A CRÔNICA
por
Hector Werlang
Grêmio e Santos inverteram os papéis na noite desta quarta-feira. Se na
Vila Belmiro o Tricolor havia empilhado chances de gol e as perdido,
foi o Peixe quem abusou da má pontaria na Arena. Melhor aos gaúchos que
venceram por 2 a 0 e avançaram às quartas de final da Copa do Brasil.
Souza e Werley balançaram a rede adversária – o suficiente para reverter a derrota de 1 a 0. O Grêmio, agora, enfrentará o Corinthians na continuidade do sonho do pentacampeonato. O Santos tem a sequência do Brasileirão. É o campeonato do próximo compromisso das equipes. O Grêmio enfrenta a Ponte Preta, sábado, na Arena. O Santos, um dia depois, vai ao Maracanã desafiar o Fluminense.
Pressão de um, chances do outro
Decidido a reverter a vantagem do adversário, o time local cumpriu o prometido: partiu ao ataque, pressionou e... parou por aí. O maior volume de jogo tricolor não se transformou em chances claras de gol – à exceção de um escanteio cavado aos 30 segundos, que inflou o estádio, e uma cabeçada de Barcos para fora. Pelo contrário. O expôs aos perigosos contragolpes dos visitantes, que tiveram as melhores oportunidades no primeiro tempo.
Foi assim que o Peixe teve um gol anulado e outro incrivelmente perdido. O primeiro lance começou com escapada de Montillo, que lançou Thiago Ribeiro. A zaga gremista estava desarrumada. Este, livre, cruzou a Gabriel, igualmente sem marcação, só completar para a rede. Porém, em impedimento bem assinalado. Léo Cittadini, que entrara na vaga do meia argentino, machucado, cabecearia para fora, dentro da pequena área, após cruzamento de Cícero.
Pois a lesão de Montillo fez o Santos perder a rápida escapada. O Grêmio cresceu de novo. Mas faltava armação. A troca de passes se limitava à intermediária. A chegada ao ataque era na base dos lançamentos e cruzamentos. Insuficiente. Tudo ficou ao segundo tempo.
Werley salva Grêmio no final
E nada de mudança após o intervalo. Logo a seis minutos, o Santos voltou a assustar. Agora por uma falha de Bressan, que recuou mal. Dida foi driblado por Gabriel, que chutou fraco. Deu tempo a Werley afastar. O Grêmio parecia perdido. Até que uma boa troca de passes começou a mudar a história do confronto. Souza lançou Barcos na esquerda. O centroavante foi à linha de fundo e cruzou para trás: Souza, que acompanhara a corrida, desviou de primeira para vencer Aranha. Gol. 1 a 0 aos nove minutos.
Mas quem disse que a vantagem, que àquela altura era suficiente para levar a decisão aos pênaltis, faria o Grêmio jogar mais? Nada. Gustavo Henrique, de cabeça, quase empataria. A entrada de Maxi Rodríguez foi a tentativa de Renato Gaúcho de melhorar a criação. Mas o uruguaio não entrou bem. Everton Costa, aos 37, em rebote, chutaria para fora.
Até que uma linda tabela resolveu a parada. Ao Grêmio. Pará e Maxi trocaram passes na direita. O lateral foi à linha de fundo. Serviu Werley. Que dominou. E desviou de Aranha: 2 a 0 aos 42 minutos. Vitória do Grêmio. Vaga do Grêmio.
Souza e Werley balançaram a rede adversária – o suficiente para reverter a derrota de 1 a 0. O Grêmio, agora, enfrentará o Corinthians na continuidade do sonho do pentacampeonato. O Santos tem a sequência do Brasileirão. É o campeonato do próximo compromisso das equipes. O Grêmio enfrenta a Ponte Preta, sábado, na Arena. O Santos, um dia depois, vai ao Maracanã desafiar o Fluminense.
Souza abriu o placar na Arena (Foto: Lucas Uebel/Grêmio FBPA)
Decidido a reverter a vantagem do adversário, o time local cumpriu o prometido: partiu ao ataque, pressionou e... parou por aí. O maior volume de jogo tricolor não se transformou em chances claras de gol – à exceção de um escanteio cavado aos 30 segundos, que inflou o estádio, e uma cabeçada de Barcos para fora. Pelo contrário. O expôs aos perigosos contragolpes dos visitantes, que tiveram as melhores oportunidades no primeiro tempo.
Foi assim que o Peixe teve um gol anulado e outro incrivelmente perdido. O primeiro lance começou com escapada de Montillo, que lançou Thiago Ribeiro. A zaga gremista estava desarrumada. Este, livre, cruzou a Gabriel, igualmente sem marcação, só completar para a rede. Porém, em impedimento bem assinalado. Léo Cittadini, que entrara na vaga do meia argentino, machucado, cabecearia para fora, dentro da pequena área, após cruzamento de Cícero.
Pois a lesão de Montillo fez o Santos perder a rápida escapada. O Grêmio cresceu de novo. Mas faltava armação. A troca de passes se limitava à intermediária. A chegada ao ataque era na base dos lançamentos e cruzamentos. Insuficiente. Tudo ficou ao segundo tempo.
Werley salva Grêmio no final
E nada de mudança após o intervalo. Logo a seis minutos, o Santos voltou a assustar. Agora por uma falha de Bressan, que recuou mal. Dida foi driblado por Gabriel, que chutou fraco. Deu tempo a Werley afastar. O Grêmio parecia perdido. Até que uma boa troca de passes começou a mudar a história do confronto. Souza lançou Barcos na esquerda. O centroavante foi à linha de fundo e cruzou para trás: Souza, que acompanhara a corrida, desviou de primeira para vencer Aranha. Gol. 1 a 0 aos nove minutos.
Mas quem disse que a vantagem, que àquela altura era suficiente para levar a decisão aos pênaltis, faria o Grêmio jogar mais? Nada. Gustavo Henrique, de cabeça, quase empataria. A entrada de Maxi Rodríguez foi a tentativa de Renato Gaúcho de melhorar a criação. Mas o uruguaio não entrou bem. Everton Costa, aos 37, em rebote, chutaria para fora.
Até que uma linda tabela resolveu a parada. Ao Grêmio. Pará e Maxi trocaram passes na direita. O lateral foi à linha de fundo. Serviu Werley. Que dominou. E desviou de Aranha: 2 a 0 aos 42 minutos. Vitória do Grêmio. Vaga do Grêmio.
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