Líder abre o
placar no Orlando Scarpelli aproveitando vacilo adversário, mas recua
demais, ameaça pouco e sofre empate já nos acréscimos
A CRÔNICA
por
Renan Koerich
A vantagem, a vitória e os três pontos estavam nas mãos do Cruzeiro até
os 46 minutos do segundo tempo. Porém, a atuação do líder, que abriu o
placar com Marquinhos, dava a entender de que a vitória no Orlando
Scarpelli não era fundamental. Esteve recuado, encolhido e pronto para
sofrer o gol. O Figueirense não perdoou e, a dois minutos do fim, o
atacante Pablo colocou a bola no canto de Fábio. O empate por 1 a 1
neste sábado recompensou o empenho dos donos da casa e castigou a falta
dele dos visitantes.
Se o Figueira teve de correr atrás do empate, o Cruzeiro não precisou se esforçar tanto. A defesa alvinegra, em um erro infantil, permitiu um gol com origem em cobrança de lateral, ainda no primeiro tempo. O resultado garante um ponto aos catarinenses na luta contra o rebaixamento. Somam 36 pontos e estão em 13º lugar. Os mineiros, que têm 61, correm o risco de ter sua vantagem na liderança diminuir para cinco pontos, caso o São Paulo derrote o Goiás na segunda-feira.
Na 32ª rodada do Brasileirão, o Figueirense viajará até Pernambuco para encarar o Sport, na Ilha do Retiro. O Cruzeiro receberá o Botafogo, no Mineirão. As duas partidas serão no domingo, às 17h (de Brasília).
O jogo
A formação do Cruzeiro, com 4-2-3-1 e setores de campo bem próximos, deixou o espaço no gramado do Orlando Scarpelli um pouco mais curto. Os primeiros minutos tiveram vontade e intensidade, mas também muita pressa e pouca eficiência. As laterais do campo eram utilizadas como escape para o estilo de jogo do Figueira, que usa a velocidade como aliada.
Egídio e Ceará começaram sofrendo com as descidas de Mazola e Giovanni Augusto, mas depois controlaram. Bem marcados, Éverton Ribeiro, Ricardo Gourlart e Marcelo Moreno pouco produziam. Porém, havia um quarto jogador de ataque cruzeirense. Foi Marquinhos que aproveitou desatenção de Tiago Volpi, Marquinhos e Thiago Heleno e marcou.
As entradas de Léo Lisboa e Clayton, na segunda etapa, deram ao Figueirense um pouco mais de rotação de bola. Apesar disso, o time não conseguia penetrar no sistema defensivo adversário. Com a vantagem na mão, o Cruzeiro adotava uma postura mais recuada para buscar um contra-ataque fatal, afinal, também sentia dificuldades de criar. A estratégia era arriscada.
Com três atacantes, o Figueirense chegou a acertar o travessão de Fábio, aos 33 minutos. Foi um aviso não percebido por Marcelo Oliveira. O empate veio nos acréscimos. Pablo, que havia entrado no lugar de Marcão, tratou de encher o pé e punir a preguiça do Cruzeiro.
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Se o Figueira teve de correr atrás do empate, o Cruzeiro não precisou se esforçar tanto. A defesa alvinegra, em um erro infantil, permitiu um gol com origem em cobrança de lateral, ainda no primeiro tempo. O resultado garante um ponto aos catarinenses na luta contra o rebaixamento. Somam 36 pontos e estão em 13º lugar. Os mineiros, que têm 61, correm o risco de ter sua vantagem na liderança diminuir para cinco pontos, caso o São Paulo derrote o Goiás na segunda-feira.
Na 32ª rodada do Brasileirão, o Figueirense viajará até Pernambuco para encarar o Sport, na Ilha do Retiro. O Cruzeiro receberá o Botafogo, no Mineirão. As duas partidas serão no domingo, às 17h (de Brasília).
O jogo
A formação do Cruzeiro, com 4-2-3-1 e setores de campo bem próximos, deixou o espaço no gramado do Orlando Scarpelli um pouco mais curto. Os primeiros minutos tiveram vontade e intensidade, mas também muita pressa e pouca eficiência. As laterais do campo eram utilizadas como escape para o estilo de jogo do Figueira, que usa a velocidade como aliada.
Egídio e Ceará começaram sofrendo com as descidas de Mazola e Giovanni Augusto, mas depois controlaram. Bem marcados, Éverton Ribeiro, Ricardo Gourlart e Marcelo Moreno pouco produziam. Porém, havia um quarto jogador de ataque cruzeirense. Foi Marquinhos que aproveitou desatenção de Tiago Volpi, Marquinhos e Thiago Heleno e marcou.
As entradas de Léo Lisboa e Clayton, na segunda etapa, deram ao Figueirense um pouco mais de rotação de bola. Apesar disso, o time não conseguia penetrar no sistema defensivo adversário. Com a vantagem na mão, o Cruzeiro adotava uma postura mais recuada para buscar um contra-ataque fatal, afinal, também sentia dificuldades de criar. A estratégia era arriscada.
Com três atacantes, o Figueirense chegou a acertar o travessão de Fábio, aos 33 minutos. Foi um aviso não percebido por Marcelo Oliveira. O empate veio nos acréscimos. Pablo, que havia entrado no lugar de Marcão, tratou de encher o pé e punir a preguiça do Cruzeiro.
Cruzeiro jogou abaixo e permitiu empate do
Figueirense no final (Foto: Getty Images)
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