quarta-feira, 28 de maio de 2014

Para técnico Wagner Lopes, vitória tem a marca da “união” do Criciúma

Fator apontado pelo treinador em outros momentos não sai do vocabulário do comandante do Tigre para avaliar o triunfo sobre o Coritiba, o terceiro no Brasileirão


Por Criciúma, SC


Um corre pelo outro e juntos conquistam a vitória. Esta é a fórmula do Criciúma para a terceira vitória no Campeonato Brasileiro, a terceira por 1 a 0. Diante do Coritiba, o Tigre conseguiu superar o pouco tempo para preparação e arrancou o triunfo. Para o treinador do Carvoeiro, a união foi o principal ingrediente da equipe no jogo desta quarta-feira, para superar a dificuldade fora de campo e um Coxa que ameaçou o triunfo.

- A equipe não teve uma melhora por causa do Wagner Lopes, ele é apenas uma peça de toda a engrenagem. Todos são merecedores do resultado porque fizeram a sua parte. Todos estão se esforçando e têm méritos. Os jogadores se entregaram e estão assimilando o que pedimos. Hoje o vestiário é bom, tem união. É uma família aqui dentro, tenho certeza. Todos são importantes, dos mais simples funcionário, do mais modesto, até o presidente.

Veja a seguir a entrevista coletiva completa.

Wagner Lopes Criciúma  x Coritiba (Foto: Fernando Ribeiro/Criciúma EC)
Wagner Lopes exalta união do Tigre em 
nova vitória (Foto: Fernando Ribeiro/
Criciúma EC)

Vitória sobre o Coxa
- Foi um adversário dificílimo, sabíamos que seria um jogo muito complicado e que a primeira oportunidade que tivéssemos tínhamos que marcar. Na nossa estratégia era de procurar atacar mais, marcar pressão no campo adversário e não deixa-los jogar. Mas tivemos uma logística no meio de semana difícil (a volta do jogo contra o Atlético-MG). Vencer em casa é fundamental para se manter na Série A. independente dos erros que tivemos, apesar de vencer, ainda temos que trabalhar para compactar melhor o time, para não ter espaço entre setores. Quero ressaltar o espírito de luta, a vontade e o companheirismo dos jogadores. Tem que dar parabéns porque foi um jogo difícil. Eles tiveram chances de marcar também. Ressalto a hombridade dos atletas para vencer e confirmar o que vêm fazendo. São seis jogos (sob seu comando), tirando o do Maracanã (a goleada sofrida para  o Botafogo), são cinco sem tomar gols. Temos que valorizar isso, não tomar num campeonato como este fortalece o time num todo, que começa marcando no ataque, sabendo que tem que se doar. Tem que valorizar mais a equipe que conseguiu vitória em casa.  
 
Primeiro tempo x segundo tempo
- Cometemos muitos erros no primeiro tempo, se desfazendo da bola, errando passes. No intervalo contabilizamos quase 30 erros de passe no meio. Estávamos errando a virada de jogo, as ultrapassagens não eram bem sucedidos. Acho que no intervalo ajustamos e saímos com calma, não confundindo pressa com velocidade. Melhorou a triangulação e conseguimos mai escanteios e jogadas individuais.

Treinador goleador quando jogava- O Wagner Lopes era caneleiro (risos). São outros tempos, outras dificuldades. Deixo para vocês julgarem se eu faria ou não os gols nas chances que criamos.  

Finalizações
-
Temos treinando muito as finalizações. Mas por conta de viagens e jogos, o treinamento é descansar. Não posso exigir muito porque pode machucar o atleta. Gostaria de treinar este fundamento para fazer mais gols, mas com o calendário assim não tem como. Então mostramos os erros e os acertos e passamos confiança aos atletas.  

Silvinho Criciúma x Coritiba (Foto: Fernando Ribeiro/Criciúma EC)Silvinho foi substituído com dores musculares e vira dúvida (Foto: Fernando Ribeiro/Criciúma EC)
Placares apertados

- Gostaria ganhar de 4 a 0, fazer mais gols, e os jogadores também. Mas se em todas as partidas vencermos de  1 a 0 está excelente. O importante é a entrega, colocarem honra quando vestirem a camisa do clube. Gostaria que fizessem mais gols. Mas vencer um adversário direto em casa, mesmo que de 1 a  0, tem que valorizar. Melhor 1 a 0 que empatar em 0 a 0, o torcedor fica mais feliz com a vitória.  

Bruno Lopes suspenso, e Silvinho e Maylson dúvidas
- Temos ainda a apresentação (na tarde de quinta-feira) para ver como vai estar cada um. Tem o Maylson que embolou o músculo posterior (da coxa direita). Vão fazer exames de imagem e agora vou rever o jogo. Amanhã (quinta-feira), tem que ver a estratégia para o jogo contra o Santos. Mas primeiro tem o parecer do médico e depois traçamos a partida contra o Santos.

Ronaldo Alves
- Acho que ele foi bem, se esforçou. Chegou a ter câimbras no final da partida. Mas foi guerreiro e não titubeou nas jogadas. Ganhou praticamente todas pelo alto. Deu contra do recado e mostrou que estamos bem servidos de zagueiros.  
  
Fora do Z-4durante a Copa
- Eu me arrisco a dizer que serão dois meses de calmaria, vamos dizer assim, para trabalhar. Vamos ter um respiro longe da zona de rebaixamento, que incomoda e atrapalha o ambiente de qualquer clube. Mas é tempo de arregaçar as mangas e trabalhar. Temos que ter disposição para fazer dar certo.   
  
Heriberto Hülse
- É fantástico jogar em casa, não tem coisa melhor. A torcida não para. Quando ganha é uma coisa, e quando joga mal é outra. A torcida está de parabéns. Tem nos apoiado e os jogadores tem feito por merecer.


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