Treinador se diz satisfeito com apresentação e vitória por 2 a 0 sobre o Goiás, que diminui a vantagem do líder Cruzeiro no Campeonato Brasileiro para quatro pontos
O significado da vitória do Fluminense sobre o Goiás vai
além dos 2 a 0 aplicados na noite deste domingo, no Maracanã (veja os melhores momentos no vídeo ao lado). Da cadeira da mesa
central do Estúdio A do estádio, Cristóvão Borges deu a dimensão do resultado:
foi a terceira vitória consecutiva, marcou a consolidação da defesa com a
terceira partida sem sofrer gol e, combinado com o empate do Cruzeiro, no dia
anterior,
representou um “pulo” na tabela de classificação. Afinal, superou
Corinthians e assumiu a vice-liderança do Campeonato Brasileiro com 25 pontos. A quatro
do grande objetivo tricolor.
Para alcançar a Raposa e lutar pelo título, o treinador
prega tranquilidade. A mesma que a equipe demonstrou em campo. No primeiro
tempo, precisou de 19 minutos para fazer o resultado, com gols de Cícero e de
David, contra. E, no segundo tempo, soube administrar a partida. Sublinhe-se:
sem nunca abdicar do ataque.
- Lógico que está todo mundo querendo chegar à liderança.
Sabemos que não é uma tarefa fácil. Com três vitórias seguidas, a gente dá um
pulo, ainda mais porque o Cruzeiro perdeu pontos ontem (sábado, diante do
Botafogo).
Estamos controlando a ansiedade. Sabemos que com tranquilidade
vamos chegar lá - destacou o treinador.
Cristovão Borges se mostrou satisfeito
com o desempenho do Flu contra o Goiás
(Foto: Nelson Perez / Fluminense F.C.)
A continuidade da luta se dará no próximo final de semana.
No sábado, o Tricolor recebe o Coritiba. Mesmo dia em que o Cruzeiro desafia o
Criciúma. Talvez com Fred em campo, afinal, o centroavante voltou a atuar após
defender a Seleção na Copa do Mundo. Antes, porém, há a Copa do Brasil. Na
quarta, o rival é o América-RN pela terceira fase da competição. Partida em que
há chance de titulares serem poupados.
- Nós vamos começar a fazer avaliações das condições deles.
Tem o jogo de quarta, o outro é sábado. O tempo é menor. Cuidaremos disso, é
muito importante, se faz necessário. O desejo é manter esse nível de atuação e
a qualidade do time - analisou.
Quem atuou neste domingo tem de se apresentar no Aeroporto do Galeão para
a viagem a Natal às 13h de segunda-feira. Os reservas treinam a partir das
8h30m nas Laranjeiras.
Confira outros trechos da entrevista coletiva:
- No primeiro tempo, o jogo exigiu muito. Diminuímos espaços,
pressionamos. Houve muito desgaste, mas conseguimos a vantagem. Desejo era de
fazer o mesmo no segundo tempo, mas houve desgaste. Por isso, fiz as trocas
para manter a organização. Fred entrou, teve boa participação, se movimentou,
como ele vinha jogando. O coloquei no segundo tempo, seria melhor pegar os
adversários desgastados. Ele substituiu o Sobis ali no ataque, não fiz nenhuma
mudança no esquema. As outras mudanças foram para frear o Goiás, o Cícero já
estava mais desgastado. O Wagner também cansou mais porque jogou ali pelos
lados.
Preparação no recesso foi fundamental?
- Aprimoramos as coisas que já vínhamos fazendo antes da Copa.
Com o tempo maior, aprimoramos a parte técnica da equipe, e consolidamos a
parte tática. O entendimento melhorou. A equipe melhorou. Melhorou o toque,
consequentemente a posse de bola nos jogos e a movimentação até por conta da
qualidade do elenco.
Achou o time ideal?
- Eu não vou ter time definido sempre. Nenhuma equipe vai
conseguir isso. São muitos jogos, quarta e domingo agora. Definido mesmo só a
maneira de jogar. Esse entendimento que tem que ter. Vai se fazer necessário
mudar até por conta do desgaste. Para manter o nível alto, não dá para jogar com
a mesma equipe três jogos seguidos, fica impossível.
Muitos jogadores marcam gols...
- Com toda a certeza, essa movimentação é importante. Isso é
um dos pontos fortes da equipe, na força do conjunto. E não é coincidência ser
distribuído o numero de gols que a equipe faz. Todos se movimentam muito. As
características compensam isso. Nossa equipe tem muita técnica e estamos
aprimorando isso.
Flu matou jogo no começo?
- Não existe isso. É muito abuso falar isso. A equipe é
preparada e nós temos os conceitos, e um dele é colocar o adversário em
dificuldade o tempo todo. Isso foi o que aconteceu. Esperávamos um desgaste
grande porque eles iam esperar a gente atrás. Além de pressionar, tivemos que
jogar se movimentando muito rapidamente.
Cícero deu novo ritmo ao time?
- Nós temos que aproveitar aquilo que ele pode dar para a
equipe. Ele tem essa chegada, é um jogador alto, tem um bom posicionamento, tem
boa impulsão. Vai nos ajudar muito, é um grande jogador.
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