A CRÔNICA
O Atlético-MG voltou a mostrar o futebol de partidas recentes, seja
pela Libertadores, Campeonato Mineiro ou mesmo Brasileirão, iniciado no
último fim de semana. Mais preocupado em se defender e praticamente
abrindo mão de atacar, o time comandado por Paulo Autuori tinha seu
objetivo alcançado até os 46 minutos do segundo tempo. Mas Cárdenas, o
melhor jogador do Nacional-COL, frustrou os mineiros ao acertar chutaço
de fora da área, no ângulo, superar a muralha chamada Victor e decretar a
vitória por 1 a 0 do time colombiano e a primeira derrota do Alvinegro
na competição.
E o gol já no fim da partida fez justiça ao placar, afinal, os colombianos encurralaram o Galo em seu campo de defesa: foram 25 conclusões ao gol de Victor. O "Santo do Horto" chegou a operar alguns milagres, mas não no derradeiro chute do camisa 7 do time da casa. Em contrapartida, durante os mais de 90 minutos, o Atlético-MG incomodou Armani em apenas duas oportunidades, pouco para quem quer repetir o título de campeão da América.
Fato que deixa a situação mais alarmante é que este foi o quarto jogo do Alvinegro sem fazer gols, o que não poderá se repetir no duelo de volta, marcado para o próximo dia 1º de maio, às 19h15 (de Brasília), no Independência. A equipe mineira precisará vencer por dois gols de diferença para avançar, enquanto ao Nacional-COL basta um empate, ou derrota por apenas um gol de diferença, desde que balance a rede do gol de Victor.
Vitória do Galo por 1 a 0 leva a definição do classificado para as penalidades máximas.
Jogo de um time só
Ronaldinho Gaúcho, ainda com status de popstar em solo colombiano, até deu indícios de que iria reencontrar o bom futebol que o consagrou na carreira, esquecido até aqui na temporada. O primeiro lance foi no estilo olho de um lado e toque para o outro. Logo depois, um drible desconcertante no meio-campo levantou o público nas arquibancadas. Mas o que parecia promissor ficou só nisso, já que a falta de mobilidade do camisa 10, e também dos companheiros Tardelli e Fernandinho, além de Jô, tornou o Galo totalmente sem força ofensiva.
Sem ter que se preocupar em marcar, até os zagueiros contribuíram para
as 25 finalizações do Nacional-COL durante a partida. Mas foram os
laterais Mejía e Bocanegra que tiraram o sono de Otamendi, improvisado
na direita, e principalmente Emerson Conceição, uma verdadeira avenida
pela esquerda.
Para resguardá-los, somente Victor, que mais uma vez garantiria o resultado, com pelo menos quatro defesas incríveis. Uma à queima-roupa, em cabeçada de Cárdenas, e outra em chute forte do próprio camisa 7. O goleiro também salvou em batida rasteira de Bocanegra, depois impediu a bola de entrar no ângulo em chutaço de Díaz. Mas quando o pior já parecia ter sido evitado veio mais um chute de fora da área, novamente de Cárdenas, motor e cérebro da equipe colombiana, o único que poderia tomar o papel principal da partida do camisa 1 alvinegro. E tomou. Aos 46 minutos da etapa final, o meia colocou no ângulo direito do gol atleticano e garantiu o 1 a 0 para os donos da casa.
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E o gol já no fim da partida fez justiça ao placar, afinal, os colombianos encurralaram o Galo em seu campo de defesa: foram 25 conclusões ao gol de Victor. O "Santo do Horto" chegou a operar alguns milagres, mas não no derradeiro chute do camisa 7 do time da casa. Em contrapartida, durante os mais de 90 minutos, o Atlético-MG incomodou Armani em apenas duas oportunidades, pouco para quem quer repetir o título de campeão da América.
Fato que deixa a situação mais alarmante é que este foi o quarto jogo do Alvinegro sem fazer gols, o que não poderá se repetir no duelo de volta, marcado para o próximo dia 1º de maio, às 19h15 (de Brasília), no Independência. A equipe mineira precisará vencer por dois gols de diferença para avançar, enquanto ao Nacional-COL basta um empate, ou derrota por apenas um gol de diferença, desde que balance a rede do gol de Victor.
Vitória do Galo por 1 a 0 leva a definição do classificado para as penalidades máximas.
Victor fez várias boas defesas, mas não
evitou o gol do Nacional-COL no fim
(Foto: EFE)
Ronaldinho Gaúcho, ainda com status de popstar em solo colombiano, até deu indícios de que iria reencontrar o bom futebol que o consagrou na carreira, esquecido até aqui na temporada. O primeiro lance foi no estilo olho de um lado e toque para o outro. Logo depois, um drible desconcertante no meio-campo levantou o público nas arquibancadas. Mas o que parecia promissor ficou só nisso, já que a falta de mobilidade do camisa 10, e também dos companheiros Tardelli e Fernandinho, além de Jô, tornou o Galo totalmente sem força ofensiva.
Réver voltou ao time em Medellín e
teve muito trabalho com o ataque do
Nacional-COL (Foto: EFE)
Para resguardá-los, somente Victor, que mais uma vez garantiria o resultado, com pelo menos quatro defesas incríveis. Uma à queima-roupa, em cabeçada de Cárdenas, e outra em chute forte do próprio camisa 7. O goleiro também salvou em batida rasteira de Bocanegra, depois impediu a bola de entrar no ângulo em chutaço de Díaz. Mas quando o pior já parecia ter sido evitado veio mais um chute de fora da área, novamente de Cárdenas, motor e cérebro da equipe colombiana, o único que poderia tomar o papel principal da partida do camisa 1 alvinegro. E tomou. Aos 46 minutos da etapa final, o meia colocou no ângulo direito do gol atleticano e garantiu o 1 a 0 para os donos da casa.
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