A CRÔNICA
por
Leandro Canônico
Se a vaga na Libertadores já era um sonho distante para o Corinthians,
passou agora a ser missão impossível. E se a permanência do Vasco na
Primeira Divisão do Campeonato Brasileiro era algo complicado, ficou
ainda mais. Tudo por causa do sonolento empate por 0 a 0 entre as duas
equipes neste domingo, no Pacaembu, pela 35ª rodada da competição
nacional.
Os mais de 20 mil pagantes presentes ao Pacaembu (era o retorno do Timão ao estádio após cinco jogos de gancho) não tiveram motivo algum para deixar o local satisfeitos. Mas o torcedor do Corinthians, no caso, não tem muito com o que se preocupar. Já o do Vasco tem motivos de sobra para ficar com medo do rebaixamento.
A apatia da equipe carioca, de certa forma, explica a presença na zona do rebaixamento. A três jogos do fim do Brasileirão, o time cruzmaltino tem apenas 38 pontos, em 18º. O Corinthians, por sua vez, chegou aos 49 pontos, na nona colocação, e não consegue mais chegar ao G-4, porque Grêmio e Goiás venceram suas partidas. Muito pouco para quem investiu tanto no elenco - só o atacante Alexandre Pato custou R$ 40 milhões, e ainda é reserva.
Na próxima rodada, Corinthians e Vasco jogam no estádio do Maracanã. No sábado, às 19h30, o time cruzmaltino recebe o campeão Cruzeiro. E no domingo, às 17h, o Timão visita o Flamengo.
Nada demais - Parte 1
Sem muitas pretensões na competição, o Corinthians se apegou a três detalhes para ter alguma motivação na partida: o retorno ao estádio do Pacaembu, a vontade de presentear Tite, de saída, com uma boa atuação, e as remotas chances de alcançar uma vaga na Libertadores de 2014 (agora nulas).
Com uma única pretensão, o Vasco se agarrou única e exclusivamente à
esperança de permanecer na Série A na próxima temporada. Em situação
muito complicada na tabela de classificação do Campeonato Brasileiro, o
time de São Januário precisava da vitória para continuar sonhando com
seu objetivo.
Mas os primeiros 45 minutos de partida mostraram um Corinthians um pouco mais comprometido com suas pretensões do que o Vasco. Melhor em campo, o Timão dominou a maior parte do jogo e chegou com perigo em algumas raras oportunidades, principalmente com Renato Augusto e Sheik.
Acuado, o time carioca preferiu se defender. Ora por falta de espaço, ora por falta de opção técnica. Não foram raras as vezes em que o Vasco chegou ao ataque e os jogadores pareciam não saber o que fazer com a bola. De qualquer maneira, o empate sem gols permaneceu no placar apesar da superioridade corintiana.
Nada demais - Parte 2
O comportamento dos treinadores à beira do gramado evidenciava o que ocorria dentro de campo. Do lado do Timão, Tite gritava ao orientar seus atletas, como se tivesse tentando motivar à força cada um deles. No Vasco, a impaciência de Adilson Batista resumia a falta de objetividade do time carioca.
Se no primeiro tempo as chances de gol já não foram tão presentes no jogo, na etapa final elas quase não surgiam. Com o jogo concentrado no meio de campo, o Corinthians tentava fazer valer seu melhor toque de bola, e o Vasco, ainda recuado, esperava um espaço para tentar um contra-ataque milagroso.
O fato é que os dois times estavam apáticos em campo. Ruim para o Vasco, em especial, porque precisa deixar essa moleza de lado para continuar vivo na luta para permanecer na Primeira Divisão. No Corinthians, a apatia não altera quase nada. A não ser a vontade de Tite em terminar a temporada vendo o time jogar bem.
Os mais de 20 mil pagantes presentes ao Pacaembu (era o retorno do Timão ao estádio após cinco jogos de gancho) não tiveram motivo algum para deixar o local satisfeitos. Mas o torcedor do Corinthians, no caso, não tem muito com o que se preocupar. Já o do Vasco tem motivos de sobra para ficar com medo do rebaixamento.
A apatia da equipe carioca, de certa forma, explica a presença na zona do rebaixamento. A três jogos do fim do Brasileirão, o time cruzmaltino tem apenas 38 pontos, em 18º. O Corinthians, por sua vez, chegou aos 49 pontos, na nona colocação, e não consegue mais chegar ao G-4, porque Grêmio e Goiás venceram suas partidas. Muito pouco para quem investiu tanto no elenco - só o atacante Alexandre Pato custou R$ 40 milhões, e ainda é reserva.
Na próxima rodada, Corinthians e Vasco jogam no estádio do Maracanã. No sábado, às 19h30, o time cruzmaltino recebe o campeão Cruzeiro. E no domingo, às 17h, o Timão visita o Flamengo.
Romarinho e Abuda disputam a bola no primeiro tempo
do clássico (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)
Sem muitas pretensões na competição, o Corinthians se apegou a três detalhes para ter alguma motivação na partida: o retorno ao estádio do Pacaembu, a vontade de presentear Tite, de saída, com uma boa atuação, e as remotas chances de alcançar uma vaga na Libertadores de 2014 (agora nulas).
Torcedor exibe faixa de agradecimento a Tite
(Foto: Diego Ribeiro)
(Foto: Diego Ribeiro)
Mas os primeiros 45 minutos de partida mostraram um Corinthians um pouco mais comprometido com suas pretensões do que o Vasco. Melhor em campo, o Timão dominou a maior parte do jogo e chegou com perigo em algumas raras oportunidades, principalmente com Renato Augusto e Sheik.
Acuado, o time carioca preferiu se defender. Ora por falta de espaço, ora por falta de opção técnica. Não foram raras as vezes em que o Vasco chegou ao ataque e os jogadores pareciam não saber o que fazer com a bola. De qualquer maneira, o empate sem gols permaneceu no placar apesar da superioridade corintiana.
Observado por Guiñazu, Ralf domina a bola no meio
de campo (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)
O comportamento dos treinadores à beira do gramado evidenciava o que ocorria dentro de campo. Do lado do Timão, Tite gritava ao orientar seus atletas, como se tivesse tentando motivar à força cada um deles. No Vasco, a impaciência de Adilson Batista resumia a falta de objetividade do time carioca.
Se no primeiro tempo as chances de gol já não foram tão presentes no jogo, na etapa final elas quase não surgiam. Com o jogo concentrado no meio de campo, o Corinthians tentava fazer valer seu melhor toque de bola, e o Vasco, ainda recuado, esperava um espaço para tentar um contra-ataque milagroso.
O fato é que os dois times estavam apáticos em campo. Ruim para o Vasco, em especial, porque precisa deixar essa moleza de lado para continuar vivo na luta para permanecer na Primeira Divisão. No Corinthians, a apatia não altera quase nada. A não ser a vontade de Tite em terminar a temporada vendo o time jogar bem.
Marlone teve atuação discreta e foi substituído no segundo
tempo (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)
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