Justiça dos EUA divulga documento com detalhes do acordo feito pelo ex-presidente da CBF para poder aguardar seu julgamento em prisão domiciliar em Nova York
Para
poder cumprir prisão domiciliar enquanto aguarda julgamento nos Estados
Unidos, o ex-presidente da CBF José Maria Marin, entregou seu
apartamento na Trump Tower, pagou US$ 1 milhão em dinheiro vivo e mais
US$ 2 milhões na forma de uma "carta de fiança" - uma garantia dada por
um banco de que o réu tem esse dinheiro. Os documentos relativos ao
acordo assinado por Marin com a Justiça dos EUA foram tornados públicos
na noite desta quinta-feira.
Conheça o apartamento de Marin na Trump Tower, avaliado em R$ 10 milhões
Imóveis de Marin no Brasil valem mais que garantia dada aos EUA, diz jornal
O governo dos EUA exigiu US$ 15 milhões como garantia de que Marin, 83, vai cumprir o acordo. Mas aceitou receber de maneira imediata um valor menor - US$ 3 milhões e mais o apartamento na 5a Avenida, em Nova York, avaliado em US$ 2,75 milhões. Embora tenha passado o imóvel para o governo americano, Marin e sua mulher, Neuza, continuam morando lá.
Para
eventualmente completar o valor de US$ 15 milhões, Marin e a mulher
ofereceram imóveis no Brasil. Essas propriedades só serão confiscadas
caso o ex-presidente da CBF não cumpra o acordo - tente fugir, por
exemplo.
Marin também teve entregar seu passaporte para o FBI, a polícia federal americana. O ex-cartola é acusado de receber e repartir propinas num esquema de corrupção que envolveu uma série de outros dirigentes e executivos de empresas de marketing esportivo na América Latina. O processo corre nos EUA porque Marin e os demais usaram empresas e bancos americanos para movimentar dinheiro.
O acordo confirmou o que o GloboEsporte.com já havia publicado nesta quinta-feira: José Maria Marin está sendo vigiado durante 24 por dia de dentro do próprio apartamento por um agente de uma empresa de segurança. Além disso, câmeras foram instaladas na porta de seu apartamento e em todas as portarias do prédio onde está preso. E ele está pagando por tudo isso.
O ex-presidente da CBF também está proibido de manter contato com qualquer dirigente da Fifa, da Conmebol, da Concacaf e da própria CBF. Não pode, por exemplo, falar com Marco Polo Del Nero - homem que ele ajudou a suceder na presidência da Confederação. Marin ocupava o cargo de vice-presidente da CBF quando foi preso. Del Nero, o atual presidente, elegeu-se por uma chapa chamada "Continuidade Administrativa".
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/futebol-internacional/noticia/2015/11/marin-paga-us-3-milhoes-entrega-apartamento-e-e-vigiado-por-cameras.html
Conheça o apartamento de Marin na Trump Tower, avaliado em R$ 10 milhões
Imóveis de Marin no Brasil valem mais que garantia dada aos EUA, diz jornal
O governo dos EUA exigiu US$ 15 milhões como garantia de que Marin, 83, vai cumprir o acordo. Mas aceitou receber de maneira imediata um valor menor - US$ 3 milhões e mais o apartamento na 5a Avenida, em Nova York, avaliado em US$ 2,75 milhões. Embora tenha passado o imóvel para o governo americano, Marin e sua mulher, Neuza, continuam morando lá.
Apartamento onde Marin está em prisão domiciliar em NY (Foto:
GloboEsporte.com/Martin Fernandez)
Marin também teve entregar seu passaporte para o FBI, a polícia federal americana. O ex-cartola é acusado de receber e repartir propinas num esquema de corrupção que envolveu uma série de outros dirigentes e executivos de empresas de marketing esportivo na América Latina. O processo corre nos EUA porque Marin e os demais usaram empresas e bancos americanos para movimentar dinheiro.
O acordo confirmou o que o GloboEsporte.com já havia publicado nesta quinta-feira: José Maria Marin está sendo vigiado durante 24 por dia de dentro do próprio apartamento por um agente de uma empresa de segurança. Além disso, câmeras foram instaladas na porta de seu apartamento e em todas as portarias do prédio onde está preso. E ele está pagando por tudo isso.
O ex-presidente da CBF também está proibido de manter contato com qualquer dirigente da Fifa, da Conmebol, da Concacaf e da própria CBF. Não pode, por exemplo, falar com Marco Polo Del Nero - homem que ele ajudou a suceder na presidência da Confederação. Marin ocupava o cargo de vice-presidente da CBF quando foi preso. Del Nero, o atual presidente, elegeu-se por uma chapa chamada "Continuidade Administrativa".
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/futebol-internacional/noticia/2015/11/marin-paga-us-3-milhoes-entrega-apartamento-e-e-vigiado-por-cameras.html
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