A CRÔNICA
por
GloboEsporte.com
Ponto corrido tem, sim, final de campeonato. Senão, o que foi Joinville
e Ponte Preta nesta tarde? Estádio abarrotado, faltas em excesso,
discussões contantes com arbitragem (não importa se há razão ou não),
erros que fazem a partida fugir por entre os dedos. E a competência,
claro, de saber usar o que tem de melhor. O JEC fez isso e muito mais.
Insistiu na bola aérea até conseguir o resultado esperado. Assim, fez
dois gols com Rogério e Bruno Aguiar e garantiu a festa dos quase 18 mil
fanáticos que encheram a arena. Edigar Junio colocou a pá de cal e
confirmou os 3 a 1 sobre a Ponte Preta, suficiente para tomar dela a
liderança da Série B do Campeonato Brasileiro. Cafu, com a ponta da
chuteira, fez o único tento dos paulistas.
O clima de tensão ficou claro antes, durante e depois do jogo. A
torcida catarinense fez uma linda festa para recepcionar os jogadores,
com direito até a torcedor em cima do ônibus da delegação. O ambiente
virou hostil em campo, quando titulares trocaram pancadas no meio-campo e
travaram o confronto em boa parte do tempo. No fim, quem fez feio foi a
torcida visitante: irritados com frases do locutor do estádio, os
pontepretanos se desentenderam com a Polícia Militar e interromperam a
partida nos minutos finais. Roberto e os outros jogadores foram até o
local para impedir a briga, o que ajudou em parte a resolver o problema.
O triunfo dá vantagem ao JEC na briga pelo título, inédito para os dois que o disputam. O Joinville saltou para 69 pontos, números de destaque principalmente pela sequência impressionante de vitórias (agora, sete consecutivas, em oito rodadas invicto). O embalo, aumentado neste sábado por Rogério, Bruno Aguiar e Edigar Junio, aumenta a confiança dos catarinenses, que encaram Boa Esporte na terça-feira (fora), recebem o Luverdense no outro sábado e fecham a campanha em 2014 contra o Oeste, no interior de São Paulo.
À Ponte, resta superar a perda da liderança pela primeira vez nas últimas nove rodadas. Outro ponto é o fim da invencibilidade de 13 jogos (dez vitórias e três empates). As peças-chaves da Macaca tiveram uma tarde pouco inspirada e pouco perigo levaram ao gol de Ivan. Só Cafu, ao aproveitar um rebote de chute de Rafael Costa. Agora, resta vencer o América-RN na próxima terça-feira no Majestoso e torcer para o Joinville tropeçar contra o Boa, em Varginha. A equipe alvinegra ainda encara América-MG, em casa, e Náutico, fora.
O jogo
O resumo perfeito do primeiro tempo apontaria jogadas eletrizantes de cara e um final truncado demais para times com resultados tão bons na temporada. No calor da torcida, o Joinville forçou a primeira defesa de Roberto logo a um minuto, no que a Ponte respondeu com Cajá e Alexandro. Aos poucos, o ímpeto caiu e muito por culpa dos jogadores, que priorizaram as faltas para conter o adversário à criatividade na arena. Edson Ratinho, por exemplo, deu entrada criminosa em Roni e só recebeu o amarelo, assim como Bruno Aguiar e Juninho. Pouco futebol e muito problema para quem está brigando por título.
Os dois voltaram ao segundo tempo para o tudo ou nada. Em especial o Joinville, por toda a necessidade de derrubar o rival no último confronto direto entre eles. A bola parada, que falhou nos 45 minutos iniciais, deu certo com cruzamento de Marcelo Costa e gol de Rogério. A Ponte acordou com as mudanças de Guto e aproveitou a entrada de Rafael Costa, autor da jogada, para empatar com Cafu. O camisa 7 da Macaca pediu silêncio na arena. Que infelicidade! Os torcedores rivais fizeram o contrário e ajudaram Bruno Aguiar, revelado no Majestoso, mas identificado com o arquirrival Guarani, e Edigar Junio, em jogada de outro ex-bugrino (Fabinho), a matar a partida. Nem a confusão entre a torcida alvinegra e a polícia inflamou a partida, decidida no misto de acertos e erros. Melhor para um, ruim (mas nem tanto) para o outro.
Joinville comemora resultado fundamental para
continuar na briga pelo título
(Foto: José Carlos Fornér/JEC)
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O triunfo dá vantagem ao JEC na briga pelo título, inédito para os dois que o disputam. O Joinville saltou para 69 pontos, números de destaque principalmente pela sequência impressionante de vitórias (agora, sete consecutivas, em oito rodadas invicto). O embalo, aumentado neste sábado por Rogério, Bruno Aguiar e Edigar Junio, aumenta a confiança dos catarinenses, que encaram Boa Esporte na terça-feira (fora), recebem o Luverdense no outro sábado e fecham a campanha em 2014 contra o Oeste, no interior de São Paulo.
À Ponte, resta superar a perda da liderança pela primeira vez nas últimas nove rodadas. Outro ponto é o fim da invencibilidade de 13 jogos (dez vitórias e três empates). As peças-chaves da Macaca tiveram uma tarde pouco inspirada e pouco perigo levaram ao gol de Ivan. Só Cafu, ao aproveitar um rebote de chute de Rafael Costa. Agora, resta vencer o América-RN na próxima terça-feira no Majestoso e torcer para o Joinville tropeçar contra o Boa, em Varginha. A equipe alvinegra ainda encara América-MG, em casa, e Náutico, fora.
Marcelo Costa levanta na área da Ponte: foi
assim que o Joinville construiu a vitória
(Foto: Renan Koerich)
O resumo perfeito do primeiro tempo apontaria jogadas eletrizantes de cara e um final truncado demais para times com resultados tão bons na temporada. No calor da torcida, o Joinville forçou a primeira defesa de Roberto logo a um minuto, no que a Ponte respondeu com Cajá e Alexandro. Aos poucos, o ímpeto caiu e muito por culpa dos jogadores, que priorizaram as faltas para conter o adversário à criatividade na arena. Edson Ratinho, por exemplo, deu entrada criminosa em Roni e só recebeu o amarelo, assim como Bruno Aguiar e Juninho. Pouco futebol e muito problema para quem está brigando por título.
Os dois voltaram ao segundo tempo para o tudo ou nada. Em especial o Joinville, por toda a necessidade de derrubar o rival no último confronto direto entre eles. A bola parada, que falhou nos 45 minutos iniciais, deu certo com cruzamento de Marcelo Costa e gol de Rogério. A Ponte acordou com as mudanças de Guto e aproveitou a entrada de Rafael Costa, autor da jogada, para empatar com Cafu. O camisa 7 da Macaca pediu silêncio na arena. Que infelicidade! Os torcedores rivais fizeram o contrário e ajudaram Bruno Aguiar, revelado no Majestoso, mas identificado com o arquirrival Guarani, e Edigar Junio, em jogada de outro ex-bugrino (Fabinho), a matar a partida. Nem a confusão entre a torcida alvinegra e a polícia inflamou a partida, decidida no misto de acertos e erros. Melhor para um, ruim (mas nem tanto) para o outro.
Torcida da Macaca participa da bonita festa
até a definição do placar: depois, só brigas
(Foto: Renan Koerich)
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