Melhor tenista do mundo não dá chances ao britânico, faz 2 sets a 0 e conquista seu 26º título em Masters 1000
A expressão "sobra na turma" pode e deve ser aplicada a Novak Djokovic. Não que Andy Murray, Roger Federer, Rafael Nadal ou outro qualquer tenista não possa derrotar o sérvio. Sim, podem, mas não é simples. A conquista do tetracampeonato do Masters 1000 de Paris, seu 22º título consecutivo e 26º em Masters 1000, mostra que, atualmente, só um dia ruim é capaz de fazer com que o melhor do mundo desde julho de 2014 não supere seu adversário. No início da tarde deste domingo, Nole vitimou Murray pela 21ª vez em 30 confrontos entre eles. Com apetite de um novato e categoria de um multicampeão, dominou praticamente toda a decisão, usou e abusou das devoluções na direita do terceiro do ranking e fechou por 2 sets a 0 (6/2 e 6/4), em 1h32m.
- Estou muito feliz com o torneio aqui em Paris, é um lugar que gosto de jogar, espero voltar ano que vem para ganhar de novo e, quem sabe, o Roland Garros também. Espero continuar jogando bem até o próximo ano e obrigado a todos pelo carinho - declarou Djokovic, falando em francês.
Com tranquilidade, Novak Djokovic conquistou
o Masters 1000 de Paris ao bater Andy
Murray na decisão(Foto: Reuters)
NOLE DÁ CHANCES A MURRAY
Os três primeiros games do segundo set foram a cópia do que aconteceu anteriormente. Murray continuou bem no serviço, mas Djokovic escolheu bem os golpes e conseguiu sua quebra no começo (2/1). Atrás do placar e vendo o fim cada vez mais próximo, o britânico virou a chave e foi para o "tudo ou nada". Deu certo. Agressivo, subiu à rede, empurrou Nole para o fundo, devolveu o break de zero e virou (3/2).
Só que ser número um do mundo desde julho do ano passado não é para um mero mortal. Djokovic mostrou a Murray quem era o dominante. Após confirmar o saque, aplicou outra quebra no sétimo game (4/3). O britânico percebeu isso e foi à lona. Nem mesmo a torcida que o empurrou, na expectativa de assistir mais jogo, mudou o que estava escrito antes de a bola subir. A 22ª vitória seguida e o tetracampeonato de Paris já eram de Novak Djokovic, o "dono" do tênis atual.
- Parabéns ao Novak pela grande semana e grande ano. Talvez, eu chegue perto no ano que vem. O time dele fez um grande trabalho, nem sempre tem o crédito que merece. E merece - disse Murray se referindo ao staff técnico de Nole.
Andy Murray se esforçou, mas ficou muito
longe da vitória na decisão(Foto: Reuters)
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