Apresentado nesta terça-feira como novo reforço esmeraldino, meia de 29 anos espera retomar caminho do bom futebol em Goiânia: 'As duas partes sairão ganhando'
Carlos Alberto não esconde a
felicidade. Após o período mais difícil da carreira, no qual foi suspenso por
doping no ano passado, o meia de 29 anos, absolvido em dezembro pela Corte
Arbitral do Esporte (CAS), assinou nesta terça-feira contrato com o Goiás até o
fim da temporada – com opção de renovação. Sem jogar desde agosto, o atleta
ainda levará um tempo para entrar em condições de disputar uma partida oficial,
mesmo tendo treinado em academia nos últimos meses.
Carlos Alberto começará a treinar
no Goiás na próxima quarta-feira e promete dar muito mais valor à carreira após
ter sido impedido de exercer sua profissão. Segundo ele, o vínculo com o time
esmeraldino não é um “negócio”, e sim uma “parceria”, pois as duas partes
sairão ganhando. O meia promete ficar distante de qualquer tipo de polêmica
extracampo e agradece à diretoria do Goiás pela oportunidade. Confira os principais
trechos da entrevista de apresentação do jogador.
Agradecimento
– Estou muito feliz depois deste
doping que ninguém soube explicar. E mesmo sem jogar há tento tempo o Goiás
ainda se interessou por mim. Tenho muito a agradecer, principalmente porque a
gente já tinha conversado há um ano e meio, e o negócio não tinha sido
concretizado. Apesar disso, o Marcelo Segurado (diretor de futebol) nunca
deixou de me ligar. Acho que vai ser bom para mim e para o Goiás também, pois
tenho muita vontade de jogar aqui. As duas partes sairão ganhando.
Carlos Alberto agradece por chance no Goiás
(Foto: Rosiron Rodrigues / Goiás E.C.)
Tristeza pelo doping
– Fiquei impedido injustamente de
fazer o que eu gosto, que é jogar futebol. Acho que se eu tivesse de ficar um
ano fora dos gramados não conseguiria suportar. O Goiás é um clube muito estruturado
e famoso por recuperar alguns jogadores. Espero me recuperar aqui também e
conquistar grandes vitórias.
Valorização da carreira
– Minha vida é o futebol. Treinar,
jogar, dar entrevistas, ser aplaudido e criticado. Não sei fazer outra coisa. Senti
muito a falta desta rotina enquanto estive suspenso, portanto, vou dar muito
mais valor à minha carreira a partir de agora. Estou com 29 anos, acho que
ainda tenho muito para fazer no futebol.
Polêmicas extracampo
saiba mais
– Não tenho problema em tocar nesse assunto, até mesmo porque com o passar do tempo a gente sempre aprende. É assim com todo mundo em qualquer profissão. Hoje estou casado, tenho filhos e sei da minha responsabilidade. Estou em paz.
Função
– A questão do número na camisa nem
é a mais importante. Espero sim suprir a falta que um jogador desta posição faz
e ajudar o Goiás com minhas qualidades, dentro das limitações. Estou bem
fisicamente, por mais que treinar em uma academia não seja a mesma coisa do que
jogar. Mas acho que poderei ajudar muito.
Jogador passou por testes físicos nesta terça
(Foto: Rosiron Rodrigues / Goiás E.C.)
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