terça-feira, 7 de agosto de 2012

Vítima de Gamova, Brasil alerta para mais uma 'ova' nas quartas de final


Zé Roberto afirma que Nataliya Goncharova, a musa de 23 anos, precisa ser vigiada na partida desta terça, às 11h, que vale vaga nas semis do vôlei

Por Rodrigo Alves Direto de Londres

Goncharova vôlei Rússia (Foto: Reuters)Goncharova: Zé Roberto está de olho nela (Foto: Reuters)

Com 2,02m, cabelos presos no rabo de cavalo, olhos claros brilhando e uma pancada difícil de segurar, Gamova virou sinônimo de vôlei na Rússia. Falou do país, falou da atacante, considerada por muitos a melhor jogadora do mundo. Nesta terça-feira, às 11h (de Brasília), ela estará novamente diante do Brasil, assim como esteve no Mundial de 2010 e cumpriu seu papel de carrasca na decisão. Desta vez, no entanto, as antenas brasileiras também vão apontar para outra "ova" - e olha que são cinco no elenco russo. A ameaça em Londres tem nome diferente: Nataliya Goncharova.

- Todo mundo fala da Gamova, mas a Goncharova vive seu melhor momento, é sem dúvida um ponto de força da equipe da Rússia. É um time que erra pouco, então a gente precisa manter o nosso nível do jogo contra a Sérvia - alertou o técnico José Roberto Guimarães em relação à partida das quartas de final.

O SporTV transmite ao vivo o jogo que vale vaga nas semis, e o GLOBOESPORTE.COM acompanha tudo em Tempo Real. As outras partidas das quartas de final nas Olimpíadas londrinas são Japão x China (9h), Estados Unidos x República Dominicana (15h) e Itália x Coreia do Sul (17h).

A oposta Gamova continua brilhando e já foi a maior pontuadora da Rússia duas vezes na campanha em Londres. Mas é a ponteira de 23 anos que mais preocupa Zé Roberto. Com quase 20 pontos de média por partida, ela cresceu muito nos dois últimos compromissos da fase de grupos: fez 26 contra o Japão e 33 contra a Itália.

Goncharova vôlei Rússia (Foto: Reuters)Goncharova no ataque: a ponteira de 23 anos é uma das armas da Rússia em Londres (Foto: Reuters)

Com 1,94m, status de musa e casada desde o início do ano com o também jogador Alexey Obmochaev, Nataliya é fã de cinema e homônima de uma famosa artista plástica russa da primeira metade do século 20. Mas é na quadra que faz sua arte e não passa despercebida. Ainda que o nome às vezes seja difícil de decorar.

- A Rússia tem duas jogadoras muito fortes: a Gamova e aquela número 8, que eu sempre esqueço o nome, uma bonita. Mas gosto de jogar contra elas, é um jogo mais cadenciado. Estamos um pouco engasgadas com o Mundial, vamos entrar com a faca nos dentes - afirma a brasileira Thaisa, recordando a derrota na decisão de 2010, no Japão.

Um dos destaques da campanha brasileira em Londres, Sheilla também se confunde com os nomes, mas não ignora a força das adversárias desta terça. Ela sabe que os tropeços da primeira fase ficaram para trás e, agora, qualquer vacilo significa a volta para casa.

- Tem Gamova, Goncharova, Shashkova, tudo ova, ova, ova. Temos que ir para cima. É preciso sacar bem, para dificultar a recepção e o ataque delas. Passando de fase, nosso time cresce - avisa Sheilla.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/olimpiadas/noticia/2012/08/vitima-de-gamova-brasil-alerta-para-mais-uma-ova-nas-quartas-de-final.html

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