A CRÔNICA
por
GLOBOESPORTE.COM
O Goiás tinha Walter, que aterrorizou o Vitória no Serra Dourada, e uma
sequência de três jogos sem perder. O Bahia tinha uma crise política em
sua administração, dois empates sem gols e uma derrota nos últimos
jogos, e uma casa que ainda não era chamada de lar. Mas deu Bahia. Na
noite deste domingo, o Tricolor venceu o Esmeraldino por 2 a 1 em seu
primeiro triunfo na Arena Fonte Nova no Campeonato Brasileiro.
E se o dia era de primeiras vezes, Marquinhos viveu a sua: o meia-atacante do time baiano desencantou. De quebra, balançou a rede duas vezes, ambas no primeiro tempo. Foi também nos primeiros 45 minutos que Thiago Mendes descontou para o Goiás. Foram 45 minutos em que o Esmeraldino correu atrás da vitória, deu trabalho ao Bahia, mas viu o adversário ser mais feliz nas oportunidades de gol. A segunda etapa, em contrapartida, foi morna. Os treinadores das duas equipes lançaram mão de suas substituições e seguraram o ritmo do confronto.
- Foi com dificuldade, mas o Campeonato Brasileiro é assim. Mas isso não era uma preocupação nossa. O importante foi ter conseguido a vitória, e a gente andar na tabela - avaliou o técnico Cristóvão Borges, ao deixar o gramado.
- Acho que tivemos bom volume de jogo, mas falhamos no primeiro tempo, e foi onde o Bahia conseguiu fazer os dois gols - disse Renan Oliveira.
Com o resultado, o Bahia ficou na 5ª posição da tabela, com 16 pontos. Já o Goias é o 10º colocado, com 12 pontos. Na próxima quarta-feira, o Tricolor recebe o Flamengo na Arena Fonte Nova, pela 10ª rodada do Brasileirão. O Esmeraldino duela com o Vasco, no Serra Dourada, na quinta-feira.
Jogo franco:
Goiás domina área tricolor, mas Bahia aproveita oportunidades
A partida começou com ares de vitória tricolor. Nem bem o cronômetro começou a rodar, e já tinha gol do Bahia na Arena Fonte Nova. Logo no primeiro minuto, Anderson Talisca subiu para a linha de fundo, se livrou de dois e mandou de bandeja para Marquinhos, na cara do gol, só completar. Mas o Goiás não se intimidou com a desvantagem precoce no placar.
Sem tomar conhecimento do 1 a 0 que levava em Salvador, o Esmeraldino foi para cima com Walter, que perdeu boas chances - com direito até a giro na entrada da área e bola raspando na trave de Marcelo Lomba -, e William Matheus, que proporcionou ao goleiro do time baiano uma grande defesa aos 28 minutos. De fato, Lomba trabalhou mais que Renan durante o primeiro tempo, mas era do Bahia a maior eficiência nas finalizações.
Era, na verdade, de Marquinhos a competência nos chutes a gol. Era tempo dele. Aos 32, após lançamento longo de Raul, Fernando escorou de cabeça. Marquinhos arrancou com velocidade para receber a bola, deixou Clayton Sales para trás, e fez o segundo do Tricolor baiano. Um minuto depois, Thiago Mendes descontou: Araújo tocou para Ramon, que ajeitou no peito e mandou para o volante, que não perdoou a falha da defesa do Bahia.
Da energia à cautela: com susbtituições, treinadores freiam ritmo do jogo
O segundo tempo começou com chances perdidas por falta potência das duas equipes. Marquinhos e Renan Oliveira, cada um por seu time, tentaram balançar as redes, mas pecaram na falta de força de seus chutes. Walter ainda tentou por cobertura, e Marquinhos quase marcou de perna esquerda, mas parou nas mãos do goleiro Renan. E por aí parou a emoção.
Do meio para o fim da segunda etapa, os treinadores efetuaram suas substituições e transformaram o que era um jogo franco em uma disputa morna. Do lado do Bahia, Cristóvão resolveu segurar o placar: tirou a velocidade de Talisca para a entrada do volante Rafael Miranda, enquanto Marquinhos deu lugar a outro cão de guarda, Fahel. Obina completou as substituições no lugar de Fernandão. Do lado esmeraldino, Dudu Cearense tomou a vaga de Clayton Sales, o que acabou deixando Thiago Mendes responsável pela marcação. Tartá ainda entrou para saída de Ramon.
Em vez de grandes ataques e grandes defesas – ou golaços – o que se viu no fim do jogo da Arena Fonte Nova foi cautela. Marcação mais apertada dos dois lados e poucas oportunidades emocionantes nas áreas de Bahia e Goiás. No finalzinho do duelo, Hélder ainda tirou o fôlego da torcida com um chute que foi por cima do travessão. Mas não podia dar outra: 2 a 1 mantido no placar eletrônico do estádio baiano.
E se o dia era de primeiras vezes, Marquinhos viveu a sua: o meia-atacante do time baiano desencantou. De quebra, balançou a rede duas vezes, ambas no primeiro tempo. Foi também nos primeiros 45 minutos que Thiago Mendes descontou para o Goiás. Foram 45 minutos em que o Esmeraldino correu atrás da vitória, deu trabalho ao Bahia, mas viu o adversário ser mais feliz nas oportunidades de gol. A segunda etapa, em contrapartida, foi morna. Os treinadores das duas equipes lançaram mão de suas substituições e seguraram o ritmo do confronto.
- Foi com dificuldade, mas o Campeonato Brasileiro é assim. Mas isso não era uma preocupação nossa. O importante foi ter conseguido a vitória, e a gente andar na tabela - avaliou o técnico Cristóvão Borges, ao deixar o gramado.
- Acho que tivemos bom volume de jogo, mas falhamos no primeiro tempo, e foi onde o Bahia conseguiu fazer os dois gols - disse Renan Oliveira.
Com o resultado, o Bahia ficou na 5ª posição da tabela, com 16 pontos. Já o Goias é o 10º colocado, com 12 pontos. Na próxima quarta-feira, o Tricolor recebe o Flamengo na Arena Fonte Nova, pela 10ª rodada do Brasileirão. O Esmeraldino duela com o Vasco, no Serra Dourada, na quinta-feira.
Jogadores comemoram gol de Marquinhos Gabriel, primeiro pelo Bahia (Foto: Eduardo Martins / Ag. Estado)
Goiás domina área tricolor, mas Bahia aproveita oportunidades
A partida começou com ares de vitória tricolor. Nem bem o cronômetro começou a rodar, e já tinha gol do Bahia na Arena Fonte Nova. Logo no primeiro minuto, Anderson Talisca subiu para a linha de fundo, se livrou de dois e mandou de bandeja para Marquinhos, na cara do gol, só completar. Mas o Goiás não se intimidou com a desvantagem precoce no placar.
Sem tomar conhecimento do 1 a 0 que levava em Salvador, o Esmeraldino foi para cima com Walter, que perdeu boas chances - com direito até a giro na entrada da área e bola raspando na trave de Marcelo Lomba -, e William Matheus, que proporcionou ao goleiro do time baiano uma grande defesa aos 28 minutos. De fato, Lomba trabalhou mais que Renan durante o primeiro tempo, mas era do Bahia a maior eficiência nas finalizações.
Era, na verdade, de Marquinhos a competência nos chutes a gol. Era tempo dele. Aos 32, após lançamento longo de Raul, Fernando escorou de cabeça. Marquinhos arrancou com velocidade para receber a bola, deixou Clayton Sales para trás, e fez o segundo do Tricolor baiano. Um minuto depois, Thiago Mendes descontou: Araújo tocou para Ramon, que ajeitou no peito e mandou para o volante, que não perdoou a falha da defesa do Bahia.
Da energia à cautela: com susbtituições, treinadores freiam ritmo do jogo
O segundo tempo começou com chances perdidas por falta potência das duas equipes. Marquinhos e Renan Oliveira, cada um por seu time, tentaram balançar as redes, mas pecaram na falta de força de seus chutes. Walter ainda tentou por cobertura, e Marquinhos quase marcou de perna esquerda, mas parou nas mãos do goleiro Renan. E por aí parou a emoção.
Do meio para o fim da segunda etapa, os treinadores efetuaram suas substituições e transformaram o que era um jogo franco em uma disputa morna. Do lado do Bahia, Cristóvão resolveu segurar o placar: tirou a velocidade de Talisca para a entrada do volante Rafael Miranda, enquanto Marquinhos deu lugar a outro cão de guarda, Fahel. Obina completou as substituições no lugar de Fernandão. Do lado esmeraldino, Dudu Cearense tomou a vaga de Clayton Sales, o que acabou deixando Thiago Mendes responsável pela marcação. Tartá ainda entrou para saída de Ramon.
Em vez de grandes ataques e grandes defesas – ou golaços – o que se viu no fim do jogo da Arena Fonte Nova foi cautela. Marcação mais apertada dos dois lados e poucas oportunidades emocionantes nas áreas de Bahia e Goiás. No finalzinho do duelo, Hélder ainda tirou o fôlego da torcida com um chute que foi por cima do travessão. Mas não podia dar outra: 2 a 1 mantido no placar eletrônico do estádio baiano.
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