Em seis confrontos de mata-mata desde a reinauguração do estádio em BH, Atlético-MG foi eliminado uma vez com empate e avançou nas outras cinco
Durante a série invicta, o Galo esteve com a faca no pescoço seis vezes. E, mesmo sem derrota, nem sempre houve final feliz. Da vitória inútil sobre o Goiás que resultou em eliminação na Copa do Brasil de 2012 até o suado empate recente com o Tijuana, o sofrimento está sempre lá. A torcida sabe. E nem por isso enche menos os pulmões na hora de gritar e apoiar o time até o fim.
Seja qual for o fim.
Força em casa: Atlético tem ótimo retrospecto no Independência (Foto: Bruno Cantini / Flckr do Atlético-MG)
Rival | Placar | Torneio | Ano | |
---|---|---|---|---|
Goiás | 2 x 1 | Copa do Brasil | 2012 | |
América-MG | 1 x 1 | Estadual | 2012 | |
América-MG | 3 x 0 | Estadual | 2012 | |
Cruzeiro | 3 x 0 | Estadual | 2013 | |
São Paulo | 4 x 1 | Libertadores | 2013 | |
Tijuana | 1 x 1 | Libertadores | 2013 |
- Vamos jogar em casa, com o apoio de nossa torcida, e todos sabem de nossa força no
Independência. É fazer valer o nosso retrospecto dentro de casa.
No Independência, são 37 jogos de invencibilidade, mas a série invicta em casa chega a 53. Desta vez, contudo, a torcida precisará de um grito extra para lutar contra a estatística. Desde 1992, na Libertadores, apenas oito vezes um time conseguiu avançar após perder o primeiro jogo por dois gols de diferença.
Problema para a final
O volante Leandro Donizete, que não jogou a primeira partida em Rosário, na Argentina, dá a receita para perseguir a vitória e conta com a ajuda dos torcedores para fazer pressão do início ao fim.
- A torcida será importante, não apenas para nos apoiar, mas para fazer pressão sobre o time do Newell’s.
Se a árdua missão for cumprida e o Atlético-MG passar pelo Newell’s, todo o histórico do Independência será inútil para a final contra o Olímpia, do Paraguai. O regulamento da Conmebol prevê que o estádio da final precisa ter capacidade para receber, no mínimo, 40 mil torcedores – quase o dobro do Horto. A opção, portanto, seria o Mineirão.
O presidente Alexandre Kalil, no entanto, ainda acredita que a entidade que comanda o futebol sul-americano possa rever a determinação, abrindo mão de cumprir a regra caso o Galo avance.
- O regulamento tem brechas. Tem que ser feito um trabalho para mostrar que lugar bom não é grande, e sim confortável e seguro - afirmou Kalil em entrevista ao Arena SporTV.
Veja os vídeos do Atlético-MG
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/atletico-mg/noticia/2013/07/matar-ou-morrer-no-horto-galo-confia-no-retrospecto-do-independencia.html
Nenhum comentário:
Postar um comentário