Depois de questionamentos sobre relação após substituição no primeiro jogo da final da Libertadores, técnico e jogador do Galo vivem clima de paz
- Tudo normal. Em harmonia, tudo perfeito - disse o camisa 10. E, depois da conquista do título inédito para o clube e também para técnico e jogador, a harmonia foi selada em cenas que lembraram a música "Chega de saudade", na qual Tom Jobim canta que "abraços e beijinhos, e carinhos sem ter fim. Que é pra acabar com esse negócio de você viver sem mim".
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Já na madrugada desta quinta-feira, Ronaldinho e Cuca encerraram a
noite vitoriosa com apertos de mão, largos sorrisos, uma descontraída
conversa, troca de olhares e um abraço apertado que acabou com o
treinador ao pé do ouvido do craque. Era uma conquista que chegava para
serenar ânimos e refletir na prática as palavras de Ronaldinho de que
estava em harmonia com Cuca. De bem com o treinador, foi a hora de
atacar os críticos.- Todo mundo dizia que eu estava acabado, que aqui era time de renegados. Falem agora! - desabafou Ronaldinho, logo depois da conquista, ainda no gramado do Mineirão.
Durante a partida, porém, cada um no seu canto - Cuca à beira do campo e Ronaldinho tentando apresentar um bom futebol. A dupla demonstrou nervosismo. De chuteiras brancas e a inseparável faixa nos cabelos, o camisa 10 entrou em campo pulando e batendo no peito. Reclamou depois de um choque com Nelson Benitez, questionou o árbitro e esteve longe de ter uma atuação de brilho.
Foi raro ver um sorriso de Ronaldinho antes e durante o jogo. Ao chegar ao Mineirão, como de praxe, o camisa 10 foi o último a descer do ônibus. Cercado por três seguranças, seguiu para o vestiário onde já estava Cuca.
Mesmo sem ter boa atuação, o craque foi mantido em campo até o fim da prorrogação. Mas, como seria o quinto batedor do Galo, nem mesmo chegou a cobrar seu pênalti, já que o time conquistara o título na vitória por 4 a 3, quando dois jogadores do Olimpia desperdiçaram suas cobranças.
Foi a senha para começar a festa. Cuca se jogou no gramado. Ronaldinho se enrolou numa bandeira do Atlético-MG. Quando se encontraram, trocaram carinhos. A harmonia exaltada pelo camisa 10 foi selada e vista com o título inédito.
Ronaldinho em momento solitário após a conquista (Foto: AFP)
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/atletico-mg/noticia/2013/07/harmonia-entre-r10-e-cuca-carinho-abracos-e-um-cheiro-ao-pe-do-ouvido.html
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