A CRÔNICA
por
Marcelo Hazan
Vingança é um prato que se come frio. E o Atlético-PR soube como poucos
saboreá-lo. Depois de cair três vezes diante do Palmeiras na Copa do
Brasil (1992, 2010 e 2012), o Furacão deu o troco com sobras nesta
quarta-feira à noite, na cheia Vila Capanema, pelas oitavas de final da
Copa do Brasil.
Diante de um rival apático, o time paranaense se impôs desde o início, dominou com facilidade e aplicou um 3 a 0 com méritos, revertendo a vantagem palmeirense de 1 a 0, construída na última quarta-feira, no Pacaembu.
Éderson, duas vezes, e Paulo Baier marcaram na tranquila vitória do Furacão, que culminou na eliminação palmeirense. Agora, o Atlético-PR pega o vencedor de Internacional e Salgueiro nas quartas de final - o Colorado venceu o jogo de ida apor 3 a 0.
Já no Brasileirão encara o Náutico, sábado, fora de casa. O Verdão, por sua vez, amarga uma eliminação logo depois do aniversário de 99 anos, completado na última segunda-feira, e se concentra só na Série B, competição pela qual volta a campo no sábado para enfrentar o Ceará, em Fortaleza.
A Vila Capanema não é a Arena da Baixada, mas virou o caldeirão do Atlético-PR. Na casa provisória do rival Paraná, o Furacão botou pressão no Palmeiras desde o início e quase não deixou o adversário sair da defesa. O domínio paranaense era tanto que o Alviverde deu seu primeiro chute aos 23 minutos, com Leandro.
Até esse momento, o time de Vagner Mancini amassava o rival. De tão acuado, o Verdão marcava até com Alan Kardec na esquerda defensiva. Éderson, Paulo Baier, Luiz Alberto e Manoel levaram perigo, mas a melhor chance surgiu nos pés de Dellatorre. O atacante recebeu livre de Pedro Botelho e, sozinho, perdeu de forma incrível.
Vivendo de avanços esporádicos, o Palmeiras sucumbiu aos 33 minutos. O gol desenhado desde o início pelo Furacão saiu em um lateral pela esquerda. Éderson se antecipou ao marcador e desviou sem muita força, mas suficiente para encobrir Fernando Prass: festa na Vila Capanema.
O lance gerou gritos de "frangueiro" dos torcedores atleticanos para Fernando Prass, que já atuou pelo arquirrival Coritiba. Atordoado, o Verdão pouco criou e por sorte não saiu da etapa inicial com uma derrota mais elástica.
Atlético-PR amplia, e torcida faz festa
O Palmeiras até saiu mais para o jogo no segundo tempo, mas o panorama da etapa inicial seguiu igual. Ou seja, com o Atlético-PR dominando as ações e encurralando o Verdão. Exceção feita a um chute despretensioso de Charles, o ataque alviverde inexistiu nos primeiros 20 minutos. E o Furacão soube aproveitar. Depois de Dellatorre fazer lindo corta-luz para Paulo Baier, receber de volta e se enrolar sozinho, Vagner Mancini se cansou e o substituiu por Marcelo.
Logo em seguida, o Furacão ampliou, aos 21. Em jogada rápida pela esquerda, Éderson girou e soltou a bomba de fora da área. Prass defendeu, mas o eterno Paulo Baier estava atento e, no rebote, colocou para dentro: 2 a 0.
Só depois de levar o segundo gol e ver o apático Palmeiras quase não produzir é que o técnico Gilson Kleina decidiu agir. Como costuma fazer, trocou um volante (Charles) por um meia (Ronny). Mas a alteração não surtiu efeito.
Sem reação, o Verdão viu o Furacão criar mais duas vezes até fazer o terceiro. Primeiro Éderson saiu em contra-ataque disparado pela esquerda, ganhou de Luis Felipe e, completamente sozinho, perdeu. Mas em seguida se redimiu ao completar cruzamento da direita de Marcelo para a rede de Prass: 3 a 0 para delírio dos atleticanos.
Desesperado, o Palmeiras foi com tudo para cima e se abriu. Nervoso, não conseguiu levar perigo e viu o sonho do bicampeonato da Copa do Brasil - terceiro na história geral - se encerrar. Melhor para o Atlético-PR, que dominou toda a partida e mereceu a classificação. Como a torcida gritou, o "Furacão voltou"!
Diante de um rival apático, o time paranaense se impôs desde o início, dominou com facilidade e aplicou um 3 a 0 com méritos, revertendo a vantagem palmeirense de 1 a 0, construída na última quarta-feira, no Pacaembu.
Éderson, duas vezes, e Paulo Baier marcaram na tranquila vitória do Furacão, que culminou na eliminação palmeirense. Agora, o Atlético-PR pega o vencedor de Internacional e Salgueiro nas quartas de final - o Colorado venceu o jogo de ida apor 3 a 0.
Já no Brasileirão encara o Náutico, sábado, fora de casa. O Verdão, por sua vez, amarga uma eliminação logo depois do aniversário de 99 anos, completado na última segunda-feira, e se concentra só na Série B, competição pela qual volta a campo no sábado para enfrentar o Ceará, em Fortaleza.
Jogadores do Atlético-PR comemoram gol (Foto: Joka Madruga / Futura Press)
Furacão domina e sai na frenteA Vila Capanema não é a Arena da Baixada, mas virou o caldeirão do Atlético-PR. Na casa provisória do rival Paraná, o Furacão botou pressão no Palmeiras desde o início e quase não deixou o adversário sair da defesa. O domínio paranaense era tanto que o Alviverde deu seu primeiro chute aos 23 minutos, com Leandro.
Até esse momento, o time de Vagner Mancini amassava o rival. De tão acuado, o Verdão marcava até com Alan Kardec na esquerda defensiva. Éderson, Paulo Baier, Luiz Alberto e Manoel levaram perigo, mas a melhor chance surgiu nos pés de Dellatorre. O atacante recebeu livre de Pedro Botelho e, sozinho, perdeu de forma incrível.
Vivendo de avanços esporádicos, o Palmeiras sucumbiu aos 33 minutos. O gol desenhado desde o início pelo Furacão saiu em um lateral pela esquerda. Éderson se antecipou ao marcador e desviou sem muita força, mas suficiente para encobrir Fernando Prass: festa na Vila Capanema.
O lance gerou gritos de "frangueiro" dos torcedores atleticanos para Fernando Prass, que já atuou pelo arquirrival Coritiba. Atordoado, o Verdão pouco criou e por sorte não saiu da etapa inicial com uma derrota mais elástica.
Atlético-PR amplia, e torcida faz festa
O Palmeiras até saiu mais para o jogo no segundo tempo, mas o panorama da etapa inicial seguiu igual. Ou seja, com o Atlético-PR dominando as ações e encurralando o Verdão. Exceção feita a um chute despretensioso de Charles, o ataque alviverde inexistiu nos primeiros 20 minutos. E o Furacão soube aproveitar. Depois de Dellatorre fazer lindo corta-luz para Paulo Baier, receber de volta e se enrolar sozinho, Vagner Mancini se cansou e o substituiu por Marcelo.
Logo em seguida, o Furacão ampliou, aos 21. Em jogada rápida pela esquerda, Éderson girou e soltou a bomba de fora da área. Prass defendeu, mas o eterno Paulo Baier estava atento e, no rebote, colocou para dentro: 2 a 0.
Só depois de levar o segundo gol e ver o apático Palmeiras quase não produzir é que o técnico Gilson Kleina decidiu agir. Como costuma fazer, trocou um volante (Charles) por um meia (Ronny). Mas a alteração não surtiu efeito.
Sem reação, o Verdão viu o Furacão criar mais duas vezes até fazer o terceiro. Primeiro Éderson saiu em contra-ataque disparado pela esquerda, ganhou de Luis Felipe e, completamente sozinho, perdeu. Mas em seguida se redimiu ao completar cruzamento da direita de Marcelo para a rede de Prass: 3 a 0 para delírio dos atleticanos.
Desesperado, o Palmeiras foi com tudo para cima e se abriu. Nervoso, não conseguiu levar perigo e viu o sonho do bicampeonato da Copa do Brasil - terceiro na história geral - se encerrar. Melhor para o Atlético-PR, que dominou toda a partida e mereceu a classificação. Como a torcida gritou, o "Furacão voltou"!
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