Mulher de Nilton Macedo Machado publica texto em rede social exaltando caráter do cônjuge e diz que saúde deve ser prioridade: "AI DELE se não me escutar", escreveu
Esposa do presidente faz desabafo e pedido na rede social (Foto: Reprodução)
Depois
da derrota do Avaí, por 2 a 1, para o Atlético-PR a esposa do
presidente do Avaí utilizou as redes sociais para fazer um
desabafo. Iasodara Fin Nish saiu em defesa de Nilton Macedo Machado por
conta das críticas sofridas com o desempenho recente do clube
catarinense - sete jogos sem vencer (4 vitórias e 3 empates). Na
publicação, relatou o esforço e dificuldade para marido conciliar a
gestão do clube de futebol com seu emprego, e o pouco tempo dedicado à
família em virtude do time azul e branco. Ainda, faz um pedido em tom de
exigência, que dirigente máximo da agremiação azurra renuncie ao cargo
no fim do ano, alegando o desgaste físico e mental.
O
texto, inclusive, foi todo escrito sem acentos. Iasodara alegou que o
fez porque o marido não teve tempo de configurar o teclado provavelmente
porque Nilton Macedo Machado estava se dedicando ao clube azurra.
Machado ainda acumula o cargo de presidente da SCClubes (Associação de
clubes de futebol profissional de Santa Catarina)
Veja a seguir a íntegra da publicação.
“O
Nilton/Amado, meu marido, nunca precisou assumir um clube de futebol
para promoção pessoal, como alguns pensam, pois construiu uma carreira
sólida como magistrado, Juiz Substituto de 2º Grau e, após a
aposentadoria, como advogado dos mais conceituados. Formou com seu curso
de sentença cerca de 2/3 dos magistrados do Estado de Santa Catarina, e
ai me incluo. Pessoa de reputação ilibada e competência reconhecida no
mundo jurídico, quis o destino que, de vice, passasse a presidente do
clube que sempre amou, pois teve como um de seus fundadores seu falecido
sogro. Sempre foi conselheiro e, repito, por ironia do destino, foi
alçado a presidente e, dai em diante, o que lhe trazia alegrias, há
muito só lhe traz desgosto e incomodação.
Poucos
sabem reconhecer que, ao assumir um clube falido, com débitos
milionários, acima dos R$ 50 milhões, com muito trabalho, poucas noites
de sono e principalmente em detrimento de seus negócios e relações
pessoais e familiares, conseguiu parcelar dívidas e colocar a folha de
pagamento do clube no azul. Poucos sabem reconhecer e só ele sabe o
preço que tem pago por essas ações. Obviamente para quem torce para um
time, uma política de austeridade, com pé no chão, jamais agradaria a
gregos troianos, pois sabemos que no futebol não impera o racional e
sim a paixão, esta que cega até os mais esclarecidos e não raras vezes
fere com críticas que poderiam ser justas, mas diante das
circunstâncias, não são. Não em relação àqueles que trabalham no clube,
que dão horas preciosas de suas vidas para que o clube se mantenha e que
lão estão diuturnamente para que sócios e não sócios, todos torcedores,
vejam o espetáculo que todos queremos e esperamos ver. Só se esquecem
que ao criticar e exigir contratações de peso, há necessidade de
dinheiro, que infelizmente não cai céu nem brota em árvores, com alguns
querem crer.
Tenho acompanhado o sofrimento do meu marido dia a dia atrás de dinheiro para pagar as contas do clube, repito, em detrimento de sua vida profissional e pessoal. As pessoas tem dito que envelheceu dez anos... Neste último ano não poupou esforços e não raro viaja de madrugada atrás de patrocínio para o clube ou para defender questões em prol fo futebol de Santa Catarina, retornando meia noite, para no dia seguinte seguir novamente de madruga em viagem para cumprir compromissos da advocacia.
Se torcedores e funcionários sofrem, só eu sei a dimensão do sofrimento do Amado, que por sua conduta proba, jamais "abandonaria o barco", ainda que por insistentes recomendações médicas devesse renunciar, pois nada é mais importante que a saúde e paz, e por eu entender que além da questão de saíde, da falta de tempo para seus negócios pessoais e para que meu marido volte a ser o homem que era antes, sorridente, bem disposto e com alegria de viver, e por entender que nada justifica ataques que ele vem sofrendo, é que ESTOU LHE DANDO UM PRAZO, até o final do ano para deixar suas funções no clube, porque sei o que é melhor para o Amado e AI DELE se não me escutar. E TENHO DITO. ASSUNTO ENCERRADO. SENTENCIADO. SEM DIREITO A EMBARGOS DE DECLARAÇÃO.
Tenho acompanhado o sofrimento do meu marido dia a dia atrás de dinheiro para pagar as contas do clube, repito, em detrimento de sua vida profissional e pessoal. As pessoas tem dito que envelheceu dez anos... Neste último ano não poupou esforços e não raro viaja de madrugada atrás de patrocínio para o clube ou para defender questões em prol fo futebol de Santa Catarina, retornando meia noite, para no dia seguinte seguir novamente de madruga em viagem para cumprir compromissos da advocacia.
Se torcedores e funcionários sofrem, só eu sei a dimensão do sofrimento do Amado, que por sua conduta proba, jamais "abandonaria o barco", ainda que por insistentes recomendações médicas devesse renunciar, pois nada é mais importante que a saúde e paz, e por eu entender que além da questão de saíde, da falta de tempo para seus negócios pessoais e para que meu marido volte a ser o homem que era antes, sorridente, bem disposto e com alegria de viver, e por entender que nada justifica ataques que ele vem sofrendo, é que ESTOU LHE DANDO UM PRAZO, até o final do ano para deixar suas funções no clube, porque sei o que é melhor para o Amado e AI DELE se não me escutar. E TENHO DITO. ASSUNTO ENCERRADO. SENTENCIADO. SEM DIREITO A EMBARGOS DE DECLARAÇÃO.
PS. Ele ainda não conseguiu arrumar os acentos no teclado, porque está provavelmente tratando de assuntos do Avaí."
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