domingo, 8 de novembro de 2015

Esposa do presidente "exige" renúncia e coloca prazo para marido deixar Avaí


Mulher de Nilton Macedo Machado publica texto em rede social exaltando caráter do cônjuge e diz que saúde deve ser prioridade: "AI DELE se não me escutar", escreveu




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Florianópolis

Nilton Macedo Machado Avaí (Foto: Reprodução)Esposa do presidente faz desabafo e pedido na rede social (Foto: Reprodução)


Depois da derrota do Avaí, por 2 a 1, para o Atlético-PR a esposa do presidente do Avaí utilizou as redes sociais para fazer um desabafo. Iasodara Fin Nish saiu em defesa de Nilton Macedo Machado por conta das críticas sofridas com o desempenho recente do clube catarinense - sete jogos sem vencer (4 vitórias e 3 empates). Na publicação, relatou o esforço e dificuldade para marido  conciliar a gestão do clube de futebol com seu emprego, e o pouco tempo dedicado à família em virtude do time azul e branco. Ainda, faz um pedido em tom de exigência, que dirigente máximo da agremiação azurra renuncie ao cargo no fim do ano, alegando o desgaste físico e mental.

O texto, inclusive, foi todo escrito sem acentos. Iasodara alegou que o fez porque o marido não teve tempo de configurar o teclado provavelmente porque Nilton Macedo Machado estava se dedicando ao clube azurra. Machado ainda acumula o cargo de presidente da SCClubes (Associação de clubes de futebol profissional de Santa Catarina)


Veja a seguir a íntegra da publicação.

“O Nilton/Amado, meu marido, nunca precisou assumir um clube de futebol para promoção pessoal, como alguns pensam, pois construiu uma carreira sólida como magistrado, Juiz Substituto de 2º Grau e, após a aposentadoria, como advogado dos mais conceituados. Formou com seu curso de sentença cerca de 2/3 dos magistrados do Estado de Santa Catarina, e ai me incluo. Pessoa de reputação ilibada e competência reconhecida no mundo jurídico, quis o destino que, de vice, passasse a presidente do clube que sempre amou, pois teve como um de seus fundadores seu falecido sogro. Sempre foi conselheiro e, repito, por ironia do destino, foi alçado a presidente e, dai em diante, o que lhe trazia alegrias, há muito só lhe traz desgosto e incomodação.
Nilton Macedo Machado Avaí (Foto: Reprodução)

Poucos sabem reconhecer que, ao assumir um clube falido, com débitos milionários, acima dos R$ 50 milhões, com muito trabalho, poucas noites de sono e principalmente em detrimento de seus negócios e relações pessoais e familiares, conseguiu parcelar dívidas e colocar a folha de pagamento do clube no azul. Poucos sabem reconhecer e só ele sabe o preço que tem pago por essas ações. Obviamente para quem torce para um time, uma política de austeridade, com pé no chão, jamais agradaria a gregos  troianos, pois sabemos que no futebol não impera o racional e sim a paixão, esta que cega até os mais esclarecidos e não raras vezes fere com críticas que poderiam ser justas, mas diante das circunstâncias, não são. Não em relação àqueles que trabalham no clube, que dão horas preciosas de suas vidas para que o clube se mantenha e que lão estão diuturnamente para que sócios e não sócios, todos torcedores, vejam o espetáculo que todos queremos e esperamos ver. Só se esquecem que ao criticar e exigir contratações de peso,  há necessidade de dinheiro, que infelizmente não cai céu nem brota em árvores, com alguns querem crer.

Tenho acompanhado o sofrimento do meu marido dia a dia atrás de dinheiro para pagar as contas do clube, repito, em detrimento de sua vida profissional e pessoal. As pessoas tem dito que envelheceu dez anos... Neste último ano não poupou esforços e não raro viaja de madrugada atrás de patrocínio para o clube ou para defender questões em prol fo futebol de Santa Catarina, retornando meia noite, para no dia seguinte seguir novamente de madruga em viagem para cumprir compromissos da advocacia.

Se torcedores e funcionários sofrem, só eu sei a dimensão do sofrimento do Amado, que por sua conduta proba, jamais "abandonaria o barco", ainda que por insistentes recomendações médicas devesse renunciar, pois nada é mais importante que a saúde e paz, e por eu entender que além da questão de saíde, da falta de tempo para seus negócios pessoais e para que meu marido volte  a ser o homem que era antes, sorridente, bem disposto e com alegria de viver, e por entender que nada justifica ataques que ele vem sofrendo, é que ESTOU LHE DANDO UM PRAZO, até o final do ano para deixar suas funções no clube, porque sei o que é melhor para o Amado e AI DELE se não me escutar. E TENHO DITO. ASSUNTO ENCERRADO. SENTENCIADO. SEM DIREITO A EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. 


PS. Ele ainda não conseguiu arrumar os acentos no teclado, porque está provavelmente tratando de assuntos do Avaí."


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