sábado, 15 de novembro de 2014

No ritmo do "eu acredito" e "olé", Ceará bate inofensivo Vasco: 2 a 0

Joel entra com três zagueiros, e time de PC Gusmão marca duas vezes de bola parada. Cearenses chegam ao G-4 e cariocas seguem em terceiro



 A CRÔNICA


por GLOBOESPORTE.COM


Depois de cinco jogos sem vitória – quatro derrotas e um empate -, enfim, o Ceará voltou a vencer: 2 a 0 sobre o Vasco, gols de Diego Ivo e Ricardinho. O placar, construído no primeiro tempo em dois lances de bola parada, mantém as esperanças da equipe de PC Gusmão em conseguir a classificação para a Série A faltando três rodadas para o fim da competição. O time carioca, que perdeu sua sétima partida na Série B – seis delas fora de casa -, segue sua rota turbulenta no caminho de volta à Primeira Divisão.


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Com 59 pontos, o Vasco ainda tem uma vantagem razoável para o quarto lugar, o próprio Ceará, que tem 54 pontos. O quinto, primeiro fora da zona de classificação, é o Boa Esporte, que entra em campo contra o Sampaio Corrêa, às 21h, no Maranhão.

O time de Joel Santana agora tem uma sequência de duas partidas em casa. Na terça, pega o Vila Nova em São Januário, e no sábado, o Icasa, no Maracanã, antes de fechar a competição contra o Avaí, em Florianópolis. Os cearenses têm tabela inversa, com dois jogos fora (ABC e Luverdense) e um em casa (Portuguesa).

Impedimento e desvio

Característica deste Vasco de 2014, a troca de passes e a lentidão até funcionavam até os 31 minutos do primeiro tempo. Com dificuldades para chegar próximo ao gol adversário, a equipe de Joel Santana chegou perto da área apenas duas vezes. Numa delas, Kleber foi ao fundo e cruzou muito forte para Douglas. Em outra, Guiñazu tabelou e também errou o passe final, colocando a bola por cima do gol.

A bomba de Diego Ivo, que mudaria o jogo, saiu depois de dois erros - um sutil, outro nem tanto. O primeiro do bandeirinha, que não assinalou impedimento de Magno Alves no início da cobrança de falta. Guiñazu ainda cortaria a bola nos pés do Magnata, mas ela sobraria, após outra trombada na área, para o zagueirão do Ceará, que pegou bem e fez bonito gol. No lance, afoitos, Rodrigo e Anderson Salles, dois dos três zagueiros escalados pela primeira vez por Joel, foram dividir a mesma bola e deixaram Diego Ivo sozinho para marcar.

Antes do gol, eram poucas as oportunidades criadas pelo Vovô. E surgiu a única oportunidade do Vasco, quando Douglas achou Kleber, que chutou muito mal na cara do goleiro Luis Carlos. 
O Ceará tentava com Vicente pela ponta, mas os três zagueiros vascaínos e a presença de Aranda e Guiñazu na frente da área fechavam as portas. Em falta do volante argentino em Magno Alves, Ricardinho fez o segundo gol em bonita cobrança de falta. O chutaço desviou em Aranda e matou Martín Silva.

Comemoração do Ceara contra o Vasco (Foto: Reprodução / Site Oficial do Ceara)
Diego Ivo comemora seu gol, o primeiro do 
Ceará contra o Vasco (Foto: Reprodução 
/ Site Oficial do Ceara)


Três para lá, três para cá

Com placar adverso, Joel Santana tirou Anderson Salles para colocar Rafael Silva, seu ex-companheiro de Ituano. Os vascaínos mostravam ora nervosismo, que ficou claro em divididas fortes de Luan e Rodrigo contra Bill, ora abatimento. Douglas recuava até atrás do meio de campo, enquanto Kleber saía da área constantemente.

A troca de passes dos vascaínos até funcionou aos 11 minutos, em triangulação bonita do ataque, mas Douglas, ao invés de chutar, tentou recuar e a defesa do Ceará cortou. Era uma das poucas chances criadas pelo time. Quem estava mais próximo de marcar era o time da casa. Bill perdeu duas boas chances, uma delas por puro preciosismo.

O atacante do Ceará saiu na cara de Martín Silva, mas o goleiro uruguaio conseguiu cortar com o pé a bola. Em ótima bola de Ricardinho, Bill tentou fazer um golaço, ao tentar encobrir Martín, mas a bola saiu por pouco. 

O ataque vascaíno só voltou a incomodar com a entrada de Edmilson - que entrou na vaga de Maxi, enquanto Montoya substituiu Douglas. Logo nas duas primeiras jogadas, o atacante reserva incomodou o goleiro Luis Carlos primeiro com os pés, depois de cabeça.

No fim, aos gritos de "eu acredito" e "olé" dos cearenses, o time da casa por muito pouco não marcou o terceiro gol. Martín fez grande defesa em chute de Magno Alves. Na sobra, Lulinha não alcançou a bola e reclamou de pênalti de Luan. Mas era o suficiente para a vibração dos cearenses e um desânimo que estava estampado na cara dos jogadores vascaínos.




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