disputa particular com Rogério Ceni nas reposições de bola do goleiro são-paulino.
A iniciativa era do Corinthians. E a bola rondou muito a área do São Paulo na parte final do jogo. Cabeçada de Pato, chute de Renato Augusto, drible seco de Douglas em Reinaldo, e vários gritos de “Uhhh” vindos das arquibancadas. A falta de pontaria e a tarde segura de Rogério Ceni mantiveram o zero no placar. Um zero também para o duelo de poucas emoções no Pacaembu.
FONTE:
Nenhum comentário:
Postar um comentário