A CRÔNICA
Lutar pela sobrevivência em um momento de caos sempre foi uma tarefa
que levou a celebração de heróis. O Flamengo fez, nesta quarta-feira,
alguns candidatos ao conseguir se manter vivo na Taça Libertadores. O
time venceu por 2 a 1 o Emelec-EQU, em Guayaquil, pelo Grupo 7, e passou
a depender apenas de uma vitória simples contra o León-MEX, dia 9, no
Maracanã, para garantir sua vaga nas oitavas de final. Alecsandro abriu o
placar logo no início, de pênalti, Stracqualursi, também em penalidade,
igualou na metade do segundo tempo. Houve muito sufoco, mas o Fla
chegou à vitória com Paulinho, nos acréscimos.
- A gente está voltando a ser o Flamengo guerreiro de sempre, lutando até a última bola. Não foi em vão nossa vitória. A gente colocou os pés no chão. Costumava falar da Copa do Brasil, porque fomos campeões. Mas já é passado. Time focou na Libertadores. Valeu por hoje - disse Paulinho, autor do segundo gol.
Desde o início do ano, o Flamengo vem se dividindo entre a Libertadores e o Carioca, evitando poupar jogadores. Assim, viverá um dilema domingo, quando tem pela frente o primeiro jogo da final do estadual, contra o Vasco, no Maracanã. Justamente em um momento no qual convive com uma série de desfalques.
Vantagem no início
No jogo desta quarta-feira, por exemplo, foi necessário improvisar o
zagueiro Welinton na lateral direita para suprir as ausências de Léo
Moura e Léo, já que Digão, terceiro da posição no grupo, não está
inscrito na Libertadores.
Hernane, que viajou mas foi vetado por dores nas costas, André Santos, Elano e Cáceres completaram a lista de ausentes.
Apesar dos fatores que apontavam contra um resultado favorável, o Flamengo conseguiu se encontrar rapidamente em campo. Mesmo fora de casa, o time tocou a bola com tranquilidade e se aproximou da área do Emelec.
Aos nove minutos, o Flamengo achou o caminho que precisava. Em uma roubada de bola de Paulinho no ataque, Everton cruzou da esquerda, e Nasuti tirou com a mão a bola que estava na cabeça de Alecsandro. O atacante pegou a bola, criou o suspense e bateu com categoria no canto direito de Dreer para abrir o placar.
Melhor do que a encomenda, o Flamengo conseguiu manter o Emelec longe de sua área. Apenas aos 28 minutos, Felipe fez sua primeira defesa em chute de Mena de fora da área. Com a dificuldade, o técnico Gustavo Quinteros, que, suspenso, assistiu ao jogo de uma cabine, colocou o atacante Caicedo no lugar do volante Corozo.
A ideia era aproveitar a improvisação de Welinton, que saiu bem no confronto direto com Caicedo, conseguindo algumas roubadas de bola e protagonizando um lance de área polêmico, que o árbitro não considerou pênalti. O atacante equatoriano ainda conseguiu um cartão amarelo para Wallace no primeiro tempo.
Susto, sufoco e euforia no fim
O Emelec voltou para o segundo tempo com mais uma mudança. Bolaños
entrou na vaga de Mondaini para aumentar o poderio de ataque. Os donos
da casa foram para cima, rondando com mais frequência a área do
Flamengo, que apostava nos contra-ataques, principalmente com Paulinho.
O técnico Jayme de Almeida resolveu aumentar o poder de marcação. Ele colocou Recife no lugar de Muralha, aos 13 minutos. O Flamengo passou a utilizar um verdadeiro ferrolho, tentando segurar o resultado.
Mas foi justamente na substituição que o Flamengo acabou sofrendo. Recife cometeu erros sucessivos perto da área do Fla, e Welinton acabou cometendo o pênalti em Caicedo. Stracqualursi cobrou no meio do gol e empatou o jogo, aos 20 minutos do segundo tempo.
A pressão cresceu. Aos 32, Jayme precisou tirar Welinton, esgotado fisicamente, para a entrada de Chicão. Em seguida, Negueba entrou no lugar de Everton, também cansado. O Flamengo começou a conseguir controlar mais o jogo e teve até chances de fazer o segundo gol, com Paulinho e o próprio Negueba. No fim, aos 47, Negueba acertou grande lançamento para Paulinho balançar a rede e garantir a vitória do Flamengo no Equador.
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- A gente está voltando a ser o Flamengo guerreiro de sempre, lutando até a última bola. Não foi em vão nossa vitória. A gente colocou os pés no chão. Costumava falar da Copa do Brasil, porque fomos campeões. Mas já é passado. Time focou na Libertadores. Valeu por hoje - disse Paulinho, autor do segundo gol.
Desde o início do ano, o Flamengo vem se dividindo entre a Libertadores e o Carioca, evitando poupar jogadores. Assim, viverá um dilema domingo, quando tem pela frente o primeiro jogo da final do estadual, contra o Vasco, no Maracanã. Justamente em um momento no qual convive com uma série de desfalques.
Vantagem no início
Alecsandro celebra o primeiro gol do
Flamengo em Guayaquil (Foto:
Alexandre Vidal)
Hernane, que viajou mas foi vetado por dores nas costas, André Santos, Elano e Cáceres completaram a lista de ausentes.
Apesar dos fatores que apontavam contra um resultado favorável, o Flamengo conseguiu se encontrar rapidamente em campo. Mesmo fora de casa, o time tocou a bola com tranquilidade e se aproximou da área do Emelec.
Aos nove minutos, o Flamengo achou o caminho que precisava. Em uma roubada de bola de Paulinho no ataque, Everton cruzou da esquerda, e Nasuti tirou com a mão a bola que estava na cabeça de Alecsandro. O atacante pegou a bola, criou o suspense e bateu com categoria no canto direito de Dreer para abrir o placar.
Melhor do que a encomenda, o Flamengo conseguiu manter o Emelec longe de sua área. Apenas aos 28 minutos, Felipe fez sua primeira defesa em chute de Mena de fora da área. Com a dificuldade, o técnico Gustavo Quinteros, que, suspenso, assistiu ao jogo de uma cabine, colocou o atacante Caicedo no lugar do volante Corozo.
A ideia era aproveitar a improvisação de Welinton, que saiu bem no confronto direto com Caicedo, conseguindo algumas roubadas de bola e protagonizando um lance de área polêmico, que o árbitro não considerou pênalti. O atacante equatoriano ainda conseguiu um cartão amarelo para Wallace no primeiro tempo.
Susto, sufoco e euforia no fim
Paulinho vibra: o Flamengo assegura a
vitória fora de casa e segue vivo
(Foto: AFP)
O técnico Jayme de Almeida resolveu aumentar o poder de marcação. Ele colocou Recife no lugar de Muralha, aos 13 minutos. O Flamengo passou a utilizar um verdadeiro ferrolho, tentando segurar o resultado.
Mas foi justamente na substituição que o Flamengo acabou sofrendo. Recife cometeu erros sucessivos perto da área do Fla, e Welinton acabou cometendo o pênalti em Caicedo. Stracqualursi cobrou no meio do gol e empatou o jogo, aos 20 minutos do segundo tempo.
A pressão cresceu. Aos 32, Jayme precisou tirar Welinton, esgotado fisicamente, para a entrada de Chicão. Em seguida, Negueba entrou no lugar de Everton, também cansado. O Flamengo começou a conseguir controlar mais o jogo e teve até chances de fazer o segundo gol, com Paulinho e o próprio Negueba. No fim, aos 47, Negueba acertou grande lançamento para Paulinho balançar a rede e garantir a vitória do Flamengo no Equador.
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