Irmãs Michelle e Monique levantam troféus por Praia Clube e Rio, respectivamente. Após se enfrentar na pré-temporada, dupla tem jogo marcado para 8 de dezembro
Michelle e Monique Pavão estão acostumadas a se enfrentar
(Foto: Lucas Papel)
Mesmo
à distância, o DNA campeão se mantém presente. As gêmeas do vôlei,
Michelle e Monique Pavão, começam a semana de sorriso no rosto e com
mais medalhas para a coleção. As duas foram campeãs estaduais por suas
equipes na última semana: Michelle pelo Praia Clube e Monique com o Rio. Antes das conquistas, as duas se encontraram em Uberlândia em um amistoso de preparação para a Superliga Feminina
e aproveitaram para matar a saudade. A temporada 2015/16 da competição
também reserva um encontro que colocará as jogadoras, de 29 anos, de
lados opostos da rede, no dia 8 de dezembro, pela oitava rodada. A
experiência não é nova, mas Monique admite que até hoje tem dificuldade
para se acostumar.
– Eu, particularmente, não gosto de
jogar contra ela. A gente já se conhece muito, então, quando vamos jogar, uma
fala: "Marca isso, marca aquilo". É estranho, mas é uma situação que a gente
tem que enfrentar. Acontece – disse a oposta do Rio.
Nesta temporada, as duas voltarão a competir por equipes que já defenderam no vôlei nacional.
Antes, jogaram juntas no
Macaé, de 2005 e 2007, no Rio de Janeiro, de 2007 a 2010, onde
conquistaram duas Superligas (2007/08 e 2008/09), e no Praia Clube, de
2012 a 2014. A parceria
se estendeu também pela seleção brasileira. Em 2011, foram ouro dos
Jogos
Mundiais Militares, realizados no Rio de Janeiro. Em 2013, campeãs do
Grand Prix.
Com encontro marcado em quadra para
dezembro, no Rio de Janeiro, as duas intensificam a preparação junto às
suas equipes. Para Michelle, o teste da pré-temporada serviu para
simular como será o confronto para valer.
– Acho que a amizade fica do lado de
fora. Quando entro dentro de quadra, mesmo enfrentando a irmã, quero ganhar e
ajudar minha equipe. Mas eu adorei, faz a gente evoluir ao jogar contra uma
equipe tão campeã como o Rio de Janeiro. Também é bom para a gente treinar e
matar a saudade – concluiu a ponteira do Praia.
Gêmeas aproveitam Jogo da Amizade para
matar saudade antes da Superliga Feminina
(Foto: Lucas Papel)
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