Treinos de saltos ornamentais e ginástica artística fazem parte da rotina das nadadoras, que disputam a final da rotina livre por equipes, nesta sexta
Qualquer semelhança entre ginastas e atletas de nado sincronizado não é
mera coincidência. No Mundial de esportes aquáticos de Barcelona, essa
semana, as nadadoras estão mostrando que, atualmente, a disputa aquática
vai muito além das coreografias bem representadas. Os países estão
investindo nas acrobacias dentro das piscinas, enquanto o público
incentiva mais piruetas das arquibancadas. Essa tendência tem feito a
comissão técnica do Brasil ficar de olho nas jovens colegas de Jade
Barbosa e Daniele Hypolito, além de intensificar os treinamentos de suas
atletas na ginástica e nos saltos ornamentais.
Sem muita tradição no esporte, o Brasil ainda não consegue disputar de
igual para igual com as principais equipes do nado sincronizado, como a
Rússia e os Estados Unidos. Ainda assim, o país constantemente consegue
chegar às finais das grandes competições. Um dos motivos para isso é a
alçada - termo usado para chamar esses saltos durante as apresentações.
Na última terça-feira, nas eliminatórias da rotina livre, uma grande
variedade de criativas acrobacias levantaram o público e ajudaram a
levar as brasileiras à disputa por medalha do Mundial de esportes aquáticos de Barcelona, que será realizada nesta sexta-feira.
- O nado hoje é um esporte acrobático. A ginástica ajuda muito nisso. Nós já tivemos uma geração de acrobatas muito boa. Foi uma geração que veio justamente da ginástica. Agora, temos novas acrobatas boas, mas que ainda podem melhorar mais ainda. A Tatiana (Prokoviskaya, técnica russa) costuma dizer que as alçadas do Brasil são tão boas quanto às das russas - contou a técnica Brasileira Maura Xavier.
As piruetas aquáticas exigem uma preparação cada vez mais intensa. As
principais acrobatas da seleção de nado sincronizado do Brasil costumam
ter aulas de saltos três vezes por semana e, às vezes, também fazem
treinamentos específicos de ginástica artística. Na cama elástica, elas
testam as acrobacias que depois vão ser apresentadas na piscina. Por
isso, nadadoras que já foram ginastas costumam levar vantagem.
- Sempre vale dar uma olhada no pessoal da ginástica. Sempre tem gente boa por lá. Nossa principal acrobata hoje, a Lorena, era ginasta - contou a treinadora.
A cada criativa e difícil acrobacia feita pelas nadadoras durante suas
apresentações costumam empolgar a torcida. Tanto, que nas rotinas
livres, os países têm apostado em coreografias recheadas em alçadas.
Este é o caso do Brasil. Em Barcelona, o país vem animando o público
espanhol com seus saltos. Na final da rotina livre por equipes do
Mundial, nesta sexta, a seleção espera conseguir um bom resultado com a
ajuda do complexo repertório de piruetas.
- Nós temos mais essa responsabilidade de não errar, mas as meninas que fazem a base por baixo também ajudam muito. Os treinos de saltos são muito importantes para isso (as alçadas). No início do ano, tivemos um treinamento mais intensivo com o técnico de saltos Cassius Duran - contou Lorena, uma das principais "acrobatas" da equipe - disse Lorena.
FONTE:
http://sportv.globo.com/site/eventos/mundial-de-esportes-aquaticos/noticia/2013/07/brasileiras-do-nado-incorporam-jade-e-cia-e-se-destacam-nas-acrobacias.html
Brasileiras animam a torcida com acrobacias criativas nas eliminatórias (Foto: Satiro Sodré / SS Press)
- O nado hoje é um esporte acrobático. A ginástica ajuda muito nisso. Nós já tivemos uma geração de acrobatas muito boa. Foi uma geração que veio justamente da ginástica. Agora, temos novas acrobatas boas, mas que ainda podem melhorar mais ainda. A Tatiana (Prokoviskaya, técnica russa) costuma dizer que as alçadas do Brasil são tão boas quanto às das russas - contou a técnica Brasileira Maura Xavier.
Brasil costuma fazer treinamentos de saltos ornamentais e ginástica (Foto: Satiro Sodré / SSPress)
- Sempre vale dar uma olhada no pessoal da ginástica. Sempre tem gente boa por lá. Nossa principal acrobata hoje, a Lorena, era ginasta - contou a treinadora.
Ginastas costumam ter mais facilidade nas alçadas do nado sincronizado (Foto: Satiro Sodré / SSPress)
- Nós temos mais essa responsabilidade de não errar, mas as meninas que fazem a base por baixo também ajudam muito. Os treinos de saltos são muito importantes para isso (as alçadas). No início do ano, tivemos um treinamento mais intensivo com o técnico de saltos Cassius Duran - contou Lorena, uma das principais "acrobatas" da equipe - disse Lorena.
FONTE:
http://sportv.globo.com/site/eventos/mundial-de-esportes-aquaticos/noticia/2013/07/brasileiras-do-nado-incorporam-jade-e-cia-e-se-destacam-nas-acrobacias.html
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