quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Sassá, Isa e Ju Carrijo dividem atenção das quadras com "filhos caninos"

Jogadoras do Praia Clube relatam convivência com animais de estimação em Uberlândia. Cuidados com os cães são administrados com rotina da Superliga


Por
Uberlândia, MG

 
É difícil dissociar a relação de dono e bichinhos de estimação com a mesma entre pais e filhos. Ao menos é o que garantem as jogadoras de vôlei de Uberlândia Sassá, Juliana Carrijo e Isabela Paquiardi, que incluem na rotina desgastante de treinos e jogos na Superliga Feminina um tempinho extra para dedicação aos cães.

Sassá, Isa e Ju Carrijo dividem atenção das quadras com “filhos caninos” (Foto: Arquivo Pessoal/Sassá)
Ponta Sassá é dona dos bassets Joey e Luck, 
que vivem com ela em Uberlândia 
(Foto: Sassá/Arquivo Pessoal)


Longe da família e da terra natal, Barbacena, a campeã olímpica Sassá vive em companhia de Joey e Luck, dois bassets de sete e seis anos que não se desgrudam da "mãezona" por quase nada. A ressalva são as partidas fora de Uberlândia, quando a atleta fica ausente por até dois dias.

A ponteira contou que o carinho pelos animais começou ainda na infância entre a vontade e o sonho de se tornar veterinária. A paixão pela bola falou mais alto, embora o carinho pelos pequenos não tenha diminuído em nada.

- Não tem como não tratá-los como filhos. Chamo de meus amores, brigo quando tem que brigar, agrado com o que eles mais gostam e acaba sendo como cuidar de crianças mesmo.

Sassá, Isa e Ju Carrijo dividem atenção das quadras com “filhos caninos” (Foto: Arquivo Pessoal/Isabela Paquiardi)Isabela conta que Nino é a maior alegria da atleta (Foto: Isabela Paquiardi/Arquivo Pessoal)


Despedir temporariamente dos dois talvez seja uma das situações que mais cortam o coração da atleta, uma vez que eles ficam próximo à mala sempre que vai arrumar as coisas para viajar. Sassá contou que, por causa da mania que eles têm de entrar na mala e ficarem deitados até tirá-los de lá, uma vez Luck entrou e a mala se fechou sem que ela visse, fazendo o cão ficar preso. Ela ficou procurando por meia hora e só conseguiu encontrar o cachorro depois de perceber que Joey estava chorando e parado perto da mala.

Ter a companhia de Nino, o filhote da raça lhasa que fica sob os cuidados da ponteira Isabela Paquiardi, também é um dos fatores que motivam a atleta, natural de Birigui-SP, diariamente e amenizam um pouco a saudade de casa e da família.

- Tenho um carinho e um amor inexplicável. Às vezes ele faz a maior bagunça e tenho que brigar um pouquinho. Mas minha maior alegria em casa é estar com ele. Sempre que chego dos treinos, ou dos jogos e viagens, ele me recebe todo feliz e retribuo com a atenção, até porque como nossa vida é corrida se não for atenciosa eu enlouqueço o bichinho, tadinho – disse a jogadora.

A shih tzu Belinha vive uma relação completa de mãe e filha com a levantadora Ju Carrijo. Dividir as atenções com a cadelinha de quatro anos passou a ser desde então uma das prioridades da atleta do Praia Clube, que não poupa esforços para suprir a ausência quando sai para jogar.

Sassá, Isa e Ju Carrijo dividem atenção das quadras com “filhos caninos” (Foto: Arquivo Pessoal/Juliana Carrijo)Levantadora trata shih tzu como filha
(Foto: Juliana Carrijo/Arquivo Pessoal)


- Não sei explicar o porquê de gostar tanto de animais, mas quando vejo aquelas fofurinhas, eu me apaixono. Sempre depois dos treinos e viagens, quando chego em casa ela fica querendo brincar, aí brinco, faço carinho na barriga e ela ama – contou.

Pelas redes sociais da levantadora, os fãs e amigos conseguem perceber muito bem a sintonia entre as duas, muitas vezes retratada por fotos e mensagens de afeto. Por morar junto à família e ser de Uberlândia, para Ju a rotina com a Belinha é mais fácil de conciliar, já que quando viaja sempre tem alguém para paparicar a shih tzu.

- A Belinha é a xodozinha lá de casa, brinco dizendo que ela é a nossa princesinha. O amor que temos por ela é de família mesmo, como se fosse uma filha ou irmã. Sempre ela está conosco, até quando vamos para o rancho e a levamos. Ela ama.


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