A CRÔNICA
por
GloboEsporte.com
Início sem vitórias, goleada sofrida, protestos da torcida. Cenas que
não fazem mais parte do atual cenário do Criciúma no Brasileirão. Nas
últimas quatro rodadas do Tigre, foram dois empates e duas vitórias, a
última delas na noite fria desta quarta-feira, no estádio Heriberto
Hülse, diante de um Coritiba que vive agonia na competição - é o único
clube que ainda não ganhou. O placar de 1 a 0 fez a alegria da maioria
dos 8.703 presentes, que viram Fábio Ferreira salvar uma bola em cima da
linha no primeiro tempo e subir mais alto que toda a defesa do Coxa no
segundo.
O Criciúma acumula sua sequência positiva - é o quarto jogo sem sofrer gol - e mostra eficiência com o técnico Wagner Lopes. Chega aos 11 pontos, afasta-se da zona de rebaixamento e se consolida como melhor catarinense, com 11 pontos. O Coxa apresenta padrão defensivo, ao melhor estilo Celso Roth, mas sem Alex parece desaprender como se ataca com qualidade. Tem quatro pontos e pode ficar com a lanterna caso o Figueirense vença o Flamengo nesta quinta.
Em comum, Criciúma e Coritiba ainda conservam camisas 10 clássicos em seus elencos. O Tigre teve o retorno de Paulo Baier, poupado na última rodada. O descanso, aliás, foi justamente o que tirou Alex da escalação do Coxa. Houve pouco brilhantismo no primeiro tempo, quando a estratégia defensiva adotada pelos paranaenses funcionou, com Jajá mais recuado, dando suporte a Zé Love. O goleiro Luiz foi exigido duas vezes, mesmo número de chegadas dos catarinenses, que aconteceram quase sempre em pequenos descuidos. Baier, com dificuldades, pouco contribuiu para que os 64% de posse de bola se transformassem em gols em uma etapa com nível técnico a desejar.
A volta do intervalo evidenciou uma vontade de vencer que ficou escondida no primeiro tempo. Em 10 minutos, foi uma chance para cada lado, em jogadas trabalhadas, o que também havia faltado no começo da partida. Tanta disposição garantiu o gol do Criciúma, marcado por Fábio Ferreira, após cobrança de escanteio de Paulo Baier, aos 12. O camisa 10 do Tigre foi outro que mudou de postura. Apareceu, deu assistência e soube ditar o ritmo do segundo tempo. Do outro lado, foram evidenciados os porquês de o Coritiba ser a única equipe sem vitória no Brasileirão. Sobra disposição, falta qualidade. Troca de passes foi artigo luxo após o gol sofrido no Coxa, que chegou nas bolas aéreas e chutes de longe. Quando não foram interceptados pela defesa, pararam no goleiro Luiz, com boas defesas.
Embalado, o Criciúma volta a jogar no Brasileirão às 18h30 de domingo, diante do Santos, em São Bernardo do Campo. O Coxa entra em campo no sábado, também às 18h30, contra o Goiás, no Durival Britto.
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O Criciúma acumula sua sequência positiva - é o quarto jogo sem sofrer gol - e mostra eficiência com o técnico Wagner Lopes. Chega aos 11 pontos, afasta-se da zona de rebaixamento e se consolida como melhor catarinense, com 11 pontos. O Coxa apresenta padrão defensivo, ao melhor estilo Celso Roth, mas sem Alex parece desaprender como se ataca com qualidade. Tem quatro pontos e pode ficar com a lanterna caso o Figueirense vença o Flamengo nesta quinta.
Em comum, Criciúma e Coritiba ainda conservam camisas 10 clássicos em seus elencos. O Tigre teve o retorno de Paulo Baier, poupado na última rodada. O descanso, aliás, foi justamente o que tirou Alex da escalação do Coxa. Houve pouco brilhantismo no primeiro tempo, quando a estratégia defensiva adotada pelos paranaenses funcionou, com Jajá mais recuado, dando suporte a Zé Love. O goleiro Luiz foi exigido duas vezes, mesmo número de chegadas dos catarinenses, que aconteceram quase sempre em pequenos descuidos. Baier, com dificuldades, pouco contribuiu para que os 64% de posse de bola se transformassem em gols em uma etapa com nível técnico a desejar.
A volta do intervalo evidenciou uma vontade de vencer que ficou escondida no primeiro tempo. Em 10 minutos, foi uma chance para cada lado, em jogadas trabalhadas, o que também havia faltado no começo da partida. Tanta disposição garantiu o gol do Criciúma, marcado por Fábio Ferreira, após cobrança de escanteio de Paulo Baier, aos 12. O camisa 10 do Tigre foi outro que mudou de postura. Apareceu, deu assistência e soube ditar o ritmo do segundo tempo. Do outro lado, foram evidenciados os porquês de o Coritiba ser a única equipe sem vitória no Brasileirão. Sobra disposição, falta qualidade. Troca de passes foi artigo luxo após o gol sofrido no Coxa, que chegou nas bolas aéreas e chutes de longe. Quando não foram interceptados pela defesa, pararam no goleiro Luiz, com boas defesas.
Embalado, o Criciúma volta a jogar no Brasileirão às 18h30 de domingo, diante do Santos, em São Bernardo do Campo. O Coxa entra em campo no sábado, também às 18h30, contra o Goiás, no Durival Britto.
Duelo não foi brilhante, mas mandantes
souberam ser eficientes (Foto: Fernando
Ribeiro/Futura Press)
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