Cantora relembra suada vitória sobre o CRB, que marcou início do retorno do Timão à primeira divisão do futebol brasileiro, em 2008
Conhecida pela paixão pelo Corinthians, a cantora de rap e soul music e atriz foi designada para uma função especial na estreia da equipe no torneio: cantar o Hino Nacional Brasileiro. Quando terminou a primeira parte da música, a Fiel não conteve a ansiedade e passou a entoar gritos de incentivo. Nada que tirasse o ânimo de Negra Li. Muito pelo contrário: ela se disse contagiada pelo clima de união e admirou ainda mais a fidelidade dos torcedores.
– Foi um jogo da segunda divisão, quando o Corinthians estava se reerguendo. E ganhou, claro, porque eu sou pé-quente (risos). Foi muito marcante para mim porque a torcida estava toda lá no Pacaembu, lotado. Mesmo na Segunda Divisão a torcida não arredou o pé em nenhum momento, não deu as costas para o Corinthians. Isso é o bom de ser corintiano. O torcedor sempre está ali.
Logo no primeiro minuto do confronto com o CRB, a torcida do Corinthians sofreu um susto. Em cruzamento para a área, o zagueiro Márcio completou para as redes, abrindo o placar a favor dos alagoanos. Por poucos segundos, o estádio do Pacaembu se calou. Porém, a reação foi para lá de imediata: na primeira chance do Timão, no minuto seguinte, o argentino Herrera igualou o placar.
Ele ainda anotaria o terceiro da equipe, após Chicão ter ampliado a vantagem.
Negra Li relembra com carinho o início da Série B vencida pelo Corinthians (Foto: Rodrigo Faber)
– A torcida do Corinthians sempre prova que não importa onde o time está. Primeira ou segunda divisão, ela está sempre lá. Os corintianos chegaram ao Japão, gente! Uma amiga minha que mora lá disse que muitos japoneses viraram corintianos, compraram camisetas. Uma torcida que vai para o outro lado do mundo diz tudo, né?
Exatos 32.232 pagantes assistiram àquela vitória do Corinthians sobre o CRB. A primeira de 25 que o Timão conquistaria ao longo do Campeonato Brasileiro da Série B. Um Pacaembu lotado, configurando um cenário que se repetiria especialmente na inédita conquista da Taça Libertadores da América do ano passado, também lembrada com carinho por Negra Li. A inédita vaga na final, conquistada após empate por 1 a 1 com o Santos, levou a cantora às lágrimas.
Jogadores do Corinthians comemoram gol de Herrera contra o CRB, em 2008 (Foto: Marcos Ribolli)
Apesar do momento positivo vivido pelo Corinthians, que conquistou dois títulos em três campeonatos disputados nesta temporada, Negra Li assegura que o maior motivo de orgulho do seu clube de coração não são os títulos, mas a postura da torcida diante das dificuldades. Segundo a cantora, o torcedor corintiano continua sendo o mesmo, da queda para a Série B ao bicampeonato mundial.
– O mais importante não é ganhar Libertadores ou Mundial. O Corinthians já provou que é capaz disso e de muito mais. Para nós e para todos os outros que ficaram de “blá-blá-blá” na nossa cabeça, dizendo “nunca serão”. Sempre fui orgulhosa de ser corintiana, e estou mais ainda.
– O mais importante não é ganhar Libertadores ou Mundial. O Corinthians
já provou que é capaz disso e de muito mais. Para nós e para todos os
outros que ficaram de “blá-blá-blá” na nossa cabeça, dizendo “nunca
serão”. Sempre fui orgulhosa de ser corintiana, e estou mais ainda.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/corinthians/noticia/2013/08/meu-jogo-inesquecivel-negra-li-e-o-inicio-da-ressurreicao-do-corinthians.html
Felipe; Carlos Alberto, Chicão, William e André Santos; Fabinho, Eduardo Ramos, Douglas (Perdigão) e Lulinha (Alessandro); Dentinho e Herrera (Acosta) | Jéferson; Matteu, Márcio e Plínio; Marcos (Laírson), Serginho, Fabiano Silva, Hélder e Marcinho (Jamba); Júnior Amorim e Ricardo Boiadeiro (Juliano) | ||||||
Técnico: Mano Menezes | Técnico: Roberval Davino | ||||||
Competição: Campeonato Brasileiro da Série B. Data: 10/05/2008. Local: Estádio do Pacaembu, em São Paulo (SP). Público: 32.232 pagantes. Renda: R$ 763.405,00. |
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Cartões amarelos: Jéferson, Márcio, Marcinho, Júnior Amorim, Plínio (CRB) | |||||||
Gols: Márcio, a 1 minuto, Herrera, aos 2, e Chicão, aos 27 do primeiro tempo; Herrera, aos 25 minutos, e Hélder, aos 42 do segundo tempo |
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/corinthians/noticia/2013/08/meu-jogo-inesquecivel-negra-li-e-o-inicio-da-ressurreicao-do-corinthians.html
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