Ex-presidente da CBF tem que pagar empresa de segurança privada e usar tornozeleira eletrônica
José Maria Marin deixa corte no Brooklyn (Foto: AP)
Para isso, pagou US$ 1 milhão (R$ 3,7 milhões) em dinheiro vivo, ofereceu US$ 15 milhões (cerca de R$ 57 milhões) em bens como garantia de que não vai fugir, aceitou usar uma tornozeleira eletrônica e também remunerar uma empresa de segurança privada que o monitora sem intervalos. Um agente dessa companhia fica dentro do apartamento ocupado por Marin e sua mulher, Neusa.
Os custos do monitoramento não são revelados. Pessoas próximas ao ex-presidente da CBF afirmam que é algo "significativo", mas não "proibitivo". Jeffrey Webb, ex-presidente da Concacaf, que estava em prisão domiciliar em Nova York, pediu para ser transferido para a Georgia porque não conseguia pagar pela segurança. O juiz aceitou.
Como o GloboEsporte.com mostrou na última segunda-feira, Marin mora num apartamento de 100 metros quadrados na Trump Tower, um edifício de luxo localizado na 5ª Avenida, em Nova York, que ele comprou em 1989 ao custo de US$ 900 mil - hoje está avaliado em quase três vezes mais.
Além de ficar dentro da casa de Marin, esse agente é o responsável por acompanhá-lo nas saídas a que o ex-dirigente tem direito a fazer. Pelo acordo que fez, o ex-dirigente pode sair para ir ao médico, à igreja, ao tribunal e para fazer compras duas vezes por semana num mesmo supermercado.
Trump Tower, local onde Marin está vivendo
em Nova York (Foto: Martin Fernandez)
FONTE:
Nenhum comentário:
Postar um comentário