A CRÔNICA
por
Marcelo Hazan
O Palmeiras criou mais chances. O Botafogo foi mais efetivo - e assim
venceu por 2 a 0 o duelo na noite desta quarta-feira, em Presidente
Prudente, com gols do volante argentino Bolatti e do meia paraguaio
Zeballos. Com o resultado, o Verdão perdeu a chance de se entrar no G-4,
estacionando nos 12 pontos, e o time da Estrela Solitária se afasta da
zona do rebaixamento, com oito.
A vantagem no placar poderia ter sido maior, se a arbitragem não anulasse gol legal de Emerson Sheik no primeiro tempo. O Verdão não pode usar o cansaço pela maratona até chegar à cidade como desculpa, já que teve mais volume de jogo. Parou nas mãos do goleiro Renan e na eficiência dos cariocas, que souberam administrar a vantagem.
Mas nada vai repercutir mais nesse jogo do que a discussão entre Lúcio e Emerson Sheik. O botafoguense acusou o palmeirense de chamá-lo de "gay" - "coisa que eu não sou" - e questionou o caráter do zagueiro, que rebateu, dizendo que o ex-corintiano já foi envolvido "em notícias de contrabando", numa referência ao processo que ele respondeu por conta da aquisição de um carro de luxo importado dos Estados Unidos, em 2010.
Na próxima rodada, as duas equipes voltam a campo no domingo. O Palmeiras encara o Grêmio, às 16h, no Alfredo Jaconi, em Caxias do Sul, enquanto o Botafogo visita o Corinthians, na Arena Corinthians, no mesmo horário.
O jogo
O Palmeiras viveu maratona para chegar até Presidente Prudente, mas quem parecia cansado no primeiro tempo era o Botafogo. Com três atacantes, o Verdão teve maior posse de bola e chegou com mais perigo, com pelo menos quatro boas chances, mas parou no goleiro Renan e nos próprios erros na finalização. O Fogão, utilizando o mesmo esquema, teve cerca de dez minutos de domínio. Foi quando Emerson Sheik até balançou a rede, mas a arbitragem anulou de forma errada, marcando impedimento.
A segunda etapa começou praticamente da mesma que a primeira, com o Palmeiras tendo mais volume de jogo. O Botafogo, porém, foi mais eficiente. Abriu o placar com Bolatti, aos 15, e soube administrar o resultado depois. A situação do Verdão ficou ainda pior após a expulsão de Wesley, responsável pelas melhores chances do time. Coube ao Fogão jogar com tranquilidade, tocar a bola e sacramentar a vitória com Zeballos, aos 48, para a revolta dos palmeirenses, que vaiaram muito após o apito final.
A vantagem no placar poderia ter sido maior, se a arbitragem não anulasse gol legal de Emerson Sheik no primeiro tempo. O Verdão não pode usar o cansaço pela maratona até chegar à cidade como desculpa, já que teve mais volume de jogo. Parou nas mãos do goleiro Renan e na eficiência dos cariocas, que souberam administrar a vantagem.
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Mas nada vai repercutir mais nesse jogo do que a discussão entre Lúcio e Emerson Sheik. O botafoguense acusou o palmeirense de chamá-lo de "gay" - "coisa que eu não sou" - e questionou o caráter do zagueiro, que rebateu, dizendo que o ex-corintiano já foi envolvido "em notícias de contrabando", numa referência ao processo que ele respondeu por conta da aquisição de um carro de luxo importado dos Estados Unidos, em 2010.
Na próxima rodada, as duas equipes voltam a campo no domingo. O Palmeiras encara o Grêmio, às 16h, no Alfredo Jaconi, em Caxias do Sul, enquanto o Botafogo visita o Corinthians, na Arena Corinthians, no mesmo horário.
Felipe Menezes e Zeballos, em lance de
Palmeiras x Botafogo (Foto: Célio
Messias/Agência Estado)
O jogo
O Palmeiras viveu maratona para chegar até Presidente Prudente, mas quem parecia cansado no primeiro tempo era o Botafogo. Com três atacantes, o Verdão teve maior posse de bola e chegou com mais perigo, com pelo menos quatro boas chances, mas parou no goleiro Renan e nos próprios erros na finalização. O Fogão, utilizando o mesmo esquema, teve cerca de dez minutos de domínio. Foi quando Emerson Sheik até balançou a rede, mas a arbitragem anulou de forma errada, marcando impedimento.
A segunda etapa começou praticamente da mesma que a primeira, com o Palmeiras tendo mais volume de jogo. O Botafogo, porém, foi mais eficiente. Abriu o placar com Bolatti, aos 15, e soube administrar o resultado depois. A situação do Verdão ficou ainda pior após a expulsão de Wesley, responsável pelas melhores chances do time. Coube ao Fogão jogar com tranquilidade, tocar a bola e sacramentar a vitória com Zeballos, aos 48, para a revolta dos palmeirenses, que vaiaram muito após o apito final.
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