Gabriela comenta ainda quando foi 'acusada' de vestir o pai na Copa do Mundo de 2010: 'Dei apenas um presente e virou uma bola de neve'
Dunga com a filha no ateliê (Foto: Arquivo Pessoal)
- Sou detalhista e curiosa. Herdei isso dele. Gosto de misturar malha com couro, prene com pele e é o que dá mais trabalho para as costureiras. Mas sou bem persistente com as coisas. Às vezes não dá certo mas vou até o fim - diz Gabriela.
A escolha da profissão não foi algo difícil de ser aceita pelo pai. Na infância, ela já mostrava a identificação com os tecidos e cores. Alguns anos depois, o destino foi então Caxias do Sul, no Rio Grande do Sul, para o curso superior de moda. Dunga fez questão de ir à cidade para ajudar na instalação da filha na nova vida.
- Desde pequena eu gostava de imaginar roupas pra mim. Eu pulei aquela fase de fazer roupas para boneca e já imaginava as roupas para eu usar. O pai sempre me apoiou muito. Apesar dele vir de uma família tradicional do interior foi super tranquilo. Ele e minha mãe acompanharam minhas criações sempre e a ida para a faculdade de moda acabou sendo natural. Foram até comigo escolher o local para ficar, pois tive que me mudar cursar. Não teve choque - afirma Gabriela.
Gabriela tem loja em Porto
Alegre (Foto: Arquivo Pessoal)
Alegre (Foto: Arquivo Pessoal)
- Como fazia moda e ele acabou comentando sobre mim passaram a dizer que eu vestia ele. Dei apenas um presente e virou uma bola de neve - conta Gabriela.
Gabriela conta que nunca orientou o pai sobre o que vestir. De acordo com ela, eram apenas alguns presentes que dava a ele. Um deles, uma camisa rosa, foi bastante usada por Dunga durante a disputa na África do Sul.
Dunga com a camisa rosa, presente da filha, na Copa de 2010 (Foto: Getty Images)
Mas qual o gosto do pai? A filha conta que não há um estilo definido por Dunga. Tudo depende do humor diário do treinador: ele pode ir do discreto ao extravagante.
- Ele é bem de lua. Às vezes gosta de coisas extravaganteS e em outros dias prefere coisas mais clássicas. Depende do humor dele - conta Gabriela.
Gabriela é dona atualmente de sua própria marca de roupas, a GVerri Store. Ela conta com um estúdio em Porto Alegre e ainda vendas pelo site da loja (www.gabrielaverri.com.br). Apesar dos presentes para o pai, ela ainda não pensa em moda masculina. Por enquanto, a aposta é em vestir o público feminino. A única linha masculina já desenhada por ela em sua loja foi justamente em homenagem a Dunga.
- Agora ainda não. Eu teria que fazer um curso para me aprofundar em modelagem masculina. As gravatas vieram mais porque a loja completou um ano perto do dia dos pais e escolhi fazer uma homenagem a ele - revelou Gabriela.
O trabalho de Gabriela Verri como estilista (Foto: Arquivo Pessoal)
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